PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Imprensa congolesa lamenta número elevado de vítimas das explosões de Brazzaville
Brazzaville, Congo (PANA) – Os jornais congoleses publicados esta semana lamentaram o balanço muito elevado das explosões surgidas domingo passado no paiol de armas do Campo Blindado de Mpila, no nordeste de Brazzaville, a capital do país.
"Fala-se em mais de 200 mortos, mas é evidente que estamos abaixo da realidade, e mais de um milhar de feridos alguns dos quais ainda entre a vida e a morte, para além dos mais de cinco mil sem-abrigos e as centenas de casas e outros imóveis destruídos e, nalguns casos, totalmente arrasados do mapa da cidade", escreve o semanário católico "La Semaine".
No seu balanço de uma manhã dominical de explosões mortíferas em Brazzaville, o La Semaine sublinha que "nunca se viu uma tal coisa de que a memória dos Congoleses registe".
"Mesmo nos piores momentos dos nossos conflitos sangrentos, nunca se viu munições militares duma tal capacidade de destruição maciça", acrescenta este jornal que considera que "a responsabilidade política por um tal drama não poderá ignorar as questões legítimas colocadas pelos Congoleses".
Para o diário pró-governamental "Les Dépêches" de Brazzaville, a capital congolesa lembrar-se-á, durante muito tempo, "deste dia apocalíptico, deste domingo negro, com esta pressa de ver deslocalizades estes quartéis rodeados por habitantes (civis)".
O semanário independente da oposição "Manager Horizon" recomenda, por sua vez, que "a tomada de medidas a curto prazo se impõe obrigatoriamente, pois é só no Congo que vemos paióis de armas no centro da cidade".
"É preciso agir com rapidez para que este género de incidentes infelizes não se reproduza nem enlute famílias inteiras", acrescenta o jornal.
O semanário "Le Patriote", próximo do poder, também partilha das mesmas preocupações, sentenciando que "o drama era previsível, com um campo blindado em pleno centro da cidade".
-0- PANA MB/JSG/CJB/IZ 07mar2012
"Fala-se em mais de 200 mortos, mas é evidente que estamos abaixo da realidade, e mais de um milhar de feridos alguns dos quais ainda entre a vida e a morte, para além dos mais de cinco mil sem-abrigos e as centenas de casas e outros imóveis destruídos e, nalguns casos, totalmente arrasados do mapa da cidade", escreve o semanário católico "La Semaine".
No seu balanço de uma manhã dominical de explosões mortíferas em Brazzaville, o La Semaine sublinha que "nunca se viu uma tal coisa de que a memória dos Congoleses registe".
"Mesmo nos piores momentos dos nossos conflitos sangrentos, nunca se viu munições militares duma tal capacidade de destruição maciça", acrescenta este jornal que considera que "a responsabilidade política por um tal drama não poderá ignorar as questões legítimas colocadas pelos Congoleses".
Para o diário pró-governamental "Les Dépêches" de Brazzaville, a capital congolesa lembrar-se-á, durante muito tempo, "deste dia apocalíptico, deste domingo negro, com esta pressa de ver deslocalizades estes quartéis rodeados por habitantes (civis)".
O semanário independente da oposição "Manager Horizon" recomenda, por sua vez, que "a tomada de medidas a curto prazo se impõe obrigatoriamente, pois é só no Congo que vemos paióis de armas no centro da cidade".
"É preciso agir com rapidez para que este género de incidentes infelizes não se reproduza nem enlute famílias inteiras", acrescenta o jornal.
O semanário "Le Patriote", próximo do poder, também partilha das mesmas preocupações, sentenciando que "o drama era previsível, com um campo blindado em pleno centro da cidade".
-0- PANA MB/JSG/CJB/IZ 07mar2012