PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Hillary Clinton quer pôr termo à crise humanitária na RD Congo
Nairobi- Quénia (PANA) -- A Secretária de Estado americana, Hillary Clinton, manifestou a intenção de pôr um termo imediato à crise humanitária no leste da República Democrática do Congo (RDC) através de programas centrados em "urgências a curto prazo".
"Estamos muito preocupados pela presença das milícias na RD Congo.
O problema deste país é que é muito vasto.
A situação é muito difícil", declarou Hillary Clinton em Kinshasa.
Segundo ela, o seu objectivo é assegurar que os Estados Unidos contribuam para os esforços que visam melhorar a situação humanitária neste país.
Hillary Clinton efectuou uma visita à RD Congo, quarta etapa da sua digressão por sete países africanos que já a conduziu ao Quénia, à África do Sul e a Angola.
Ela deve deslocar-se à Nigéria, antes de visitar a Libéria e Cabo Verde.
Violências foram assinaladas no Kivu-Norte, no leste da RD Congo, onde os rebeldes das Forças Democráticas para a Libertação do Ruanda (FDLR) foram acusados de crimes de guerra, incluindo massacres de civis com arma branca e violações de mulheres.
Hillary Clintou reconheceu que as autoridades congolesas tinham dificuldades para fazer respeitar o Estado de Direito, tendo em conta a imensidade do território, mas disse que a prioridade deve ser aumentar o número de capacetes azuis da ONU no terreno e o acesso aos serviços humanitários.
A operação militar conjunta entre as forças congolesas e ruandesas e apoiada pela Missão de Manutenção da Paz da ONU na RD Congo (MONUC) criou uma crise humanitária que cerca de 80 organizações humanitárias presentes no país desejam que Hillary Clinton ajude a resolver.
O Presidente ruandês, Paul Kagame, declarou que as suas forças invadiram o leste da RD Congo este ano para uma missão de curto prazo para expulsar os rebeldes hutus, que segundo Kigali poderão provocar um outro genocídio no Ruanda no futuro.
A operação saldou-se pela captura do general Laurent Nkunda, que afirmava que as suas forças lutavam pela protecção dos direitos da minoria.
"Fomos ao Congo para tentar resolver o probelma.
Temos medo dum outro genocídio.
Fomos lá em acordo com o Governo do Congo para tentar estabilizar o problema.
Fomos lá para um curto período, resolvemos o problema, mas não os expulsamos", reconheceu o Presidente Kagame.
Falando durante uma recente visita a Nairobi, o Presidente Kagame observou que apesar da captura do general Nkunda pelas forças ruandesas, a sua detenção não traria a paz nesta região rebelde.
"Temos Nkunda no nosso país.
Ele era parte do problema.
Dissemos ao Congo que Nkunda não era o único porblema.
Vamos trabalhar com os Congoleses para ver como resolver o problema Nkunda e velar por que a maneira como o enfrentamos não faça surgir de novo os problemas do passado", concluiu Kagame.
"Estamos muito preocupados pela presença das milícias na RD Congo.
O problema deste país é que é muito vasto.
A situação é muito difícil", declarou Hillary Clinton em Kinshasa.
Segundo ela, o seu objectivo é assegurar que os Estados Unidos contribuam para os esforços que visam melhorar a situação humanitária neste país.
Hillary Clinton efectuou uma visita à RD Congo, quarta etapa da sua digressão por sete países africanos que já a conduziu ao Quénia, à África do Sul e a Angola.
Ela deve deslocar-se à Nigéria, antes de visitar a Libéria e Cabo Verde.
Violências foram assinaladas no Kivu-Norte, no leste da RD Congo, onde os rebeldes das Forças Democráticas para a Libertação do Ruanda (FDLR) foram acusados de crimes de guerra, incluindo massacres de civis com arma branca e violações de mulheres.
Hillary Clintou reconheceu que as autoridades congolesas tinham dificuldades para fazer respeitar o Estado de Direito, tendo em conta a imensidade do território, mas disse que a prioridade deve ser aumentar o número de capacetes azuis da ONU no terreno e o acesso aos serviços humanitários.
A operação militar conjunta entre as forças congolesas e ruandesas e apoiada pela Missão de Manutenção da Paz da ONU na RD Congo (MONUC) criou uma crise humanitária que cerca de 80 organizações humanitárias presentes no país desejam que Hillary Clinton ajude a resolver.
O Presidente ruandês, Paul Kagame, declarou que as suas forças invadiram o leste da RD Congo este ano para uma missão de curto prazo para expulsar os rebeldes hutus, que segundo Kigali poderão provocar um outro genocídio no Ruanda no futuro.
A operação saldou-se pela captura do general Laurent Nkunda, que afirmava que as suas forças lutavam pela protecção dos direitos da minoria.
"Fomos ao Congo para tentar resolver o probelma.
Temos medo dum outro genocídio.
Fomos lá em acordo com o Governo do Congo para tentar estabilizar o problema.
Fomos lá para um curto período, resolvemos o problema, mas não os expulsamos", reconheceu o Presidente Kagame.
Falando durante uma recente visita a Nairobi, o Presidente Kagame observou que apesar da captura do general Nkunda pelas forças ruandesas, a sua detenção não traria a paz nesta região rebelde.
"Temos Nkunda no nosso país.
Ele era parte do problema.
Dissemos ao Congo que Nkunda não era o único porblema.
Vamos trabalhar com os Congoleses para ver como resolver o problema Nkunda e velar por que a maneira como o enfrentamos não faça surgir de novo os problemas do passado", concluiu Kagame.