PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
IGAD pede apoio urgente contra terrorismo na Somália
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- A organização para a segurança na África Oriental, a Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD), condenou terça-feira os atentados em Kampala, a capital ugandesa, que fizeram 76 mortos e numerosos feridos, e apelou para uma ação urgente contra o terrorismo, principalmente na Somália.
"Condenando este ato horrível, a IGAD deseja que a comunidade internacional e os seus Estados membros reforcem o seu apoio económico e militar ao Governo Federal de Transição (TFG) para lutar contra estes terroristas na Somália e na região", declarou a organização num comunicado transmitido à PANA em Addis Abeba.
A organização regional, que agrupa sete países da África Oriental, incluindo o Uganda, qualificou os dois atentados simultâneos em Kampala, domingo, de "atos ignóbeis" que atraem a atenção da comunidade internacional sobre a necessidade de reforçar o apoio militar à Somália.
"A IGAD aprsenta as suas mais sinceras condolências às famílias e aos amigos dos inocentes mortos pelo Al-Shabab em dois centros de lazer onde eles assistiam ao jogo da final do Mundial de futebol em Kampala, no Uganda", indicou a organização.
Os dirigentes leste-africanos, incluindo o Presidente ugandês, Yoweri Museveni, reuniram-se na capital etíope, Addis Abeba, a 5 de Julho, para discutir o reforço da segurança na Somália depois da recrudescência dos ataques na Somália pelas milícias Al-Shabaab.
Durante a reunião de Addis Abeba, o Presidente ugandês e os dirigentes regionais, incluindo o Presidente djibutiano Omar Guelleh, o primeiro-ministro etíope, Meles Zenawi, os Presidentes queniano, Mwai Kibaki, e sudanês, Omar el-Béchir, acordaram uma lista de medidas para lutar contra o terrorismo.
Os dirigentes ordenaram a restruturação do comando da Missão da União Africana na Somália (AMISOM) para lutar mais eficazmente contra o terrorismo na Somália.
A IGAD preconizou igualmente o desdobramento de dois mil soldados suplementares na Somália para ajudar o TFG, que luta contra os militantes Al Shabaab.
Contudo, o Al Shabaab interpretoum imediatamente as decisões da IGAD como uma ameaça e advertiram a 8 de Julho que iriam atacar o Burundi e o Uganda.
Segundo a imprensa do Quénia, os dirigentes do Al-Shabaab organizaram uma manifestação para mostrar que os ataques contra as posições do TFG em Mogadíscio beneficiavam o apoio da população local.
O cheikh Abu Mansur, um dos seus dirigentes, declarou que os islamitas em todo mundo vão unir-se para atacar os interesses burundês e ugandês.
Falando em Nairobi, o secretário executivo da IGAD, Mahboub Maalim, declarou que os responsáveis da defesa da organização regional vão reunir-se brevemente para planificar o desdobramento de tropas suplementares na Somália.
Ela apresentou os seus agradecimentos aos Governos do Uganda e do Burundi pelo seu compromisso de trazer a paz na Somália e na região da IGAD.
"A IGAD deseja assegurar os dois Governos do seu apoio infalível ao seu engajamento de trazer a paz e a segurança na Somália e na região", acrescenta o comunicado.
"Condenando este ato horrível, a IGAD deseja que a comunidade internacional e os seus Estados membros reforcem o seu apoio económico e militar ao Governo Federal de Transição (TFG) para lutar contra estes terroristas na Somália e na região", declarou a organização num comunicado transmitido à PANA em Addis Abeba.
A organização regional, que agrupa sete países da África Oriental, incluindo o Uganda, qualificou os dois atentados simultâneos em Kampala, domingo, de "atos ignóbeis" que atraem a atenção da comunidade internacional sobre a necessidade de reforçar o apoio militar à Somália.
"A IGAD aprsenta as suas mais sinceras condolências às famílias e aos amigos dos inocentes mortos pelo Al-Shabab em dois centros de lazer onde eles assistiam ao jogo da final do Mundial de futebol em Kampala, no Uganda", indicou a organização.
Os dirigentes leste-africanos, incluindo o Presidente ugandês, Yoweri Museveni, reuniram-se na capital etíope, Addis Abeba, a 5 de Julho, para discutir o reforço da segurança na Somália depois da recrudescência dos ataques na Somália pelas milícias Al-Shabaab.
Durante a reunião de Addis Abeba, o Presidente ugandês e os dirigentes regionais, incluindo o Presidente djibutiano Omar Guelleh, o primeiro-ministro etíope, Meles Zenawi, os Presidentes queniano, Mwai Kibaki, e sudanês, Omar el-Béchir, acordaram uma lista de medidas para lutar contra o terrorismo.
Os dirigentes ordenaram a restruturação do comando da Missão da União Africana na Somália (AMISOM) para lutar mais eficazmente contra o terrorismo na Somália.
A IGAD preconizou igualmente o desdobramento de dois mil soldados suplementares na Somália para ajudar o TFG, que luta contra os militantes Al Shabaab.
Contudo, o Al Shabaab interpretoum imediatamente as decisões da IGAD como uma ameaça e advertiram a 8 de Julho que iriam atacar o Burundi e o Uganda.
Segundo a imprensa do Quénia, os dirigentes do Al-Shabaab organizaram uma manifestação para mostrar que os ataques contra as posições do TFG em Mogadíscio beneficiavam o apoio da população local.
O cheikh Abu Mansur, um dos seus dirigentes, declarou que os islamitas em todo mundo vão unir-se para atacar os interesses burundês e ugandês.
Falando em Nairobi, o secretário executivo da IGAD, Mahboub Maalim, declarou que os responsáveis da defesa da organização regional vão reunir-se brevemente para planificar o desdobramento de tropas suplementares na Somália.
Ela apresentou os seus agradecimentos aos Governos do Uganda e do Burundi pelo seu compromisso de trazer a paz na Somália e na região da IGAD.
"A IGAD deseja assegurar os dois Governos do seu apoio infalível ao seu engajamento de trazer a paz e a segurança na Somália e na região", acrescenta o comunicado.