PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Impasse político priva Quénia de organização de CHAN 2018
Nairobi, Quénia (PANA) - A Federação Queniana de Futebol considera que o impasse político atual no país é a principal razão da retirada do Quénia pela Confederação Africana de Futebol (CAF) da organização do Campeonato Africano das Nações de futebol (CHAN) que deveria acolher em 2018.
A delegação queniana que estava em Accra (Gana) a 23 de setembro corrente, não conseguiu convencer o Gabinete Executivo da CAF de continuar a confiar no Quénia.
"A CAF não podia correr o risco com a crise política no Quénia. É por esta razão que foi anulado o CHAN 2018", declarou o presidente da Federação Queniana de Futebol, Nick Mwendawa.
O impasse político no Quénia nasceu da decisão do Tribunal Supremo de anular os resultados das eleições presidenciais de 8 de agosto último que deram num primeiro tempo ao Presidente cessante, Uhuru Kenyatta, a vitória com 54 porcento dos votos contra 44 porcento do seu opositor, Raila Odinga.
Além deste impasse político, a CAF culpou igualmente o Quénia da lentidão nos trabalhos de renovação dos estádios, enquanto o torneio está previsto para janeiro próximo.
Dos quatro estádios previstos, um só, o Centro Desportivo Internacional Moi Nairobi, com capacidade para 60 mil lugares, se conformou com as normas requeridas durante a visita dos inspetores da CAF.
É pela segunda vez que o Quénia perde a oportunidade de acolher um evento da CAF.
Em 1996, o país já foi privado da organização do Campeonato Africano das Nações por falta de engajamento por parte do Governo, tendo então a competição sido transferida para a África do Sul.
-0- PANA DJ/MA/MTA/JSG/IBA/MAR/DD 28set2017
A delegação queniana que estava em Accra (Gana) a 23 de setembro corrente, não conseguiu convencer o Gabinete Executivo da CAF de continuar a confiar no Quénia.
"A CAF não podia correr o risco com a crise política no Quénia. É por esta razão que foi anulado o CHAN 2018", declarou o presidente da Federação Queniana de Futebol, Nick Mwendawa.
O impasse político no Quénia nasceu da decisão do Tribunal Supremo de anular os resultados das eleições presidenciais de 8 de agosto último que deram num primeiro tempo ao Presidente cessante, Uhuru Kenyatta, a vitória com 54 porcento dos votos contra 44 porcento do seu opositor, Raila Odinga.
Além deste impasse político, a CAF culpou igualmente o Quénia da lentidão nos trabalhos de renovação dos estádios, enquanto o torneio está previsto para janeiro próximo.
Dos quatro estádios previstos, um só, o Centro Desportivo Internacional Moi Nairobi, com capacidade para 60 mil lugares, se conformou com as normas requeridas durante a visita dos inspetores da CAF.
É pela segunda vez que o Quénia perde a oportunidade de acolher um evento da CAF.
Em 1996, o país já foi privado da organização do Campeonato Africano das Nações por falta de engajamento por parte do Governo, tendo então a competição sido transferida para a África do Sul.
-0- PANA DJ/MA/MTA/JSG/IBA/MAR/DD 28set2017