PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Imigrantes estão bem integrados em Cabo Verde, diz inquérito
Praia, Cabo Verde (PANA) – Os 17 mil e 807 imigrantes recenseados em Cabo Verde estão “bem integrados” na sociedade cabo-verdiana, revelam os resultados do Inquérito Multiobjectivo Contínuo (IMC), sobre o fenómeno das migrações, realizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Ao proceder à divulgação dos resultados terça-feira, na capital cabo-verdiana, Praia, o presidente do INE, António Duarte, apontou como exemplo a taxa de desemprego entre os imigrantes que é de apenas 6,8 porcento, um nível muito inferior à média nacional que chega aos 16,4 porcento.
Para António Duarte um outro dado demonstrativo de que os imigrantes, que representam 3,5 porcento da população cabo-verdiana (estimada em cerca de 512 mil habitantes), estão “bem integrados” no país, é que 18 porcento dos estrangeiros que vivem em Cabo Verde possuem ensino médio ou superior.
Outro dado que, segundo o INE, atesta a qualidade de vida dos estrangeiros que escolheram Cabo Verde para viver é o facto de cerca de 92 porcento viverem em alojamentos com acesso a eletricidade e dois terços terem água canalizada em casa.
Em relação ao tipo de alojamento e regime de ocupação, 52,5 porcento vivem em alojamentos classificados como moradias independentes e 47 porcento em apartamentos.
Os dados apontam que 52,3 porcento dos imigrantes vivem em agregados constituídos por três a cinco pessoas, e 17,1 porcento vivem em agregados constituídos por seis ou mais pessoas, 12,2 porcento vivem sozinhos e cerca de 18 porcento vivem em agregados constituídos por duas pessoas.
A maioria reside nos concelhos da Praia (40,8%), São Vicente (15,3%) e Boa Vista (10,9%). Santa Catarina de Santiago também possui um número considerável de imigrantes, mas em percentagem menor aos outros municípios apontados.
Os estrangeiros que vivem e trabalham em Cabo Verde possuem entre 25 e 44 anos, sendo que esta percentagem corresponde a 70,1 porcento de homens e 58,8 porcento de mulheres.
A maioria dos imigrantes (42,9%) trabalha em empresas privadas, sendo que 26,3 porcento no comércio e 14 porcento na construção. No entanto, mais de metade (52,3 porcento) não possui qualquer vínculo laboral e 20 porcento possui contrato a prazo. Desses, 17 porcento são quadros efetivos.
O estudo mostra ainda que 88 porcento dos estrangeiros que vivem em Cabo Verde trabalham de forma permanente e sete porcento a tempo parcial.
A maioria nasceu na Guiné-Bissau (22,3%) e São Tomé e Príncipe (20,9%). Seguem-se por ordem de importância os que nasceram em Angola (13,1%), Senegal (9,9%) e Portugal (9,6%).
Os Chineses representam cerca de quataro porcento da população migrante e os que nasceram nos Estados Unidos 4,1 porcento.
A percentagem dos originários de outros países varia entre menos de um porcento e 1,5 porcento e, quanto à nacionalidade, a maioria tem estatuto de estrangeiro (51,2), enquanto
cerca de 27 porcento possui nacionalidade cabo-verdiana e 22,3 porcento dupla nacionalidade.
O estudo sobre migração, que decorreu de outubro a dezembro de 2013, teve como objetivo analisar as caraterísticas sociodemográficas desta população-alvo.
Trata-se do primeiro levantamento sobre o fenómeno migratório em Cabo Verde, mas o Instituto Nacional de Estatística pensa produzir, em parceria com a Direção de Migração e Fronteira, uma publicação trimestral.
"As únicas informações que tínhamos para caracterizar o fenómeno migratório eram obtidas através do Censo Demográfico, que é realizado de 10 em 10 anos”, esclarece a fonte do INE, sublinhando que, por isso, havia “uma carência enorme de informação sobre este fenómeno”.
-0- PANA CS/IZ 30abril2014
Ao proceder à divulgação dos resultados terça-feira, na capital cabo-verdiana, Praia, o presidente do INE, António Duarte, apontou como exemplo a taxa de desemprego entre os imigrantes que é de apenas 6,8 porcento, um nível muito inferior à média nacional que chega aos 16,4 porcento.
Para António Duarte um outro dado demonstrativo de que os imigrantes, que representam 3,5 porcento da população cabo-verdiana (estimada em cerca de 512 mil habitantes), estão “bem integrados” no país, é que 18 porcento dos estrangeiros que vivem em Cabo Verde possuem ensino médio ou superior.
Outro dado que, segundo o INE, atesta a qualidade de vida dos estrangeiros que escolheram Cabo Verde para viver é o facto de cerca de 92 porcento viverem em alojamentos com acesso a eletricidade e dois terços terem água canalizada em casa.
Em relação ao tipo de alojamento e regime de ocupação, 52,5 porcento vivem em alojamentos classificados como moradias independentes e 47 porcento em apartamentos.
Os dados apontam que 52,3 porcento dos imigrantes vivem em agregados constituídos por três a cinco pessoas, e 17,1 porcento vivem em agregados constituídos por seis ou mais pessoas, 12,2 porcento vivem sozinhos e cerca de 18 porcento vivem em agregados constituídos por duas pessoas.
A maioria reside nos concelhos da Praia (40,8%), São Vicente (15,3%) e Boa Vista (10,9%). Santa Catarina de Santiago também possui um número considerável de imigrantes, mas em percentagem menor aos outros municípios apontados.
Os estrangeiros que vivem e trabalham em Cabo Verde possuem entre 25 e 44 anos, sendo que esta percentagem corresponde a 70,1 porcento de homens e 58,8 porcento de mulheres.
A maioria dos imigrantes (42,9%) trabalha em empresas privadas, sendo que 26,3 porcento no comércio e 14 porcento na construção. No entanto, mais de metade (52,3 porcento) não possui qualquer vínculo laboral e 20 porcento possui contrato a prazo. Desses, 17 porcento são quadros efetivos.
O estudo mostra ainda que 88 porcento dos estrangeiros que vivem em Cabo Verde trabalham de forma permanente e sete porcento a tempo parcial.
A maioria nasceu na Guiné-Bissau (22,3%) e São Tomé e Príncipe (20,9%). Seguem-se por ordem de importância os que nasceram em Angola (13,1%), Senegal (9,9%) e Portugal (9,6%).
Os Chineses representam cerca de quataro porcento da população migrante e os que nasceram nos Estados Unidos 4,1 porcento.
A percentagem dos originários de outros países varia entre menos de um porcento e 1,5 porcento e, quanto à nacionalidade, a maioria tem estatuto de estrangeiro (51,2), enquanto
cerca de 27 porcento possui nacionalidade cabo-verdiana e 22,3 porcento dupla nacionalidade.
O estudo sobre migração, que decorreu de outubro a dezembro de 2013, teve como objetivo analisar as caraterísticas sociodemográficas desta população-alvo.
Trata-se do primeiro levantamento sobre o fenómeno migratório em Cabo Verde, mas o Instituto Nacional de Estatística pensa produzir, em parceria com a Direção de Migração e Fronteira, uma publicação trimestral.
"As únicas informações que tínhamos para caracterizar o fenómeno migratório eram obtidas através do Censo Demográfico, que é realizado de 10 em 10 anos”, esclarece a fonte do INE, sublinhando que, por isso, havia “uma carência enorme de informação sobre este fenómeno”.
-0- PANA CS/IZ 30abril2014