PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Idosos representam somente 6% da população de Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) – Os Idosos em Cabo Verde representam somente seis porcento da população residente no arquipélago estimada em 512 mil e 96 habitantes, segundo os resultados do Inquérito Condições de Vida dos Agregados Familiares 2013, apresentados quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE).
Este inquérito, realizado no último trimestre de 2013, confirmou que a população cabo-verdiana continua jovem, com cerca de 50 porcento de indivíduos com menos de 25 anos, sendo que 28 porcento tem menos de 15 anos.
Segundo os resultados do inquério, alinhados com a projeção demográfica no período 2010-2030, a população do arquipélago, maioritariamente feminina (50,2%), está distribuída por 127 mil e 330 agregados familiares, que tendem a aumentar a um ritmo (2,4% entre 2012-2013) superior ao aumento da população (1,2% entre 2012-2013).
Isso contribui para uma ligeira diminuição do número médio de pessoas por agregado familiar que se fixou em 4,0 pessoas em 2013.
No entanto, no meio rural as famílias continuam mais numerosas com uma média de 4,4 pessoas contra 3,8 no meio urbano.
O presidente do INE, António Duarte, indicou que o estudo, designado abreviadamente IMC 2013, é muito importante por proporcionar fardos relevantes para a tomada de decisões a vários níveis, tendo em conta que permitiu a recolha de um manancial de informações.
Estas informações possibilitam o cálculo de vários indicadores socioeconómicos, demográficos e de condições de vida que refletem a situação do país, em 2013, e a evolução desses resultados ao longo do tempo.
“Conseguimos apresentar dados sobre saneamento, educação onde foi constatado aumento da taxa de alfabetização em todos os níveis, no país, e particularmente nas mulheres com um aumento de 2.0%. No setor da água, os níveis mantiveram-se, mas foi constatada uma ligeira diminuição na utilização do gás, em 1,0 percentual, e aumento em 1,0 porcento da utilização da lenha”, disse.
No que diz respeito à fonte de energia utilizada para cozinhar, os resultados do inquérito demonstram que a utilização do gás regista uma diminuição, passando de 77 porcento em 2012 para 71 porcento em 2013.
A diminuição da utilização do gás em todos os meios de residência tem como consequência o aumento do uso da lenha para cozinhar, que passa de 60 porcento para 63 porcento no meio rural.
Apesar deste resultado, o inquérito constatou que, dos bens de equipamento que garantem melhor conforto, o fogão é o mais comum no seio das famílias cabo-verdianas, com 95 porcento a possuir pelo menos um fogão a gás, indicador expressivo mesmo no meio rural (92%) onde se constatou o uso mais frequente da lenha em detrimento do gás.
Relativamente aos indicadores das tecnologias de informação e comunicação, os resultados divulgados confirmam a tendência decrescente da posse de telefone fixo nos agregados, e um ligeiro decréscimo relativamente ao uso do telemóvel, relativamente a 2012 (89%).
O IMC 2013 constatou também que cerca de 59 porcento das famílias possui rádio, 80 porcento televisão, sete acesso aos serviços de televisão por assinatura e 12 porcento possui pelo menos um automóvel.
A nível nacional, 30 porcento dos agregados tinham um computador (desktop ou laptop) e 23 porcento aos serviços de Internet, percentagem superior à registada em 2012, (20%).
O IMC 2013 foi realizado junto de uma amostra de nove mil 918 agregados familiares selecionada de forma aleatória e independente dentro de cada concelho, respeitando a representatividade a nível nacional, por meio de residência e para os 22 municípios do arquipélago.
-0- PANA CS/IZ 18 abr 2014
Este inquérito, realizado no último trimestre de 2013, confirmou que a população cabo-verdiana continua jovem, com cerca de 50 porcento de indivíduos com menos de 25 anos, sendo que 28 porcento tem menos de 15 anos.
Segundo os resultados do inquério, alinhados com a projeção demográfica no período 2010-2030, a população do arquipélago, maioritariamente feminina (50,2%), está distribuída por 127 mil e 330 agregados familiares, que tendem a aumentar a um ritmo (2,4% entre 2012-2013) superior ao aumento da população (1,2% entre 2012-2013).
Isso contribui para uma ligeira diminuição do número médio de pessoas por agregado familiar que se fixou em 4,0 pessoas em 2013.
No entanto, no meio rural as famílias continuam mais numerosas com uma média de 4,4 pessoas contra 3,8 no meio urbano.
O presidente do INE, António Duarte, indicou que o estudo, designado abreviadamente IMC 2013, é muito importante por proporcionar fardos relevantes para a tomada de decisões a vários níveis, tendo em conta que permitiu a recolha de um manancial de informações.
Estas informações possibilitam o cálculo de vários indicadores socioeconómicos, demográficos e de condições de vida que refletem a situação do país, em 2013, e a evolução desses resultados ao longo do tempo.
“Conseguimos apresentar dados sobre saneamento, educação onde foi constatado aumento da taxa de alfabetização em todos os níveis, no país, e particularmente nas mulheres com um aumento de 2.0%. No setor da água, os níveis mantiveram-se, mas foi constatada uma ligeira diminuição na utilização do gás, em 1,0 percentual, e aumento em 1,0 porcento da utilização da lenha”, disse.
No que diz respeito à fonte de energia utilizada para cozinhar, os resultados do inquérito demonstram que a utilização do gás regista uma diminuição, passando de 77 porcento em 2012 para 71 porcento em 2013.
A diminuição da utilização do gás em todos os meios de residência tem como consequência o aumento do uso da lenha para cozinhar, que passa de 60 porcento para 63 porcento no meio rural.
Apesar deste resultado, o inquérito constatou que, dos bens de equipamento que garantem melhor conforto, o fogão é o mais comum no seio das famílias cabo-verdianas, com 95 porcento a possuir pelo menos um fogão a gás, indicador expressivo mesmo no meio rural (92%) onde se constatou o uso mais frequente da lenha em detrimento do gás.
Relativamente aos indicadores das tecnologias de informação e comunicação, os resultados divulgados confirmam a tendência decrescente da posse de telefone fixo nos agregados, e um ligeiro decréscimo relativamente ao uso do telemóvel, relativamente a 2012 (89%).
O IMC 2013 constatou também que cerca de 59 porcento das famílias possui rádio, 80 porcento televisão, sete acesso aos serviços de televisão por assinatura e 12 porcento possui pelo menos um automóvel.
A nível nacional, 30 porcento dos agregados tinham um computador (desktop ou laptop) e 23 porcento aos serviços de Internet, percentagem superior à registada em 2012, (20%).
O IMC 2013 foi realizado junto de uma amostra de nove mil 918 agregados familiares selecionada de forma aleatória e independente dentro de cada concelho, respeitando a representatividade a nível nacional, por meio de residência e para os 22 municípios do arquipélago.
-0- PANA CS/IZ 18 abr 2014