PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
ISS analisa eleições em Moçambique
Abidjan, Côte d'Ivoire (PANA) - Um seminário do Instituto de Estudos de Segurança (ISS) organizado quinta-feira em Pretória, na África do Sul, realizou uma reflexão sobre a perenidade do recente acordo de paz inter-moçambicano em caso de derrota do líder da Resistência Nacional de Moçambique (RENAMO), Afonso Dhlakama, durante as eleições gerais de 15 de outubro próximo.
Segundo um comunicado transmitido sexta-feira à PANA, a responsável da Divisão de Prevenção de Conflitos e Ánálise dos Riscos do ISS, Stephanie Wolters, exortou os signatários do acordo de paz a comprometer-se em pôr termo à violência armada antes, durante e depois das eleições independentemente do vencedor das eleições presidenciais.
Qualificando o acordo de cessar-fogo entre o Governo e a RENAMO de positivo, ela sublinhou que são necessárias garantias para manter de maneira duradoura a paz durante e depois das eleições.
"Eles devem aceitar instaurar um desarmamento duradouro e um plano de reinserção socioeconómica dos ex-combatentes da RENAMO que ainda possuem armas", propôs.
Para os participantes neste seminário, incluindo representantes do Governo moçambicano e da sociedade civil, apesar de Dhlakama não ter assinado pessoalmente o acordo de cessar-fogo, suscitando interrogações sobre o seu engajamento para a paz, eles estão otimistas quanto às perspetivas para o processo de paz.
Por seu turno, a diretora nacional da reintegração social no Ministério moçambicano dos Combatentes, Genoveva Garoupa, afirmou que o acordo de cessar-fogo instala uma estabilidade de longo prazo de que o seu país necessita.
-0- PANA BAL/JSG/MAR/TON 5set2014
Segundo um comunicado transmitido sexta-feira à PANA, a responsável da Divisão de Prevenção de Conflitos e Ánálise dos Riscos do ISS, Stephanie Wolters, exortou os signatários do acordo de paz a comprometer-se em pôr termo à violência armada antes, durante e depois das eleições independentemente do vencedor das eleições presidenciais.
Qualificando o acordo de cessar-fogo entre o Governo e a RENAMO de positivo, ela sublinhou que são necessárias garantias para manter de maneira duradoura a paz durante e depois das eleições.
"Eles devem aceitar instaurar um desarmamento duradouro e um plano de reinserção socioeconómica dos ex-combatentes da RENAMO que ainda possuem armas", propôs.
Para os participantes neste seminário, incluindo representantes do Governo moçambicano e da sociedade civil, apesar de Dhlakama não ter assinado pessoalmente o acordo de cessar-fogo, suscitando interrogações sobre o seu engajamento para a paz, eles estão otimistas quanto às perspetivas para o processo de paz.
Por seu turno, a diretora nacional da reintegração social no Ministério moçambicano dos Combatentes, Genoveva Garoupa, afirmou que o acordo de cessar-fogo instala uma estabilidade de longo prazo de que o seu país necessita.
-0- PANA BAL/JSG/MAR/TON 5set2014