PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Human Rights Watch denuncia violações de direitos de jornalistas na Líbia
Túnis, Tunísia (PANA) – Noventa e um casos de violações e ataques contra jornalistas foram registados da segunda metade de 2012 a novembro de 2014, na Líbia, indica um relatório da organização de defesa dos direitos humanos, Human Right Watch (HRW), publicado segunda-feira última.
Estes casos envolvem 30 raptos e retenções forçadas e oito casos de assassinato, precisou a organização no seu relatório intitulado « A Guerra contra a imprensa: Jornalistas atacados na Líbia ».
Segundo a HRW, várias milícias atacaram, raptaram e mataram, de forma violenta, jornalistas líbios e continuaram impunes nestes últimos dois anos, levando vários jornalistas a deixarem o país, enquanto os tribunais passam o seu tempo a processá-los e outras pessoas acusadas de « difamação contra responsáveis governamentais », violando assim a liberdade de expressão.
A ONG de defesa dos direitos humanos já arquivou 26 casos de ataques armados contra instalações e estações de televisão e de rádio com provas de repressão infligida a jornalistas e a órgãos de comunicação social devido a artigos ou pontos de vista exprimidos.
« A impunidade permitiu às milícias atacarem, ameaçarem, raptarem e mesmo matarem jornalistas devido aos seus artigos ou pontos de vista », denunciou o diretor adjunto da Divisão da HRW para o Médio Oriente e África do Norte, Joe Stork, durante uma conferência de imprensa segunda-feira última por ocasião da apresentação do relatório.
Apelou às autoridades governamentais e entidades não governamentais, que controlam o terreno, para denunciarem estes atos e processarem os responsáveis pelos mesmos.
A HRW sublinhou a necessidade da organização, pelos países membros do Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas, duma sessão especial sobre os processos judiciais na Líbia com vista à criação duma comissão de inquérito preliminar sobre as graves e largas violações dos direitos humanos neste território.
-0- PANA AD/IN/BEH/IBA/FK/DD 10fev2015
Estes casos envolvem 30 raptos e retenções forçadas e oito casos de assassinato, precisou a organização no seu relatório intitulado « A Guerra contra a imprensa: Jornalistas atacados na Líbia ».
Segundo a HRW, várias milícias atacaram, raptaram e mataram, de forma violenta, jornalistas líbios e continuaram impunes nestes últimos dois anos, levando vários jornalistas a deixarem o país, enquanto os tribunais passam o seu tempo a processá-los e outras pessoas acusadas de « difamação contra responsáveis governamentais », violando assim a liberdade de expressão.
A ONG de defesa dos direitos humanos já arquivou 26 casos de ataques armados contra instalações e estações de televisão e de rádio com provas de repressão infligida a jornalistas e a órgãos de comunicação social devido a artigos ou pontos de vista exprimidos.
« A impunidade permitiu às milícias atacarem, ameaçarem, raptarem e mesmo matarem jornalistas devido aos seus artigos ou pontos de vista », denunciou o diretor adjunto da Divisão da HRW para o Médio Oriente e África do Norte, Joe Stork, durante uma conferência de imprensa segunda-feira última por ocasião da apresentação do relatório.
Apelou às autoridades governamentais e entidades não governamentais, que controlam o terreno, para denunciarem estes atos e processarem os responsáveis pelos mesmos.
A HRW sublinhou a necessidade da organização, pelos países membros do Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas, duma sessão especial sobre os processos judiciais na Líbia com vista à criação duma comissão de inquérito preliminar sobre as graves e largas violações dos direitos humanos neste território.
-0- PANA AD/IN/BEH/IBA/FK/DD 10fev2015
