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Agência Panafricana de Notícias
Hillary Clinton em África para sublinhar engajamento americano
Washington- Estados Unidos (PANA) -- A digressão de 11 dias por África da Secretária de Estado americana, Hillary Clinton, vai salientar o compromisso da administração Obama a fazer do continente uma prioridade na política estrangeira dos Estados Unidos, segundo o Secretário de Estado adjunto, Johnnie Carson.
Johnnie Carson falava quinta-feira à imprensa sobre a visita de Hillary Clinton a sete países do continente a partir de 4 de Agosto.
A visita, que se segue à do Presidente Barack Obama ao Gana, será, segundo Carson, "a primeira viagem dum Presidente da República e dum Secretário de Estado a África na história da administração americana".
Hillary Clinton deve deslocar-se, de 4 a 14 de Agosto, ao Quénia, à África do Sul, a Angola, à República Democrática do Congo, à Nigéria, à Libéria e a Cabo Verde.
Esta viagem vai começar com uma participação no Fórum de Cooperação Económica e Comercial de África Sub-Sariana, ou Fórum AGOA, em Nairobi, no Quénia, onde ela pronunciará um discurso durante a cerimónia de abertura da reunião dos ministros, a 5 de Agosto.
Segundo Johnnie Carson, a Secretária de Estado americana vai reunir- se com o Presidente Mwai Kibaki e com o primeiro-ministro Raila Odinga durante a sua estada no Quénia.
"Ela encorajará os dois líderes a progredir nos seus esforços para a revisão da Constituição e impedir a retomada das violências que eclodiram neste país da África Oriental em Janeiro e Fevereiro de 2007 depois das eleições presidenciais muito disputadas e contestáveis", observou.
Do Quénia, a Secretária de Estado vai rumar para a África do Sul, onde ela terá a ocasião de se encontrar com as novas autoridades.
"Ela vai reunir-se com o Presidente Jacob Zuma, como a nova ministra dos Negócios Estrangeiros, a embaixadora Mashbane.
Será uma ocasião para discutir com os dirigentes sul- africanos questões como o Zimbabwe e o HIV/Sida.
Os Estados Unidos e a África do Sul têm várias coisas em comum.
Esta viagem servirá para reforçar uma relação importante com a África do Sul, um país que é o motor do crescimento regional", sublinhou o embaixador Carson.
Da África do Sul, a Secretária de Estado vai deslocar-se a Angola.
Segundo Carson, "Angola é um dos maiores produtores de energia na África Subsariana e um grande fornecedor de petróleo e de Gás Natural Liquifeito para o mercado americano".
A Secretária de Estado americana terá uma audiência com o Presidente José Eduardos dos Santos e vai reunir-se com o ministro angolano das Relações Exteriores, Assunção dos Anjos, com o qual manteve um encontro, há cerca dum mês, em Washington.
Esta visita visa reforçar as relações com um dos países emergentes da África Austral e dotado de enorme potencial económico.
A próxima etapa da digressão de Clinton depois de Angola será a República Democrática do Congo, onde ela vai deslocar-se a duas cidades.
"Ela visitará primeiro Kinshasa antes de rumar no dia seguinte para Goma, no leste do país.
Ela vai reunir-se com o Presidente Joseph Kabila e com o ministro congolês dos Negócios Estrangeiros.
Durante esta escala, a Secretária de Estado quer atrair a atenção sobre a questão das violências sexuais e das violências ligadas ao sexo no leste do Congo", indicou Carson.
"O leste do Congo é assolado pela guerra civil desde 1994-1995, um conflito causado em grande parte pela instalação de ex-autores de genocídio no leste do Congo.
A Secretária de Estado, profundamente preocupada pelas violências ligadas ao sexo que tiveram lugar no leste do Congo, vai sublinhar o engajamento da América para tentar pôr termo às violências ligadas ao sexo e vai encontrar-se com algumas vítimas", disse Carson.
Segundo ele, "a Secretária de Estado quer igualmente encorajar e levar o Governo congolês, bem como a MONUC, a força de manutenção de paz da ONU no local, a lutar com mais afinco contra este género de violência".
Hillary Clinton vai encorajar igualmente o Governo congolês a tomar medidas contra a corrupção e a melhorar a sua gestão fiscal e económica para que os recursos do país sejam utilizados para o desenvolvimento nacional, indicou Carson.
Depois da RDC, a Secretária de Estado fará escala em Abuja, na Nigéria.
Segundo Carson, "a Nigéria é certamente o país mais importante da África Subsariana com 140 milhões de habitantes, incluindo 75 milhões de muçulmanos.
