Ilhas Maurícias realçam história de escravatura ao mundo
Port-Louis, ilhas Maurícias (PANA) - O vice-chanceler da Universidade das Maurícias (UOM), Sanjeev Sobhee, disse terça-feira que "é necessário destacar a história da escravatura junto da população maurícia e na cena internacional.
Intervindo no Museu Intercontinental da Escravatura (ISM, sigla em inglês) em Port-Louis, Sobhee considerou "importante" honrar os antepassados escravizados e reconhecer a sua maior contribuição para lançar as bases para o crescimento socioeconómico da ilha.
Lançou nessa ocasião um projeto-piloto a fim de preparar um inventário de materiais sobre o tráfico de escravos, a escravatura, outras formas de trabalho afins no sudoeste do Oceano Índico.
Do seu lado, o presidente do ISM, Jean Maxy Simonet, salientou que o objetivo da referida instituição é embarcar num projeto mais ambicioso de uma base de dados sobre o comércio de escravos e a escravatura.
Afirmou que a intenção do ISM é promover o inquérito, salientando ao mesmo tempo que o projeto de inventário da Rede Escravatura em África (SLAFNET, sigla em inglês) desenvolveu competências preciosas "que serão úteis no futuro."
Num documento, o Serviço de Informação do Governo (GIS) afirma que o projeto-piloto emana da Rede Escravatura em África (SLAFNET) iniciada por Marie-Pierre Ballarin e financiado pela Comissão Europeia.
A rede organizada por países consiste em inventários de materiais, bem como exemplares de documentos de arquivos, fotografias de sítios históricos, publicações, mapas e dados orais.
-0- PANA NA/JSG/DIM/DD 24agosto2022