PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Identidade nacional levanta polémica na Mauritânia
Nouakchott- Mauritânia (PANA) -- A Coligação Nacional para a Reforma e Desenvolvimento (RNRD-Tawassoul) advertiu da polémica sobre a identidade nacional que agita a Mauritânia desde há várias semanas.
Numa declaração transmitida terça-feira à PANA, esta formação da maioria islamita moderada defende que a identidade nacional é uma questão sensível.
RNRD-Tqwqssoul aconselhou aos Mauritanos a moderação, o sentido de responsabilidade e a rejeição da manipulação.
A formação política avança "uma visão intelectual" sobre esta questão, lembrando que "o Islão é a religião e a base da unidade da Mauritânia".
Na sua opiniáo, o árabe é a língua oficial a lado das outras línguas locais.
O árabe dialectal, vulgo Hassanya, é falado em 80 porcento no país, ao passo que o resto das línguas, precisamente as quatro línguas negro-africanas, designadamente Puular, Soninké, Wolof e Bambara, Berbere, são faladas por grupos minoritários.
Segundo o partido Tawassoul, "todas as línguas nacionais devem ser desenvolvidas e beneficiar duma posição adequada, com uma abertura necessária para as línguas do mundo, em particular o francês".
Desde a celebração do Dia Internacional da Língua Árabe, no início de Março último, um debate sobre a identidade na Mauritânia prossegue no país.
O debate deve-se a uma declaração do primeiro-ministro, Moulaye Ould Mohamed Laghdaf, que qualificou "de árabo- islâmica" a civilização mauritana, provocando a indignação dos estudantes negro-africanos que protestam contra "a arabização completa" do país projectada pelo Governo.
Domingo último, o ministro mauritano do Ensino Superior, Ahmed Ould Bahya, indicou aos sindicatos dos estudantes da Universidade de Nouakchott que "nada mudou, a Mauritânia de antes de 1 de Março é sempre a mesma, nenhuma opção por uma arabização completa foi tomada pelo Governo".
Numa declaração transmitida terça-feira à PANA, esta formação da maioria islamita moderada defende que a identidade nacional é uma questão sensível.
RNRD-Tqwqssoul aconselhou aos Mauritanos a moderação, o sentido de responsabilidade e a rejeição da manipulação.
A formação política avança "uma visão intelectual" sobre esta questão, lembrando que "o Islão é a religião e a base da unidade da Mauritânia".
Na sua opiniáo, o árabe é a língua oficial a lado das outras línguas locais.
O árabe dialectal, vulgo Hassanya, é falado em 80 porcento no país, ao passo que o resto das línguas, precisamente as quatro línguas negro-africanas, designadamente Puular, Soninké, Wolof e Bambara, Berbere, são faladas por grupos minoritários.
Segundo o partido Tawassoul, "todas as línguas nacionais devem ser desenvolvidas e beneficiar duma posição adequada, com uma abertura necessária para as línguas do mundo, em particular o francês".
Desde a celebração do Dia Internacional da Língua Árabe, no início de Março último, um debate sobre a identidade na Mauritânia prossegue no país.
O debate deve-se a uma declaração do primeiro-ministro, Moulaye Ould Mohamed Laghdaf, que qualificou "de árabo- islâmica" a civilização mauritana, provocando a indignação dos estudantes negro-africanos que protestam contra "a arabização completa" do país projectada pelo Governo.
Domingo último, o ministro mauritano do Ensino Superior, Ahmed Ould Bahya, indicou aos sindicatos dos estudantes da Universidade de Nouakchott que "nada mudou, a Mauritânia de antes de 1 de Março é sempre a mesma, nenhuma opção por uma arabização completa foi tomada pelo Governo".