PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Igreja Católica insurge-se contra declarações de Presidente Wade
Dakar- Senegal (PANA) -- O líder da Igreja Católica do Senegal, o cardeal Théodore Adrien Sarr, considerou, na sua mensagem de votos à nação para o ano novo quarta-feira à noite, "escandaloso e inadmissível" as declarações "ofensivas" proferidas pelo chefe de Estado, Abdoulaye Wade, segunda-feira durante uma reunião com professores.
"Nas igrejas, reza-se Jesus que não é Deus.
Todo o mundo sabe, mas ninguém nunca diz nada", declarou o Presidente Wade ao defender um projecto controverso de construção dum monumento dedicado ao Renascimento Africano.
A declaração suscitou imediatamente a cólera da comunidade cristã, que representa cerca de dois por cento da população senegalesa, que decidiu reagir quarta-feira à noite.
Diante de numerosos fiéis de todas as confissões, o cardeal Adrien Sarr revelou que a Igreja foi muito "afectada" pela declaração do Presidente Wade.
Contudo, ele indicou que não é surpreendente que ele e os fiéis cristãos, bem como a igreja universal estejam magoados quando fiéis são aniquilados e afectados e que tais verdades da Igreja "ou da nossa fé cristã" são ridiculizadas pela mais alta autoridade do país.
"É escandaloso e inadmissível que a divinidade de Jesus e a nossa fé sejam ridiculizadas pelo chefe de Estado senegalês.
Não podemos aceitá-lo, desejamos que o Cristo que é de mesma natureza que o Pai e que cremos, seja respeitado", frisou o cardeal Adrien Sarr antes de instar os fiéis cristãos à calma após "estas declarações que podem magoar toda comunidade".
Ele exortou os Cristãos a defender a laicidade institucional do Senegal, a respeitar a crença de todos os Senegaleses e a viver na estima mútua e na convicção.
Endereçando os seus votos à nação, o chefe da Igreja Católica do Senegal rezou pela reconciliação e pela paz em 2010.
"Nas igrejas, reza-se Jesus que não é Deus.
Todo o mundo sabe, mas ninguém nunca diz nada", declarou o Presidente Wade ao defender um projecto controverso de construção dum monumento dedicado ao Renascimento Africano.
A declaração suscitou imediatamente a cólera da comunidade cristã, que representa cerca de dois por cento da população senegalesa, que decidiu reagir quarta-feira à noite.
Diante de numerosos fiéis de todas as confissões, o cardeal Adrien Sarr revelou que a Igreja foi muito "afectada" pela declaração do Presidente Wade.
Contudo, ele indicou que não é surpreendente que ele e os fiéis cristãos, bem como a igreja universal estejam magoados quando fiéis são aniquilados e afectados e que tais verdades da Igreja "ou da nossa fé cristã" são ridiculizadas pela mais alta autoridade do país.
"É escandaloso e inadmissível que a divinidade de Jesus e a nossa fé sejam ridiculizadas pelo chefe de Estado senegalês.
Não podemos aceitá-lo, desejamos que o Cristo que é de mesma natureza que o Pai e que cremos, seja respeitado", frisou o cardeal Adrien Sarr antes de instar os fiéis cristãos à calma após "estas declarações que podem magoar toda comunidade".
Ele exortou os Cristãos a defender a laicidade institucional do Senegal, a respeitar a crença de todos os Senegaleses e a viver na estima mútua e na convicção.
Endereçando os seus votos à nação, o chefe da Igreja Católica do Senegal rezou pela reconciliação e pela paz em 2010.