PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Homens armados matam 55 pessoas no norte da Nigéria
Lagos, Nigéria (PANA) – Homens armados supostos pertencer à Boko Haram mataram terça-feira 55 pessoas, das quais agentes de segurança, uma mulher e três crianças, durante um ataque em Bama, a 70 quilómetros de Maiduguri, a capital do Estado de Borno, no norte da Nigéria, considerado a base espiritual da seita islamita, noticiou esta quarta-feira o diário privado “Vanguard”.
Segundo o tenente-coronel Sagir Musa, porta-voz da Força Especial Conjunta (JTF) que combate os insurretos, entre as vítimas deste ataque coordenado contra os quartéis da Polícia e do Exército, uma cadeia, um tribunal, um centro de saúde e o secretariado do Governo local figuram 22 polícias, 14 agentes penitenciários, dois soldados, 13 membros d< Boko Haram, uma jovem casada e três crianças.
O tenente-coronel Musa, que conduziu uma visita guiada para os jornalistas, indicou que o ataque foi lançado por cerca de 500 homens armados a bordo de camiões.
Eles atacaram e incendiaram o Comando da Polícia antes de visar outros alvos, dos quais a cadeia onde eles libertaram 109 reclusos, o quartel da Polícia, onde eles mataram vários polícias, mas também uma mulher e crianças.
No entanto, eles foram repelidos pelos soldados quando tentaram atacar o quartel militar da cidade e perderam 13 deles.
Segundo o comandante da JTF, o tenente-coronel A.G. Laka, os assaltantes foram mais tarde à cidade de Banki, na fronteira com os Camarões, onde eles perpetraram outros ataques. Ele não deu, no entanto, pormenores.
Fotos de corpos amontoados, apresentados como os das vítimas do ataque de Bama, foram publicadas esta quarta-feira pelo jornal.
O Estado de Borno, de onde partiu em 2009 a crise da seita Boko Haram, está em estado de sítio nestes últimos tempos.
O ataque de 16 de abril contra a cidade de Baga desencadeou confrontações com a JTF, durante o qual pelo menos 185 pessoas morreram e mais de duas mil casas foram incendiadas.
Este massacre levou a organização internacional de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch a pedir ao Tribunal Penal Internacional (TPI) para abrir um inquérito sobre o incidente de Baga.
A oposição nigeriana lançou igualmente apelos similares ao tribunal instalado em Haia, nos Países Baixos.
A Boko Haram matou desde 2009 mais de três mil pessoas e prossegue a sua campanha de terror para a instauração dum Estado islâmico na Nigéria, um país laico.
O Governo Federal instalou recentemente um comité encarregue de estabelecer o diálogo com a seita e decidir as modalidades duma possível amnistia para os seus membros que desejam renunciar à violência.
No entanto, a seita rejeitou a oferta de amnistia do Governo.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/FK/TON 08maio2013
Segundo o tenente-coronel Sagir Musa, porta-voz da Força Especial Conjunta (JTF) que combate os insurretos, entre as vítimas deste ataque coordenado contra os quartéis da Polícia e do Exército, uma cadeia, um tribunal, um centro de saúde e o secretariado do Governo local figuram 22 polícias, 14 agentes penitenciários, dois soldados, 13 membros d< Boko Haram, uma jovem casada e três crianças.
O tenente-coronel Musa, que conduziu uma visita guiada para os jornalistas, indicou que o ataque foi lançado por cerca de 500 homens armados a bordo de camiões.
Eles atacaram e incendiaram o Comando da Polícia antes de visar outros alvos, dos quais a cadeia onde eles libertaram 109 reclusos, o quartel da Polícia, onde eles mataram vários polícias, mas também uma mulher e crianças.
No entanto, eles foram repelidos pelos soldados quando tentaram atacar o quartel militar da cidade e perderam 13 deles.
Segundo o comandante da JTF, o tenente-coronel A.G. Laka, os assaltantes foram mais tarde à cidade de Banki, na fronteira com os Camarões, onde eles perpetraram outros ataques. Ele não deu, no entanto, pormenores.
Fotos de corpos amontoados, apresentados como os das vítimas do ataque de Bama, foram publicadas esta quarta-feira pelo jornal.
O Estado de Borno, de onde partiu em 2009 a crise da seita Boko Haram, está em estado de sítio nestes últimos tempos.
O ataque de 16 de abril contra a cidade de Baga desencadeou confrontações com a JTF, durante o qual pelo menos 185 pessoas morreram e mais de duas mil casas foram incendiadas.
Este massacre levou a organização internacional de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch a pedir ao Tribunal Penal Internacional (TPI) para abrir um inquérito sobre o incidente de Baga.
A oposição nigeriana lançou igualmente apelos similares ao tribunal instalado em Haia, nos Países Baixos.
A Boko Haram matou desde 2009 mais de três mil pessoas e prossegue a sua campanha de terror para a instauração dum Estado islâmico na Nigéria, um país laico.
O Governo Federal instalou recentemente um comité encarregue de estabelecer o diálogo com a seita e decidir as modalidades duma possível amnistia para os seus membros que desejam renunciar à violência.
No entanto, a seita rejeitou a oferta de amnistia do Governo.
-0- PANA SEG/NFB/JSG/FK/TON 08maio2013