PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Imprensa líbia condena interdição de minaretes na Suíça
Tripoli- Líbia (PANA) -- A imprensa líbia denunciou vivamente o resultado do último referendo popular na Suíça a favor da proibição da construção de minaretes, qualificando-o "de declaração de hostilidade contra o Islão e os muçulmanos".
O jornal Al-Chams interroga-se se os países muçulmanos retirarão o seu reconhecimento à Suiça e apresenta igualmente opiniões e posições de vários imames, eruditos e prelados bem como as de alguns responsáveis e ministros europeus face a esta decisão.
O Al-Chams retomou igualmente trechos de jornais ocidentais que condenaram esta medida e qualificaram-na de "vergonha" para a Suíça, o país que alberga as sedes de várias instituições das Nações Unidas, incluindo a dos direitos humanos.
Citando o diário britânico "The Guardian", o mesmo jornal indica que a decisão de interdição da construção de minaretes para as mesquitas representa na realidade "uma marca de infâmia para a Suíça e uma fonte de preocupação para toda a Europa".
O Al-Chams divulgou igualmente as declarações do presidente do Conselho Pontifical para os Migrantes no Vaticano, Mário Sílvio, nas quais ele afirma que "a interdição da construção de minaretes na Suíça é um golpe duro contra a liberdade de fé".
Por seu turno, o jornal Oyia, num artigo titulado "Decisão racista e hostil contra Islão", sentencia que a Suíça colocou-se assim do lado da extrema direita ao votar a interdição dos minaretes, uma decisão que "constitui uma segregação com base religiosa contra os muçulmanos e viola a liberdade de praticar ritos religiosos neste país".
Citando a Amnistia Internacional, o Oyia indica ainda que "o referendo organizado pela Suíça viola o artigo relativo à interdição da tomada de medidas racistas por motivos religiosos contidos em diversos princípios dos direitos humanos", sublinhando que esta decisão representa um choque para a comunidade internacional.
Por sua vez, o Qurayna afirma que "a Suíça contaminou a extrema direita na Dinamarca" onde o Partido Popular Dinamarquês anunciou segunda-feira a apresentação duma proposta ao Parlamento que reclama pela interdição de minaretes no país à semelhança do que aconteceu na Suíça.
O Qurayna indica que a Dinamarca, onde os muçulmanos representam quatro porcento da população, não possui até ao presente uma mesquita e que os muçulmanos praticam os seus ritos religiosos em centros reservados à oração, em casas ou entrepostos.
Ele sublinha que a muncipalidade de Copenhaga, a capital da Dinamarca, adoptou a decisão de construir a primeira mesquita no país que foi objecto duma feroz oposição do Partido Popular Dinamarquês.
Sob o título "Suíça racista impede muçulmanos de construir minaretes para as mesquitas", o Al-Zahf Al-Akhdar considera que "esta decisão tomada a 29 de Novembro de 2009 revela o racismo deste país através da interdição feita aos muçulmanos de construir minaretes".
O mesmo jornal defende que a Suíça iniciou um trabalho preliminar numa campanha antirreligiosa que tem por tema o racismo, afixando cartazes em que aparece uma mulher coberta de véu diante da bandeira suíça furada por minaretes sob a forma de mísseis".
O jornal Al-Chams interroga-se se os países muçulmanos retirarão o seu reconhecimento à Suiça e apresenta igualmente opiniões e posições de vários imames, eruditos e prelados bem como as de alguns responsáveis e ministros europeus face a esta decisão.
O Al-Chams retomou igualmente trechos de jornais ocidentais que condenaram esta medida e qualificaram-na de "vergonha" para a Suíça, o país que alberga as sedes de várias instituições das Nações Unidas, incluindo a dos direitos humanos.
Citando o diário britânico "The Guardian", o mesmo jornal indica que a decisão de interdição da construção de minaretes para as mesquitas representa na realidade "uma marca de infâmia para a Suíça e uma fonte de preocupação para toda a Europa".
O Al-Chams divulgou igualmente as declarações do presidente do Conselho Pontifical para os Migrantes no Vaticano, Mário Sílvio, nas quais ele afirma que "a interdição da construção de minaretes na Suíça é um golpe duro contra a liberdade de fé".
Por seu turno, o jornal Oyia, num artigo titulado "Decisão racista e hostil contra Islão", sentencia que a Suíça colocou-se assim do lado da extrema direita ao votar a interdição dos minaretes, uma decisão que "constitui uma segregação com base religiosa contra os muçulmanos e viola a liberdade de praticar ritos religiosos neste país".
Citando a Amnistia Internacional, o Oyia indica ainda que "o referendo organizado pela Suíça viola o artigo relativo à interdição da tomada de medidas racistas por motivos religiosos contidos em diversos princípios dos direitos humanos", sublinhando que esta decisão representa um choque para a comunidade internacional.
Por sua vez, o Qurayna afirma que "a Suíça contaminou a extrema direita na Dinamarca" onde o Partido Popular Dinamarquês anunciou segunda-feira a apresentação duma proposta ao Parlamento que reclama pela interdição de minaretes no país à semelhança do que aconteceu na Suíça.
O Qurayna indica que a Dinamarca, onde os muçulmanos representam quatro porcento da população, não possui até ao presente uma mesquita e que os muçulmanos praticam os seus ritos religiosos em centros reservados à oração, em casas ou entrepostos.
Ele sublinha que a muncipalidade de Copenhaga, a capital da Dinamarca, adoptou a decisão de construir a primeira mesquita no país que foi objecto duma feroz oposição do Partido Popular Dinamarquês.
Sob o título "Suíça racista impede muçulmanos de construir minaretes para as mesquitas", o Al-Zahf Al-Akhdar considera que "esta decisão tomada a 29 de Novembro de 2009 revela o racismo deste país através da interdição feita aos muçulmanos de construir minaretes".
O mesmo jornal defende que a Suíça iniciou um trabalho preliminar numa campanha antirreligiosa que tem por tema o racismo, afixando cartazes em que aparece uma mulher coberta de véu diante da bandeira suíça furada por minaretes sob a forma de mísseis".