PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
IItália exige acordo europeu com Líbia para conter fluxos de migrantes
Tripoli, Líbia (PANA) – O ministro italiano do Interior, Angeleno Alfano, exige a conclusão dum acordo europeu com a Líbia numa base urgente, para se conter o fluxo de migrantes pelo Mar Mediterrâneo, a partir das costas líbias rumo aos países europeus, informou domingo a imprensa líbia.
Numa declaração à imprensa domingo, Alfano afirmou que "no tocante à crise da emigração, os esforços de socorro em curso sublinham a necessidade dum acordo europeu de emergência com a Líbia e os países africanos de origem da migração, para se conter o fluxo dos migrantes pelo mar".
"Na Líbia, há agora um Governo e deve-se portanto, seria e rapidamente, realizar um acordo capaz de conter a migração através do mar", alertou o governante italiano.
Sublinhou a necessidade do regresso dos "migrantes ilegais" aos seus países de origem e o estabelecimento de campos de refugiados em África.
A seu ver, a aplicação das operações de salvamento no mar é uma boa coisa mas se a Europa não desdobrar esforços em África, dando ajuda e apoio dos seus países para impedir uma saída dos migrantes, não haverá solução eficaz para a crise.
Mais de cinco mil e 600 migrantes foram socorridos em dois dias no sul do Mediterrâneo e a passagem marítima entre a Líbia e a Itália é atualmente a principal via usada pelos migrantes que tentam rumar para a Europa e pesa embora o acordo entre a Turquia e a União Europeia que fez baixar, drasticamente fluxos migratórios para a Grécia.
País ao mesmo tempo de trânsito e de destino da emigração, a Líbia enfrenta uma grande onda de chegadas de migrantes clandestinos desde a destituição, em agosto de 2011, do então regime de Muamar Kadafi, depois de 42 anos de poder ditatorial.
-0- PANA BY/BEH/MAR/DD 29maio2016
Numa declaração à imprensa domingo, Alfano afirmou que "no tocante à crise da emigração, os esforços de socorro em curso sublinham a necessidade dum acordo europeu de emergência com a Líbia e os países africanos de origem da migração, para se conter o fluxo dos migrantes pelo mar".
"Na Líbia, há agora um Governo e deve-se portanto, seria e rapidamente, realizar um acordo capaz de conter a migração através do mar", alertou o governante italiano.
Sublinhou a necessidade do regresso dos "migrantes ilegais" aos seus países de origem e o estabelecimento de campos de refugiados em África.
A seu ver, a aplicação das operações de salvamento no mar é uma boa coisa mas se a Europa não desdobrar esforços em África, dando ajuda e apoio dos seus países para impedir uma saída dos migrantes, não haverá solução eficaz para a crise.
Mais de cinco mil e 600 migrantes foram socorridos em dois dias no sul do Mediterrâneo e a passagem marítima entre a Líbia e a Itália é atualmente a principal via usada pelos migrantes que tentam rumar para a Europa e pesa embora o acordo entre a Turquia e a União Europeia que fez baixar, drasticamente fluxos migratórios para a Grécia.
País ao mesmo tempo de trânsito e de destino da emigração, a Líbia enfrenta uma grande onda de chegadas de migrantes clandestinos desde a destituição, em agosto de 2011, do então regime de Muamar Kadafi, depois de 42 anos de poder ditatorial.
-0- PANA BY/BEH/MAR/DD 29maio2016