PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Imprensa egípcia critica posição de Governo sobre Gaza
Cairo- Egipto (PANA) -- Enquanto Israel continua a bombordear a Faixa de Gaza e ameaça invadir este enclave mediterrânico pobre, a imprensa egípcia fustigou a incapacidade da diplomacia do país em pôr termo a este massacre.
Face à guerra levada a cabo por Israel em Gaza a fim de neutralizar o Hamas (um dos movimentos radicais palestinos), que se tornou num tema controverso no país, os diplomatas egípcios parecem desarmados.
Nael Shama, cronista no "The Daily News Egypt", escreve que para os dirigentes egípcios "há sempre alguém a acusar a fim de justificar a inépcia da política estrangeira nacional".
"O prolongamento da crise libanesa de 2006 a 2008 foi atribuída à Síria, a decisão do Congresso Americano em 2007 de cancelar a ajuda de 200 milhões de dólares americanos a favor da população de Gaza foi imputada ao influente lobby judeu e o fracasso das discussões para a reconciliação interpalestina é hoje atribuído ao Irão", sustentou.
Mais de 400 Palestinos foram mortos pelos bombardeamentos do Exército israelita em Gaza e milhares ficaram feridos, dos quais várias crianças, o suficiente para que a oposição sair à rua para protestar contra os ataques, do qual o Egipto foi "informado mas que fechou os olhos".
Os Irmãos Muçulmanos, forte movimento da oposição, foi o catalizador das manifestações da rua nas quais tomaram parte milhares de Egípcios para protestar contra o bombordeamento e reclamar por uma resposta do Governo egípcio.
Apesar da revolta generalizada face à inacção do Cairo para encurtar esta guerra, os diplomatas mostram-se provocadores justificando não terem sido informados atempadamente desta intervenção e que já condenaram a campanha guerreira levada a cabo por Israel.
"Os argumentos de Mubarak ou de Abdoul Gheit segundo as quais o Egipto não pode aceitar ocultar o seu apoio à causa palestina, correspondem às declarações repetidas de George Bush que defende que a invasão do Iraque é politica e legalmente justificável", sublinhou Shama.
Os Egípcios estão revoltados pelo statu quo adoptado em matéria de política estrangeira e querem que o Governo reaja a fim de resolver a situação antes que ela se transforme num conflito regional.
Face à guerra levada a cabo por Israel em Gaza a fim de neutralizar o Hamas (um dos movimentos radicais palestinos), que se tornou num tema controverso no país, os diplomatas egípcios parecem desarmados.
Nael Shama, cronista no "The Daily News Egypt", escreve que para os dirigentes egípcios "há sempre alguém a acusar a fim de justificar a inépcia da política estrangeira nacional".
"O prolongamento da crise libanesa de 2006 a 2008 foi atribuída à Síria, a decisão do Congresso Americano em 2007 de cancelar a ajuda de 200 milhões de dólares americanos a favor da população de Gaza foi imputada ao influente lobby judeu e o fracasso das discussões para a reconciliação interpalestina é hoje atribuído ao Irão", sustentou.
Mais de 400 Palestinos foram mortos pelos bombardeamentos do Exército israelita em Gaza e milhares ficaram feridos, dos quais várias crianças, o suficiente para que a oposição sair à rua para protestar contra os ataques, do qual o Egipto foi "informado mas que fechou os olhos".
Os Irmãos Muçulmanos, forte movimento da oposição, foi o catalizador das manifestações da rua nas quais tomaram parte milhares de Egípcios para protestar contra o bombordeamento e reclamar por uma resposta do Governo egípcio.
Apesar da revolta generalizada face à inacção do Cairo para encurtar esta guerra, os diplomatas mostram-se provocadores justificando não terem sido informados atempadamente desta intervenção e que já condenaram a campanha guerreira levada a cabo por Israel.
"Os argumentos de Mubarak ou de Abdoul Gheit segundo as quais o Egipto não pode aceitar ocultar o seu apoio à causa palestina, correspondem às declarações repetidas de George Bush que defende que a invasão do Iraque é politica e legalmente justificável", sublinhou Shama.
Os Egípcios estão revoltados pelo statu quo adoptado em matéria de política estrangeira e querem que o Governo reaja a fim de resolver a situação antes que ela se transforme num conflito regional.