PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Imprensa burkinabe chamado ao profissionalismo no Burkina Faso
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) - O Conselho Superior da Comunicação (CSC) apelou aos órgãos mediáticos burkinabes para manterem o nível de profissionalismo num contexto de transição na sequência da crise que destituiu, em finais de outubro último, o então regime do Presidente Blaise Compaoré.
"O Conselho Superior da Comunicação exortou a imprensa a manter o nível de profissionalismo para contribuir para uma transição democrática apaziguada", indicou a presidente desta instituição, Nathalie Somé, numa declaração transmitida à PANA.
O Burkina Faso, país saheliano de 17 milhões de habitantes, registou uma insurreição popular em finais de outubro último, na sequência da qual o então Presidente da República, Blaise Compaoré, se demitiu após 27 anos de liderança, deixando o lugar a um regime de transição.
Segundo a autoridade reguladora da imprensa, "a maioria dos órgãos de comunicação demonstram objetividade na análise da informação neste período sensível da vida nacional".
No entanto, o Conselho Superior da Comunicação deplora a persistência de algumas derivas.
"Elas (as derivas) dizem respeito a informações sempre infundadas e a alusões às pertenças étnicas e religiosas desfavoráveis à consolidação da paz e da coesão social", deplorou Somé.
Acrescentou, por outro lado, que a liberdade de imprensa no Burkina Faso é uma conquista preciosa que é preciso usar, com precaução, precisando que "a sua sobrevivência exige com certeza o estrito respeito pelas regras de ética e de deontologia".
Atualmente, são registadas 139 empresas de radiodifussão sonora, 20 empresas de televisão e 30 jornais no Burkina Faso, segundo o último relatório do CSC.
O país figura entre "os melhores alunos" em matéria de liberdade de imprensa na última classificação da organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF).
-0- PANA NDT/TBM/SOC/FK/DD 27dez2014
"O Conselho Superior da Comunicação exortou a imprensa a manter o nível de profissionalismo para contribuir para uma transição democrática apaziguada", indicou a presidente desta instituição, Nathalie Somé, numa declaração transmitida à PANA.
O Burkina Faso, país saheliano de 17 milhões de habitantes, registou uma insurreição popular em finais de outubro último, na sequência da qual o então Presidente da República, Blaise Compaoré, se demitiu após 27 anos de liderança, deixando o lugar a um regime de transição.
Segundo a autoridade reguladora da imprensa, "a maioria dos órgãos de comunicação demonstram objetividade na análise da informação neste período sensível da vida nacional".
No entanto, o Conselho Superior da Comunicação deplora a persistência de algumas derivas.
"Elas (as derivas) dizem respeito a informações sempre infundadas e a alusões às pertenças étnicas e religiosas desfavoráveis à consolidação da paz e da coesão social", deplorou Somé.
Acrescentou, por outro lado, que a liberdade de imprensa no Burkina Faso é uma conquista preciosa que é preciso usar, com precaução, precisando que "a sua sobrevivência exige com certeza o estrito respeito pelas regras de ética e de deontologia".
Atualmente, são registadas 139 empresas de radiodifussão sonora, 20 empresas de televisão e 30 jornais no Burkina Faso, segundo o último relatório do CSC.
O país figura entre "os melhores alunos" em matéria de liberdade de imprensa na última classificação da organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF).
-0- PANA NDT/TBM/SOC/FK/DD 27dez2014