PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Homens armados matam 50 pessoas no Quénia
Mombassa, Quénia (PANA) – Homens armados mascarados aterrorizaram a estação balnear de Mpeketoni, em Lamu, perto da fronteira litoral do Quénia com a Somália, matando 50 pessoas, das quais adeptos de futebol que estavam a assistir televisão um jogo do Mundial, declararam esta segunda-feira testemunhas e a Polícia.
« Estava a caminho do local, mas a situação não parece ser muito boa », disse ao telefone o comandante-geral da Polícia, David Kimaiyo, sobre o último ataque, um dos mais horríveis no território queniano desde o atentado de setembro de 2013 no Centro Comercial de Westgate.
Os homens armados disfarçados dispararam contra um escritório da administração local, matando um motorista da Polícia, antes de atacar dois hotéis onde eles mataram clientes que estavam a ver os jogos do Mundial e incendiaram um banco local.
Erguendo bandeiras da milícia Al Shabaab e com máscaras com a inscrição « Só Existe um Deus e Maomé o seu único messageiro », os ativistas semearam o caos num ataque que lembra o da seita Boko Haram na Nigéria.
Segundo testemunhas, eles queimaram várias casas e 20 viaturas durante o ataque que durou sete horas e a Polícia declarou que os ativistas atacaram a estação turística provenientes dum local desconhecido disfarçados como passageiros.
A Polícia indicou que os assaltantes poderiam ter sequestrado várias pessoas antes de queimar muitas viaturas da Polícia.
O ministro do Interior, Joseph Ole Lenku, declarou que o Governo considerou o ataque como uma ofensiva da oposição contínua dos perfis étnicos e prometeu proceder a detenções.
A reação da opinião pública queniana foi virulenta com apelos para a demissão imediata do ministro do Interior.
O Governo afirmou que o Presidente Uhuru Kenyatta, que esteve prestes a deixar a capital para uma visita à conturbada localidade de Mandera, adiou a sua viagem para controlar a situação em Lamu.
-0- PANA AO/VAO/MTA/IS/IBA/FK/TON 16junho2014
« Estava a caminho do local, mas a situação não parece ser muito boa », disse ao telefone o comandante-geral da Polícia, David Kimaiyo, sobre o último ataque, um dos mais horríveis no território queniano desde o atentado de setembro de 2013 no Centro Comercial de Westgate.
Os homens armados disfarçados dispararam contra um escritório da administração local, matando um motorista da Polícia, antes de atacar dois hotéis onde eles mataram clientes que estavam a ver os jogos do Mundial e incendiaram um banco local.
Erguendo bandeiras da milícia Al Shabaab e com máscaras com a inscrição « Só Existe um Deus e Maomé o seu único messageiro », os ativistas semearam o caos num ataque que lembra o da seita Boko Haram na Nigéria.
Segundo testemunhas, eles queimaram várias casas e 20 viaturas durante o ataque que durou sete horas e a Polícia declarou que os ativistas atacaram a estação turística provenientes dum local desconhecido disfarçados como passageiros.
A Polícia indicou que os assaltantes poderiam ter sequestrado várias pessoas antes de queimar muitas viaturas da Polícia.
O ministro do Interior, Joseph Ole Lenku, declarou que o Governo considerou o ataque como uma ofensiva da oposição contínua dos perfis étnicos e prometeu proceder a detenções.
A reação da opinião pública queniana foi virulenta com apelos para a demissão imediata do ministro do Interior.
O Governo afirmou que o Presidente Uhuru Kenyatta, que esteve prestes a deixar a capital para uma visita à conturbada localidade de Mandera, adiou a sua viagem para controlar a situação em Lamu.
-0- PANA AO/VAO/MTA/IS/IBA/FK/TON 16junho2014
