PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Imobiliárias instadas a explorar melhor nova realidade em Angola
Luanda, Angola (PANA) - Angola convidou os agentes económicos a aproveitar melhor as potencialidades da nova realidade imobiliária no país, que já dispõe de uma estrutura de gestão de mercados regulamentados e custódia de valores mobiliários "em pleno funcionamento".
Este desafio foi lançado pela secretária de Estado angolana das Finanças, Valentina Filipe, que realçou o facto de Angola já dispor de um ambiente refutatório e de supervisão adequado à mobilização de poupanças, através de organismos de investimento coletivo.
Discursando terça-feira no encerramento da Conferência Nacional sobre os Modelos de Financiamento do Urbanismo e Habitação, a governante disse ser necessário que os agentes económicos tenham por base os fluxos financeiros originados no setor imobiliário.
Entre estes fluxos, destacou aqueles que se destinam ao financiamento de parcerias público-privadas de construção e exploração de infraestruturas.
“O tradicional financiamento do Estado e da banca não consegue sustentar, nem é adequado que o faça, o desenvolvimento de um plano de urbanismo e habitação sendo, por isso, necessária a adoção de formas alternativas de financiamento. Uma delas é a mobilização de poupanças, através do mercado de capitais”, argumentou.
Segundo Valentina Filipe, o Plano Nacional do Urbanismo e Habitação pode garantir a sustentabilidade da dívida pública, ao minimizar-se o esforço financeiro do Estado, quer em dotações orçamentais, quer em garantias prestadas, e contribuir para um sistema bancário robusto, sistémico com origem no mercado imobiliário.
Ela falou das consequências nefastas de "bolhas especulativas" do setor imobiliário sobre o setor bancário, bem como o seu impacto nas recentes crises da dívida pública de alguns Estados, com ênfase para os europeus, por forma a serem acauteladas no país.
Na sua óptica, o plano de urbanismo e habitação, lançado em 2008, constituiu uma prioridade estratégica do Executivo, no sentido de assegurar condições dignas de habitação para as famílias angolanas.
Os trabalhos da conferência foram orientados pela ministra do Urbanismo e Habitação, Branca do Espírito Santo, e incidiram na reflexão sobre o financiamento de projetos urbanos e habitacionais, os desafios e oportunidades de investimento nos projetos, entre outros.
O papel do Estado, do setor privado e dos diferentes segmentos do sistema financeiro, banca e mercado de valores mobiliários, no quadro do financiamento do Programa Nacional do Urbanismo e Habitação, estiveram no centro das atenções.
A conferência destinou-se aos intervenientes no mercado imobiliário, nomeadamente sociedades gestoras de organismos de investimento coletivo, outros investidores institucionais, bancos, promotores imobiliários, empresas de construção e obras públicas, entre outras entidades.
-0- PANA IZ ANGOP/IZ 22fev2017
Este desafio foi lançado pela secretária de Estado angolana das Finanças, Valentina Filipe, que realçou o facto de Angola já dispor de um ambiente refutatório e de supervisão adequado à mobilização de poupanças, através de organismos de investimento coletivo.
Discursando terça-feira no encerramento da Conferência Nacional sobre os Modelos de Financiamento do Urbanismo e Habitação, a governante disse ser necessário que os agentes económicos tenham por base os fluxos financeiros originados no setor imobiliário.
Entre estes fluxos, destacou aqueles que se destinam ao financiamento de parcerias público-privadas de construção e exploração de infraestruturas.
“O tradicional financiamento do Estado e da banca não consegue sustentar, nem é adequado que o faça, o desenvolvimento de um plano de urbanismo e habitação sendo, por isso, necessária a adoção de formas alternativas de financiamento. Uma delas é a mobilização de poupanças, através do mercado de capitais”, argumentou.
Segundo Valentina Filipe, o Plano Nacional do Urbanismo e Habitação pode garantir a sustentabilidade da dívida pública, ao minimizar-se o esforço financeiro do Estado, quer em dotações orçamentais, quer em garantias prestadas, e contribuir para um sistema bancário robusto, sistémico com origem no mercado imobiliário.
Ela falou das consequências nefastas de "bolhas especulativas" do setor imobiliário sobre o setor bancário, bem como o seu impacto nas recentes crises da dívida pública de alguns Estados, com ênfase para os europeus, por forma a serem acauteladas no país.
Na sua óptica, o plano de urbanismo e habitação, lançado em 2008, constituiu uma prioridade estratégica do Executivo, no sentido de assegurar condições dignas de habitação para as famílias angolanas.
Os trabalhos da conferência foram orientados pela ministra do Urbanismo e Habitação, Branca do Espírito Santo, e incidiram na reflexão sobre o financiamento de projetos urbanos e habitacionais, os desafios e oportunidades de investimento nos projetos, entre outros.
O papel do Estado, do setor privado e dos diferentes segmentos do sistema financeiro, banca e mercado de valores mobiliários, no quadro do financiamento do Programa Nacional do Urbanismo e Habitação, estiveram no centro das atenções.
A conferência destinou-se aos intervenientes no mercado imobiliário, nomeadamente sociedades gestoras de organismos de investimento coletivo, outros investidores institucionais, bancos, promotores imobiliários, empresas de construção e obras públicas, entre outras entidades.
-0- PANA IZ ANGOP/IZ 22fev2017