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Agência Panafricana de Notícias
Human Rights Watch apela para libertação de pastores detidos por milícia cristã na RCA
Abidjan, Côte d’Ivoire (PANA) – A organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW) apelou esta quarta-feira aos capacetes azuis das Nações Unidas e ao Governo da República Centroafricana (RCA) para agir com urgência para a libertação de pelo menos 42 pastores fulas muçulmanos presos pelos combatentes da milícia cristã anti-balaka.
Segundo o comunicado do HRW, várias fontes e diversos testemunhos confirmam a detenção dos pastores nas cidades e nas aldeias do sudoeste da RCA, perto de Pondo.
Há 30 fulas detidos em Lambi, 11 em Ngbaina e um em Betefio, segundo a HRW, que precisa que a maioria deles dos fulas detidos há mais de um ano são mulheres e raparigas submetidas a violências sexuais, como confirmado por pessoas libertas vítimas destes abusos.
Para o investigador da HRW África, Lewis Mudge, manter populações civis em detenção, matar crianças e fazer das mulheres e raparigas escravas sexuais são métodos chocantes utilizados pelos anti-balaka e representam crimes de guerra.
« Os capacetes azuis das Nações Unidas e as autoridades governamentais, que já tomaram ações vigorosas para libertar um grupo de fulas, devem intervir com urgência para a libertação dos outros e deter os seus raptores », defendeu.
A HRW disse ter recebido informações sobre outras dezenas de reféns fulas em Gadzi e em Gaga.
Vários casos de civis detidos desde 2014 em Ngbaina e na província de Nana-Grebezi, no centro da RCA, foram documentados pela organização HRW, para os quais os combatentes anti-balaka reclamam pelo pagamento dum resgate para a sua libertação.
No total, 34 mulheres e crianças foram libertadas após o pagamento de resgate pelas suas famílias, segundo a HRW.
-0- PANA BAL/JSG/FK/TON 22abril2015
Segundo o comunicado do HRW, várias fontes e diversos testemunhos confirmam a detenção dos pastores nas cidades e nas aldeias do sudoeste da RCA, perto de Pondo.
Há 30 fulas detidos em Lambi, 11 em Ngbaina e um em Betefio, segundo a HRW, que precisa que a maioria deles dos fulas detidos há mais de um ano são mulheres e raparigas submetidas a violências sexuais, como confirmado por pessoas libertas vítimas destes abusos.
Para o investigador da HRW África, Lewis Mudge, manter populações civis em detenção, matar crianças e fazer das mulheres e raparigas escravas sexuais são métodos chocantes utilizados pelos anti-balaka e representam crimes de guerra.
« Os capacetes azuis das Nações Unidas e as autoridades governamentais, que já tomaram ações vigorosas para libertar um grupo de fulas, devem intervir com urgência para a libertação dos outros e deter os seus raptores », defendeu.
A HRW disse ter recebido informações sobre outras dezenas de reféns fulas em Gadzi e em Gaga.
Vários casos de civis detidos desde 2014 em Ngbaina e na província de Nana-Grebezi, no centro da RCA, foram documentados pela organização HRW, para os quais os combatentes anti-balaka reclamam pelo pagamento dum resgate para a sua libertação.
No total, 34 mulheres e crianças foram libertadas após o pagamento de resgate pelas suas famílias, segundo a HRW.
-0- PANA BAL/JSG/FK/TON 22abril2015