Agência Panafricana de Notícias

Homenagens a militante anti-apartheid prosseguem na África do Sul

Cidade do Cabo- África do Sul (PANA) -- As homenagens continuam a chover em memória dum militante anti-apartheid, Denis Brutus, falecido no seu domicílio na cidade do Cabo no fim-de-semana passado, vítima de uma longa doença.
Brutus, que faleceu aos 85 anos de idade, autor de uma campanha airosa para a exclusão do regime de apartheid dos Jogos Olímpicos, foi detido em 1963 com Nelson Mandela, primeiro Presidente negro sul- africano, em Robben Island.
A Fundação Nelson Mandela, ao render a última homenagem a Brutus, afirmou que ele era uma voz ouvida durante a campanha contra a discriminação racial.
Brutus trabalhou mais tarde como professor e jornalista na África do Sul e partiu depois em exílio para os Estados Unidos onde ensinava a literatura e civilizações africanas na Northwestern University.
A ministra sul-africana das Relações Internacionais e Cooperação, Maite Nkoana-Mashabane, apresentou segunda-feira sentidas condolências à sua família.
"Mais uma vez, a morte privou-nos um dos maiores filhos de África cuja contribuição para a luta contra o apartheid e a paixão pela Justiça social e pelos direitos humanos, a favor da humanidade inteira, deixaram uma impressão indelével na África do Sul e no seio da comunidade internacional", disse a governante sul-africana.