PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
IV FMDEL recomenda transformação do diálogo global em oportunidades concretas
Praia, Cabo Verde (PANA) – Os trabalhos do IV Fórum Mundial para o Desenvolvimento Económico Local (FMDEL), que decorreu de 17 a 20 de outubro corrente, na cidade da Praia, em Cabo Verde, terminaram com um apelo para a transformação do diálogo global em oportunidades concretas de desenvolvimento a nível local.
Depois de quatro dias de intenso debate, troca de ideias e experiências, os delegados ao Fórum, que juntou cerca de dois mil e 800 participantes de 85 países, 700 dos quais do continente africano, produziram a chamada Declaração da Praia, um documento deixou desafios para se atingir as metas propostas pela Agenda 2030.
Os delegados ao evento destacaram a relevância de sistemas integrados do Desenvolvimento Económico Local (DEL), como meios para a localização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), através da coerência política, instituições responsáveis, governação inclusiva e planeamento integrado de serviços efetivos e monitoramento de uma gestão transparente.
A Declaração da Praia reconhece também o papel do DEL, enquanto modelo mais económico, sustentável, equitativo e inclusivo, e vetor de coesão sócioeconómico e territorial, de forma a permitir sinergias e reduzir as disparidades através da cooperação e parcerias territoriais, aproveitando-se da alternativa dinâmica proporcionada pela cooperação Sul/Sul e triangular.
Os participantes no IV FMDEL destacaram ainda o papel fundamental da Governação Regional e Local (GRL), das suas associações e do diálogo entre cidadãos para a aprendizagem mútua.
O objetivo é permitir processos efetivos e inclusivos do DEL, em articulação com governos e políticas nacionais, bem como o importante papel das cidades intermediárias na promoção da relação urbana-rural.
Por outro lado, recomendam alianças mais fortes entre atores e associações da sociedade civil para permitir processos de governação totalmente participativos e a corresponsabilidade na elaboração de políticas públicas para o desenvolvimento sustentável local.
Tudo isso, reconhecendo o potencial do DEL em transmitir uma perspeticva integrada do desenvolvimento em situações de crises diárias mais complexas, mediante uma ponte com a prevenção, a construção da paz e o desenvolvimento sustentável através de instituições inclusivas mais fortes e um contrato social renovado entre atores locais.
Os delegados consideram ser urgente incluir e integrar a perspetiva do género nas políticas e estratégias como meios para capacitar e aproveitar o potencial económico das mulheres e meninas, a necessidade de ter estratégias de financiamento internacionais melhor concebidos e adaptados.
Os mesmos reconhecem, igualmente, o potencial do DEL em libertar e localizar o potencial de desenvolvimento dos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento, e em moldar a resiliência local contra as alterações climáticas.
Ao mesmo tempo, recomendam o valor-chave de pesquisa, enquanto sistemas de conhecimento baseados em evidências acessíveis, para a promoção da Agenda 2030.
No final dos trabalhos, a organização do IV FMDEL enalteceu o Governo e o povo cabo-verdianos pela forma “espetacular” como o evento foi realizado, considerando que todos os objetivos propostos foram atingidos.
Esta quarta edição do FMDEL contou também com o apoio e especialização de parceiros-chave como o Fundo Andaluz de Solidariedade Internacional (FAMSI), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e a Cidade Metropolitana de Turim, enquanto anfitriã da 3ª edição.
Nela intervieram cerca de 200 oradores, distribuídos por 50 sessões, com o público também a intervir de forma sistemática e interessada ao longo de todas as sessões.
O sucessor de Cabo Verde ainda não foi escolhido para organizar a próxima edição do Fórum, que acontece daqui a dois anos.
-0- PANA CS/IZ 21out2017
Depois de quatro dias de intenso debate, troca de ideias e experiências, os delegados ao Fórum, que juntou cerca de dois mil e 800 participantes de 85 países, 700 dos quais do continente africano, produziram a chamada Declaração da Praia, um documento deixou desafios para se atingir as metas propostas pela Agenda 2030.
Os delegados ao evento destacaram a relevância de sistemas integrados do Desenvolvimento Económico Local (DEL), como meios para a localização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), através da coerência política, instituições responsáveis, governação inclusiva e planeamento integrado de serviços efetivos e monitoramento de uma gestão transparente.
A Declaração da Praia reconhece também o papel do DEL, enquanto modelo mais económico, sustentável, equitativo e inclusivo, e vetor de coesão sócioeconómico e territorial, de forma a permitir sinergias e reduzir as disparidades através da cooperação e parcerias territoriais, aproveitando-se da alternativa dinâmica proporcionada pela cooperação Sul/Sul e triangular.
Os participantes no IV FMDEL destacaram ainda o papel fundamental da Governação Regional e Local (GRL), das suas associações e do diálogo entre cidadãos para a aprendizagem mútua.
O objetivo é permitir processos efetivos e inclusivos do DEL, em articulação com governos e políticas nacionais, bem como o importante papel das cidades intermediárias na promoção da relação urbana-rural.
Por outro lado, recomendam alianças mais fortes entre atores e associações da sociedade civil para permitir processos de governação totalmente participativos e a corresponsabilidade na elaboração de políticas públicas para o desenvolvimento sustentável local.
Tudo isso, reconhecendo o potencial do DEL em transmitir uma perspeticva integrada do desenvolvimento em situações de crises diárias mais complexas, mediante uma ponte com a prevenção, a construção da paz e o desenvolvimento sustentável através de instituições inclusivas mais fortes e um contrato social renovado entre atores locais.
Os delegados consideram ser urgente incluir e integrar a perspetiva do género nas políticas e estratégias como meios para capacitar e aproveitar o potencial económico das mulheres e meninas, a necessidade de ter estratégias de financiamento internacionais melhor concebidos e adaptados.
Os mesmos reconhecem, igualmente, o potencial do DEL em libertar e localizar o potencial de desenvolvimento dos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento, e em moldar a resiliência local contra as alterações climáticas.
Ao mesmo tempo, recomendam o valor-chave de pesquisa, enquanto sistemas de conhecimento baseados em evidências acessíveis, para a promoção da Agenda 2030.
No final dos trabalhos, a organização do IV FMDEL enalteceu o Governo e o povo cabo-verdianos pela forma “espetacular” como o evento foi realizado, considerando que todos os objetivos propostos foram atingidos.
Esta quarta edição do FMDEL contou também com o apoio e especialização de parceiros-chave como o Fundo Andaluz de Solidariedade Internacional (FAMSI), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e a Cidade Metropolitana de Turim, enquanto anfitriã da 3ª edição.
Nela intervieram cerca de 200 oradores, distribuídos por 50 sessões, com o público também a intervir de forma sistemática e interessada ao longo de todas as sessões.
O sucessor de Cabo Verde ainda não foi escolhido para organizar a próxima edição do Fórum, que acontece daqui a dois anos.
-0- PANA CS/IZ 21out2017