PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Imigrantes enviam cerca de 36 milhões de euros para Cabo Verde
Praia- Cabo Verde (PANA) -- O volume das remessas enviadas ao país por imigrantes cabo-verdianos em diferentes partes do mundo registou um ligeiro aumento nos primeiros cinco meses do ano em curso, atingindo 3,962 biliões de escudos (cerca de 36 milhões de euros), soube a PANA sábado na Praia de fonte oficial.
Esta cifra contraria as previsões que apontavam para uma diminuição do montante das transferências dos imigrantes devido à actual crise económica e financeira internacional.
Dados revelados pelos Departamento de Estatísticas do Banco de Cabo Verde, citados pelo suplemento económico do jornal “A Semana”, indicam que os dados registados entre Janeiro e Maio de 2009 (cerca de 36 milhões de euros) é superior aos 3,748 biliões de escudos (cerca de 34 milhões euros) enviados em igual período do ano passado.
Dum modo geral, no período em referência registou-se um crescimento das remessas enviadas a partir de Europa, continente responsável por cerca de 75 por cento do dinheiro que os Cabo-verdianos no estrangeiro enviam ao seu país de origem.
A única excepção no continente europeu regista-se em relação à Holanda, de onde chegaram nos primeiros cinco meses deste ano um total de 378,92 milhões de escudos (cerca de 3,5 milhões de euros), contra 402,35 milhões (cerca de 3,66 milhões de euros) enviados no mesmo período do ano passado.
Nos Estados Unidos da América, outro grande centro da imigração cabo- verdiana, o volume das remessas está dependente das oscilações do dólar no mercado internacional, ao contrário da Europa uma vez que o escudo cabo-verdiano tem uma paridade fixa com o euro.
Segundo o BCV, nos primeiros cinco meses deste ano os Cabo-verdianos residentes nos Estados Unidos canalizaram ao país 643,58 milhões de escudos (cerca de 5,85 milhões de euros) contra os 543,36 milhões de escudos (cerca de 5 milhões de euros) no mesmo período de 2008.
No ano passado, as remessas dos imigrantes cabo-verdianos registaram um aumento na ordem de 2,6 por cento, ao totalizar 10,4 biliões de escudos (cerca de 94,5 milhões de euros), o que representou um crescimento de 265,3 milhões de escudos (cerca 2,4 milhões de euros) em relação a 2007 - 10,1 milhões de escudos (92,1 milhões de euros).
A existência de milhares de cabo-verdianos espalhados pelo mundo - no total superior ao número de residentes no arquipélago - deixa bem claro o papel que as poupanças enviadas por ele assumem no desenvolvimento do país.
Segundo estimativas, cerca de 518 mil Cabo-verdianos vivem no exterior, enquanto que a população residente em Cabo Verde era de cerca de 491 mil pessoas em 2007.
A maioria destes imigrantes vive nos Estados Unidos, na Europa, com destaque para Portugal, Holanda, França, Luxemburgo, Espanha e Itália, bem como em África, sobretudo no Senegal e em Angola.
Esta cifra contraria as previsões que apontavam para uma diminuição do montante das transferências dos imigrantes devido à actual crise económica e financeira internacional.
Dados revelados pelos Departamento de Estatísticas do Banco de Cabo Verde, citados pelo suplemento económico do jornal “A Semana”, indicam que os dados registados entre Janeiro e Maio de 2009 (cerca de 36 milhões de euros) é superior aos 3,748 biliões de escudos (cerca de 34 milhões euros) enviados em igual período do ano passado.
Dum modo geral, no período em referência registou-se um crescimento das remessas enviadas a partir de Europa, continente responsável por cerca de 75 por cento do dinheiro que os Cabo-verdianos no estrangeiro enviam ao seu país de origem.
A única excepção no continente europeu regista-se em relação à Holanda, de onde chegaram nos primeiros cinco meses deste ano um total de 378,92 milhões de escudos (cerca de 3,5 milhões de euros), contra 402,35 milhões (cerca de 3,66 milhões de euros) enviados no mesmo período do ano passado.
Nos Estados Unidos da América, outro grande centro da imigração cabo- verdiana, o volume das remessas está dependente das oscilações do dólar no mercado internacional, ao contrário da Europa uma vez que o escudo cabo-verdiano tem uma paridade fixa com o euro.
Segundo o BCV, nos primeiros cinco meses deste ano os Cabo-verdianos residentes nos Estados Unidos canalizaram ao país 643,58 milhões de escudos (cerca de 5,85 milhões de euros) contra os 543,36 milhões de escudos (cerca de 5 milhões de euros) no mesmo período de 2008.
No ano passado, as remessas dos imigrantes cabo-verdianos registaram um aumento na ordem de 2,6 por cento, ao totalizar 10,4 biliões de escudos (cerca de 94,5 milhões de euros), o que representou um crescimento de 265,3 milhões de escudos (cerca 2,4 milhões de euros) em relação a 2007 - 10,1 milhões de escudos (92,1 milhões de euros).
A existência de milhares de cabo-verdianos espalhados pelo mundo - no total superior ao número de residentes no arquipélago - deixa bem claro o papel que as poupanças enviadas por ele assumem no desenvolvimento do país.
Segundo estimativas, cerca de 518 mil Cabo-verdianos vivem no exterior, enquanto que a população residente em Cabo Verde era de cerca de 491 mil pessoas em 2007.
A maioria destes imigrantes vive nos Estados Unidos, na Europa, com destaque para Portugal, Holanda, França, Luxemburgo, Espanha e Itália, bem como em África, sobretudo no Senegal e em Angola.