PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Imigrantes enviam cerca de 9,1 milhões de euros a Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - As remessas dos imigrantes cabo-verdianos registaram no passado mês de maio um aumento de 33,7 porcento, atingindo um total de 1 bilião e 54 milhões de escudos cabo-verdianos (cerca de 9,1 milhões de euros), soube a PANA, sexta-feira, na Praia junto do Banco de Cabo Verde (BCV).
De acordo com os dados divulgados pelo BCV, as remessas dos imigrantes cabo-verdianos da Zona Euro, sobretudo os provenientes de Portugal e França, continuam a aumentar, apesar da crise internacional.
No entanto, relativamente aos Estados Unidos da América (EUA), as remessas deste país que alberga uma das maiores comunidades de imigrantes cabo-verdianos no estrangeiro continuam a decrescer.
Em janeiro deste ano, os imigrantes cabo-verdianos enviaram para o seu país 922,3 milhões de escudos (8,3 milhões de euros) em fevereiro o valor caiu para 906,3 milhões de escudos (cerca de 8,2 milhões de euros), mas em março voltou a aumentar, atingindo 959,7 milhões de escudos (8,7 milhões de euros).
Em abril registou-se uma ligeira redução das remessas que atingiram nesse mês 941,2 milhões de escudos (8,5 milhões de euros) e no mês de maio ultrapassaram mil milhões de escudos (1.054 milhão de euros).
As maiores fatias do bolo vieram de Portugal e de França com 397,7 (3,6 milhões de euros) e 221,3 milhões de escudos (2,01 milhões de euros), respetivamente. Logo a seguir, figuram os 103,4 milhões de escudos (940 mil euros) provenientes dos EUA e igual montante dos Países Baixos.
A Cabo Verde chegaram também remessas da Itália (53,3 milhões de escudos), Suíça ( 32,5 milhões de escudos), Reino Unido (31,7milhões de escudos) e Alemanha (13,9 milhões de escudos).
Com menor expressão, aparecem as remessas provenientes de países como a Espanha (22,6 milhões de escudos), Luxemburgo (22,9 milhões de escudos), Angola (2,0 milhões de escudos) e outros (25,8 milhões de escudos).
As remessas dos imigrantes para Cabo Verde atingiram 144 milhões de dólares americanos em 2010, cerca de 1 milhão menos do que em 2009, segundo o livro "Migração e Remessas 2011", cuja segunda edição foi lançada em fevereiro passado pelo Banco Mundial.
Em relação a Cabo Verde, o livro indica que o fluxo de dinheiro dos Cabo-verdianos que vivem no exterior para o arquipélago representa 9% do Produto Interno Bruto (PIB).
Composto por 10 ilhas, o arquipélago de Cabo Verde tem uma população de 491.875 habitantes e estima-se que o número de Cabo-verdianos em outros países seja bem maior ao dos habitantes no país de origem.
Os imigrantes cumprem uma importante função para a economia nacional através das transferências de dinheiro, mas especialistas observam que, apesar da importância destas remessas, a ligação dos Cabo-verdianos com a sua pátria extrapola a ajuda material.
A emigração é um fato tão caraterístico do país que é comum chamar a comunidade na diáspora de 11ª ilha de Cabo Verde.
-0- PANA CS/TON 24jun2011
De acordo com os dados divulgados pelo BCV, as remessas dos imigrantes cabo-verdianos da Zona Euro, sobretudo os provenientes de Portugal e França, continuam a aumentar, apesar da crise internacional.
No entanto, relativamente aos Estados Unidos da América (EUA), as remessas deste país que alberga uma das maiores comunidades de imigrantes cabo-verdianos no estrangeiro continuam a decrescer.
Em janeiro deste ano, os imigrantes cabo-verdianos enviaram para o seu país 922,3 milhões de escudos (8,3 milhões de euros) em fevereiro o valor caiu para 906,3 milhões de escudos (cerca de 8,2 milhões de euros), mas em março voltou a aumentar, atingindo 959,7 milhões de escudos (8,7 milhões de euros).
Em abril registou-se uma ligeira redução das remessas que atingiram nesse mês 941,2 milhões de escudos (8,5 milhões de euros) e no mês de maio ultrapassaram mil milhões de escudos (1.054 milhão de euros).
As maiores fatias do bolo vieram de Portugal e de França com 397,7 (3,6 milhões de euros) e 221,3 milhões de escudos (2,01 milhões de euros), respetivamente. Logo a seguir, figuram os 103,4 milhões de escudos (940 mil euros) provenientes dos EUA e igual montante dos Países Baixos.
A Cabo Verde chegaram também remessas da Itália (53,3 milhões de escudos), Suíça ( 32,5 milhões de escudos), Reino Unido (31,7milhões de escudos) e Alemanha (13,9 milhões de escudos).
Com menor expressão, aparecem as remessas provenientes de países como a Espanha (22,6 milhões de escudos), Luxemburgo (22,9 milhões de escudos), Angola (2,0 milhões de escudos) e outros (25,8 milhões de escudos).
As remessas dos imigrantes para Cabo Verde atingiram 144 milhões de dólares americanos em 2010, cerca de 1 milhão menos do que em 2009, segundo o livro "Migração e Remessas 2011", cuja segunda edição foi lançada em fevereiro passado pelo Banco Mundial.
Em relação a Cabo Verde, o livro indica que o fluxo de dinheiro dos Cabo-verdianos que vivem no exterior para o arquipélago representa 9% do Produto Interno Bruto (PIB).
Composto por 10 ilhas, o arquipélago de Cabo Verde tem uma população de 491.875 habitantes e estima-se que o número de Cabo-verdianos em outros países seja bem maior ao dos habitantes no país de origem.
Os imigrantes cumprem uma importante função para a economia nacional através das transferências de dinheiro, mas especialistas observam que, apesar da importância destas remessas, a ligação dos Cabo-verdianos com a sua pátria extrapola a ajuda material.
A emigração é um fato tão caraterístico do país que é comum chamar a comunidade na diáspora de 11ª ilha de Cabo Verde.
-0- PANA CS/TON 24jun2011