PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Imprensa nigeriana receia ataques nas vésperas de eleições gerais
Abidjan, Côte d'Ivoire (PANA) - O Comité para a Proteção de Jornalistas (CPJ), uma organização americana de defesa da liberdade imprensa sediada em Nova Iorque (Estados Unidos), alertou quarta-feira sobre o receio da imprensa nigeriana de ser alvo de ataques na aproximação das eleições gerais de 28 de março corrente e 11 de abril próximo no país.
O CPJ relata, apoiando-se em testemunhos recolhidos junto dos jornalistas e observadores, o medo de ataques por parte de grupos de simpatizantes partidários e a forte preocupação da imprensa sobre a capacidade das forças de segurança de garantir a sua proteção.
Segundo o presidente da Associação dos Editores Nigerianos, Femi Adesina, ninguém tem garantias de proteção, nem os eleitores nem os jornalistas.
Vários jornalistas foram agredidos durante a cobertura mediática de comícios, enquanto outros foram alvo de atentados à bomba.
O CPJ sublinha que o Sindicato dos Jornalistas da Nigéria (NUJ) ameaçou boicotar a cobertura mediática dos eventos no Estado de Rivers, e organizou, a 9 de março último, em Port Harcourt, uma manifestação pacífica de protesto exigindo das autoridades a garantia da proteção dos jornalistas.
O Centro Internacional da Imprensa sediado em Lagos revela ter documentado, entre novembro de 2014 e fevereiro de 2015, pelo menos 32 casos de ataque contra a imprensa, dos quais 24 casos imputados às as forças de segurança e a militantes partidários.
"A Polícia e as outras agências de segurança continuam a ser os principais autores de ataques contra os jornalistas e os representantes da imprensa, particularmente na perspetiva das futuras eleições. O facto de que a Polícia e as outras agências de segurança sejam culpadas é singularmente alarmente", indica o Centro Internacional da Imprensa.
-0- PANA BAL/MAR/IZ 25março2015
O CPJ relata, apoiando-se em testemunhos recolhidos junto dos jornalistas e observadores, o medo de ataques por parte de grupos de simpatizantes partidários e a forte preocupação da imprensa sobre a capacidade das forças de segurança de garantir a sua proteção.
Segundo o presidente da Associação dos Editores Nigerianos, Femi Adesina, ninguém tem garantias de proteção, nem os eleitores nem os jornalistas.
Vários jornalistas foram agredidos durante a cobertura mediática de comícios, enquanto outros foram alvo de atentados à bomba.
O CPJ sublinha que o Sindicato dos Jornalistas da Nigéria (NUJ) ameaçou boicotar a cobertura mediática dos eventos no Estado de Rivers, e organizou, a 9 de março último, em Port Harcourt, uma manifestação pacífica de protesto exigindo das autoridades a garantia da proteção dos jornalistas.
O Centro Internacional da Imprensa sediado em Lagos revela ter documentado, entre novembro de 2014 e fevereiro de 2015, pelo menos 32 casos de ataque contra a imprensa, dos quais 24 casos imputados às as forças de segurança e a militantes partidários.
"A Polícia e as outras agências de segurança continuam a ser os principais autores de ataques contra os jornalistas e os representantes da imprensa, particularmente na perspetiva das futuras eleições. O facto de que a Polícia e as outras agências de segurança sejam culpadas é singularmente alarmente", indica o Centro Internacional da Imprensa.
-0- PANA BAL/MAR/IZ 25março2015