PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Hillary Clinton pede à África do Sul para aproveitar legado de Mandela
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) – A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, exortou a África do Sul a basear-se no legado de Nelson Mandela (primeiro Presidente sul-africano negro) aproveitando a sua influência crescente ao serviço das crises internacionais como as na Síria, no Irão e no Zimbabwe.
Falando quarta-feira diante dum largo auditório na Universidade da Cidade do Cabo, dois dias depois de visitar Nelson Mandela na sua residência no Cabo Oriental, a chefe da diplomacia norte-americana lembrou que este último passou o essencial da sua vida a trabalhar para a melhoria da vida de todos os Africanos.
"Graças à sua história, a África do Sul tem a obrigação de ser uma força construtiva no seio da comunidade internacional. Precisa-se de parceiros africanos fortes para enfrentar os desafios no mundo", frisou.
Ele considerou que "uma rede global forte não pode existir sem parceiros africanos fortes".
"Ouço muitas vezes que os problemas africanos necessitam de soluções africanas. Mas estou aqui para dizer que alguns dos nossos problemas de ordem internacional precisam igualmente duma solução africana”, sublinhou.
A secretária de Estado norte-americana julga que a África do Sul é uma potência democrática suscetível de influenciar África e o mundo.
No que diz respeito ao vizinho nórdico da África do Sul (aludindo ao Zimbabwe), ela indicou que o seu país recompensará os esforços dos líderes zimbabweanos para permitir a realização de eleições livres.
“A comunidade internacional afirmou claramente que o povo do Zimbabwe merece o direito de votar no quadro de eleições livres e justas », acrescentou.
Apesar Hilary Clinton dever, de acordo com o seu calendário inicial, visitar seis países africanos no quadro do seu périplo pelo continente enquanto secretária de Estado, três outros países, designadamente o Benin, o Gana e a Nigéria, foram acrescentados ao seu programa.
Ela é esperada esta quinta-feira na Nigéria e sexta-feira próxima no Benin, devendo assistir no mesmo dia às exéquias do finado Presidente ganense, John Atta Mills, em Accra, a capital do Gana.
Os países que figuravam no programa inicial da chefe da diplomacia norte-americana são o Senegal, o Sudão do Sul, o Uganda, o Quénia, o Malawi e a África do Sul.
Segundo o Departamento de Estado norte-americano, este périplo pretende "lembrar os compromissos políticos norte-americanos expostos na Estratégia Política Presidencial, nomeadamente reforçar instituições democráticas, estimular o crescimento económico, fazer progredir a paz e a segurança, bem como promover oportunidades e o desenvolvimento para todos os cidadãos".
-0- PANA CU/SEG/NFB/JSG/FK/DD 09agosto2012
Falando quarta-feira diante dum largo auditório na Universidade da Cidade do Cabo, dois dias depois de visitar Nelson Mandela na sua residência no Cabo Oriental, a chefe da diplomacia norte-americana lembrou que este último passou o essencial da sua vida a trabalhar para a melhoria da vida de todos os Africanos.
"Graças à sua história, a África do Sul tem a obrigação de ser uma força construtiva no seio da comunidade internacional. Precisa-se de parceiros africanos fortes para enfrentar os desafios no mundo", frisou.
Ele considerou que "uma rede global forte não pode existir sem parceiros africanos fortes".
"Ouço muitas vezes que os problemas africanos necessitam de soluções africanas. Mas estou aqui para dizer que alguns dos nossos problemas de ordem internacional precisam igualmente duma solução africana”, sublinhou.
A secretária de Estado norte-americana julga que a África do Sul é uma potência democrática suscetível de influenciar África e o mundo.
No que diz respeito ao vizinho nórdico da África do Sul (aludindo ao Zimbabwe), ela indicou que o seu país recompensará os esforços dos líderes zimbabweanos para permitir a realização de eleições livres.
“A comunidade internacional afirmou claramente que o povo do Zimbabwe merece o direito de votar no quadro de eleições livres e justas », acrescentou.
Apesar Hilary Clinton dever, de acordo com o seu calendário inicial, visitar seis países africanos no quadro do seu périplo pelo continente enquanto secretária de Estado, três outros países, designadamente o Benin, o Gana e a Nigéria, foram acrescentados ao seu programa.
Ela é esperada esta quinta-feira na Nigéria e sexta-feira próxima no Benin, devendo assistir no mesmo dia às exéquias do finado Presidente ganense, John Atta Mills, em Accra, a capital do Gana.
Os países que figuravam no programa inicial da chefe da diplomacia norte-americana são o Senegal, o Sudão do Sul, o Uganda, o Quénia, o Malawi e a África do Sul.
Segundo o Departamento de Estado norte-americano, este périplo pretende "lembrar os compromissos políticos norte-americanos expostos na Estratégia Política Presidencial, nomeadamente reforçar instituições democráticas, estimular o crescimento económico, fazer progredir a paz e a segurança, bem como promover oportunidades e o desenvolvimento para todos os cidadãos".
-0- PANA CU/SEG/NFB/JSG/FK/DD 09agosto2012