PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Incerteza paira sobre paradeiro do líder radical islamita na Nigéria
Lagos- Nigéria (PANA) -- O Exército nigeriano anunciou ter destruído a sede da seita islamita radical que está na origem da onda de violência no norte do país, mas se deseconhecia até quarta-feira o paradeiro do seu líder Mohammed Yusuf.
No entanto, a violência que estava circunscrita aos Estados de Bauchi, onde se desencadeou; Kano, Yobe e Borno terá agora afectado o Estado de Katsina, de maioria muçulmana, onde um recolher obrigatório nocturno foi imposto.
Pouco depois de o Presidente nigeriano Umaru Yar'Adua afirmar que os responsáveis de Defesa e Segurança receberam ordens para acabar com o Grupo, o Exército enviou seis veículos blindados ligeiros a partir do Estado vizinho de Jos, e lançou terça-feira à noite uma operação numa parte de Maiduguri, a capital do Estado de Borno.
Antes do lançamento desta operação, os habitantes de Ahead Maiguduri Railway Terminus Area (MRTA), a sede da seita "Boko Haram", foram evacuados para as casernas do Exército e da Polícia para garantir a sua segurança.
O jornal local "Guardian" informa que apenas num bairro, cerca de 650 pessoas, das quais várias mulheres e crianças, foram vistas a entrar nas casernas e na sede do Governo.
Tropas armadas bombardearam então este bairro, que alberga a casa do líder radical da seita.
Shehu Dauda, um jornalista residente em Maiduguri, indicou quarta-feira à PANA que o enclave da seita continuava a libertar uma fumaça espessa, mas que as outras partes da cidade estavam calmas.
"O Exército bombardeou o enclave para destruir e desalojar os líderes do grupo, mas, por enquanto, ninguém pode dizer se o líder da seita foi morto ou detido", indicou Dauda.
Embora nenhum número oficial tivesse sido dado pelas autoridades, a imprensa local informa que a violência fez pelo menos 150 mortos e causou a detenção de cerca de 200 membros da seita.
Os Talibans da Nigéria fazem sentir a sua presença há cinco anos, lançando frequentemente ataques contra as Esquadras da Polícia e instalações públicas.
No entanto, a violência que estava circunscrita aos Estados de Bauchi, onde se desencadeou; Kano, Yobe e Borno terá agora afectado o Estado de Katsina, de maioria muçulmana, onde um recolher obrigatório nocturno foi imposto.
Pouco depois de o Presidente nigeriano Umaru Yar'Adua afirmar que os responsáveis de Defesa e Segurança receberam ordens para acabar com o Grupo, o Exército enviou seis veículos blindados ligeiros a partir do Estado vizinho de Jos, e lançou terça-feira à noite uma operação numa parte de Maiduguri, a capital do Estado de Borno.
Antes do lançamento desta operação, os habitantes de Ahead Maiguduri Railway Terminus Area (MRTA), a sede da seita "Boko Haram", foram evacuados para as casernas do Exército e da Polícia para garantir a sua segurança.
O jornal local "Guardian" informa que apenas num bairro, cerca de 650 pessoas, das quais várias mulheres e crianças, foram vistas a entrar nas casernas e na sede do Governo.
Tropas armadas bombardearam então este bairro, que alberga a casa do líder radical da seita.
Shehu Dauda, um jornalista residente em Maiduguri, indicou quarta-feira à PANA que o enclave da seita continuava a libertar uma fumaça espessa, mas que as outras partes da cidade estavam calmas.
"O Exército bombardeou o enclave para destruir e desalojar os líderes do grupo, mas, por enquanto, ninguém pode dizer se o líder da seita foi morto ou detido", indicou Dauda.
Embora nenhum número oficial tivesse sido dado pelas autoridades, a imprensa local informa que a violência fez pelo menos 150 mortos e causou a detenção de cerca de 200 membros da seita.
Os Talibans da Nigéria fazem sentir a sua presença há cinco anos, lançando frequentemente ataques contra as Esquadras da Polícia e instalações públicas.