PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Igreja Católica preocupada com tensão social no Benin
Cotonou- Benin (PANA) -- O novo arcebispo de Cotonou, Monsenhor Antoine Ganyé, disse, numa carta pastoral publicada segunda- feira em Cotonou, estar muito preocupado com a tensão social no Benin.
Na carta transmitida à PANA, o prelado deplora que há alguns anos o Benin tenha se tornado palco de alguns fenómenos inquietantes: desaparecimento de altos funcionários do Estado, assassinato de quadros cujos supostos autores nunca foram inquietados, nem julgados, e mais recentemente o desaparecimento de Pierre Urbain Dangnivo, quadro do Ministério das Finanças.
"Face a tal situação, a nossa responsabilidade de pastor não poderá ficar indiferente e insensível diante das preocupações e dos sofrimentos do povo beninense", declara o arcebispo.
Adianta que a sua mensagem não visa acusar ninguém, muito menos condenar, determinar as falhas do Governo ou nas outras forças políticas, mas exortar todos para uma tomada de consciência acrescida da gravidade do que se passa.
Embora os desaparecimentos nunca elucidados de crianças, de jovens e de adultos não datem de hoje, é deplorável, sublinha o arcebispo, que tal prática se torne finalmente "banal e fatal" no Benin.
"A pessoa humana é sem preço e a sua vida, qualquer que seja, merece proteção", afirmou o prelado, que insta cada cidadão a assumir a sua responsabilidade com honestidade sob a proteção do Direito, para que ninguém se sinta em insegurança como parece tornar-se atualmente realidade.
A Igreja deplora as violências e as ameaças verbais proferidas por diversos responsáveis políticos que podem inquietar e deixar a via aberta a todas as suposições e a todos os perigos.
"Como a responsabilidade do Estado é assugurar a proteção dos cidadãos para que ninguém atente contra a sua vida qualquer que seja o motivo", o Governo é instado a pôr à contribuição todas as suas competências e recursos para encontrar as vítimas de cada rapto e as restituir à sociedade.
Na carta transmitida à PANA, o prelado deplora que há alguns anos o Benin tenha se tornado palco de alguns fenómenos inquietantes: desaparecimento de altos funcionários do Estado, assassinato de quadros cujos supostos autores nunca foram inquietados, nem julgados, e mais recentemente o desaparecimento de Pierre Urbain Dangnivo, quadro do Ministério das Finanças.
"Face a tal situação, a nossa responsabilidade de pastor não poderá ficar indiferente e insensível diante das preocupações e dos sofrimentos do povo beninense", declara o arcebispo.
Adianta que a sua mensagem não visa acusar ninguém, muito menos condenar, determinar as falhas do Governo ou nas outras forças políticas, mas exortar todos para uma tomada de consciência acrescida da gravidade do que se passa.
Embora os desaparecimentos nunca elucidados de crianças, de jovens e de adultos não datem de hoje, é deplorável, sublinha o arcebispo, que tal prática se torne finalmente "banal e fatal" no Benin.
"A pessoa humana é sem preço e a sua vida, qualquer que seja, merece proteção", afirmou o prelado, que insta cada cidadão a assumir a sua responsabilidade com honestidade sob a proteção do Direito, para que ninguém se sinta em insegurança como parece tornar-se atualmente realidade.
A Igreja deplora as violências e as ameaças verbais proferidas por diversos responsáveis políticos que podem inquietar e deixar a via aberta a todas as suposições e a todos os perigos.
"Como a responsabilidade do Estado é assugurar a proteção dos cidadãos para que ninguém atente contra a sua vida qualquer que seja o motivo", o Governo é instado a pôr à contribuição todas as suas competências e recursos para encontrar as vítimas de cada rapto e as restituir à sociedade.