PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Historiadora americana destaca papel de angolanos na fundação de EUA
Luanda- Angola (PANA) -- Escravos oriundos de Angola participaram activamente na fundação dos Estados Unidos da América (EUA), revelou a historiadora e cineasta americana Sheila Walker segunda-feira em Luanda.
A investigadora, que falava durante uma palestra sobre "A Presença Angolana nas Américas", disse que, ao contrário das antigas teorias que apontavam para os ingleses como os únicos criadores dos EUA, estudos mais recente indicam que angolanos e índios da tribo Pawhattans participaram também na criação do Estado americano.
"Estudos mais recentes apontam três povos que intervieram na criação dos EUA, que são a tribo indígena Pawhattans, os ingleses e os angolanos e para comprovar este facto há vários registos disponíveis em museus e até no cinema", reafirmou Sheila Walker, membro do Comité Internacional da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).
Explicou que os escravos provenientes de Angola (15 homens e 17 mulheres) foram os primeiros africanos a chegar aos EUA, no Estado de Virgínia, no início do século XVII quando foram desviados de um barco espanhol que se dirigia para o México por um navio inglês.
Sublinhou que a presença angolana nas Américas estende-se desde a Argentina até ao Canadá, com maior incidência nos EUA, onde há uma forte presença do nome Angola na culinária, nas ruas e numa prisão, assim como muito dos seus hábitos, costumes, rituais, danças, entre outros aspectos culturais.
A pesquisadora recordou que a escravatura não se limitou a levar para as Américas indivíduos para servirem de mão-de-obra barata nas grandes plantações, mas também os europeus buscaram em Africa pessoas com certos conhecimentos nos ramos da medicina, da agricultura, da culinária, dos mineiros, entre outros sectores de desenvolvimento.
"A escravatura serviu também para os europeus fazerem a transferência de cérebros e de indivíduos com algum conhecimentos para as Américas para desenvolverem vários sectores nos quais os africanos eram peritos", ressaltou a directora executiva da ONG Afrodiaspora, que realiza séries documentais e elabora materiais educativos sobre a integração de africanos na diáspora.
A palestra, organizada pela Embaixada dos Estados Unidos em Angola, foi assistida por historiadores e investigadores, bem como pela ministra angolana da Cultura, Rosa Cruz e Silva, e pelo embaixador americano, Dan Mozena.
A investigadora, que falava durante uma palestra sobre "A Presença Angolana nas Américas", disse que, ao contrário das antigas teorias que apontavam para os ingleses como os únicos criadores dos EUA, estudos mais recente indicam que angolanos e índios da tribo Pawhattans participaram também na criação do Estado americano.
"Estudos mais recentes apontam três povos que intervieram na criação dos EUA, que são a tribo indígena Pawhattans, os ingleses e os angolanos e para comprovar este facto há vários registos disponíveis em museus e até no cinema", reafirmou Sheila Walker, membro do Comité Internacional da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).
Explicou que os escravos provenientes de Angola (15 homens e 17 mulheres) foram os primeiros africanos a chegar aos EUA, no Estado de Virgínia, no início do século XVII quando foram desviados de um barco espanhol que se dirigia para o México por um navio inglês.
Sublinhou que a presença angolana nas Américas estende-se desde a Argentina até ao Canadá, com maior incidência nos EUA, onde há uma forte presença do nome Angola na culinária, nas ruas e numa prisão, assim como muito dos seus hábitos, costumes, rituais, danças, entre outros aspectos culturais.
A pesquisadora recordou que a escravatura não se limitou a levar para as Américas indivíduos para servirem de mão-de-obra barata nas grandes plantações, mas também os europeus buscaram em Africa pessoas com certos conhecimentos nos ramos da medicina, da agricultura, da culinária, dos mineiros, entre outros sectores de desenvolvimento.
"A escravatura serviu também para os europeus fazerem a transferência de cérebros e de indivíduos com algum conhecimentos para as Américas para desenvolverem vários sectores nos quais os africanos eram peritos", ressaltou a directora executiva da ONG Afrodiaspora, que realiza séries documentais e elabora materiais educativos sobre a integração de africanos na diáspora.
A palestra, organizada pela Embaixada dos Estados Unidos em Angola, foi assistida por historiadores e investigadores, bem como pela ministra angolana da Cultura, Rosa Cruz e Silva, e pelo embaixador americano, Dan Mozena.