É igualmente uma grande fonte de importação petrolífera para os Estados Unidos.
Ele fornece cerca de oito por cento do petróleo americano.
A Nigéria é igualmente um grande factor de paz e de estabilidade na África Ocidental".
Durante a sua estada na Nigéria, a Secretária de Estado discutirá com o Governo nigeriano uma série de questões, como a segurança na África Ocidental, a necessidade de prosseguir os esforços para reforçar a sua democracia, a luta contra a corrupção e a promoção dum desenvolvimento económico mais vigoroso.
Da Nigéria, a Secretária de Estado vai rumar para a Libéria, um país africano que tem laços históricos muito importantes com a América.
"A Secretária de Estado quer reafirmar o apoio dos Estados Unidos à Presidente Ellen Johnson Sirleaf, a única mulher chefe de Estado em África.
A Libéria, antes da eleição de Johnson Sirleaf, foi atormentada por 20 anos de conflitos intermitentes muito violentos", disse.
"A Secretária de Estado quer mostrar durante esta visita o apoio dos Estados Unidos ao processo democrático em curso na Libéria, apoiar e reafirmar o compromisso de Washington a prestar-lhe a sua ajuda no sector do desenvolvimento e nas reformas do sector de segurança", indicou o Secretária de Estado adjunto americano.
A última etapa da digressão de Hillary Clinton será em Cabo Verde, que o embaixador Carson considerou como uma "história africana de sucesso".
"É um país gerido democraticamente, bem administrado e que utilizou extraordinariamente a assistência económica que recebeu dos Estados Unidos, nomeadamente uma subvenção do Millenium Challenge Account.
Esta viagem reafirmará a nossa amizade com Cabo Verde", concluiu o Secretário de Estado adjunto americano.
Johnnie Carson falava quinta-feira à imprensa sobre a visita de Hillary Clinton a sete países do continente a partir de 4 de Agosto.
A visita, que se segue à do Presidente Barack Obama ao Gana, será, segundo Carson, "a primeira viagem dum Presidente da República e dum Secretário de Estado a África na história da administração americana".
Hillary Clinton deve deslocar-se, de 4 a 14 de Agosto, ao Quénia, à África do Sul, a Angola, à República Democrática do Congo, à Nigéria, à Libéria e a Cabo Verde.
Esta viagem vai começar com uma participação no Fórum de Cooperação Económica e Comercial de África Sub-Sariana, ou Fórum AGOA, em Nairobi, no Quénia, onde ela pronunciará um discurso durante a cerimónia de abertura da reunião dos ministros, a 5 de Agosto.
Segundo Johnnie Carson, a Secretária de Estado americana vai reunir- se com o Presidente Mwai Kibaki e com o primeiro-ministro Raila Odinga durante a sua estada no Quénia.
"Ela encorajará os dois líderes a progredir nos seus esforços para a revisão da Constituição e impedir a retomada das violências que eclodiram neste país da África Oriental em Janeiro e Fevereiro de 2007 depois das eleições presidenciais muito disputadas e contestáveis", observou.
Do Quénia, a Secretária de Estado vai rumar para a África do Sul, onde ela terá a ocasião de se encontrar com as novas autoridades.
"Ela vai reunir-se com o Presidente Jacob Zuma, como a nova ministra dos Negócios Estrangeiros, a embaixadora Mashbane.
Será uma ocasião para discutir com os dirigentes sul- africanos questões como o Zimbabwe e o HIV/Sida.
Os Estados Unidos e a África do Sul têm várias coisas em comum.
Esta viagem servirá para reforçar uma relação importante com a África do Sul, um país que é o motor do crescimento regional", sublinhou o embaixador Carson.
Da África do Sul, a Secretária de Estado vai deslocar-se a Angola.
Segundo Carson, "Angola é um dos maiores produtores de energia na África Subsariana e um grande fornecedor de petróleo e de Gás Natural Liquifeito para o mercado americano".
A Secretária de Estado americana terá uma audiência com o Presidente José Eduardos dos Santos e vai reunir-se com o ministro angolano das Relações Exteriores, Assunção dos Anjos, com o qual manteve um encontro, há cerca dum mês, em Washington.
Esta visita visa reforçar as relações com um dos países emergentes da África Austral e dotado de enorme potencial económico.
A próxima etapa da digressão de Clinton depois de Angola será a República Democrática do Congo, onde ela vai deslocar-se a duas cidades.
"Ela visitará primeiro Kinshasa antes de rumar no dia seguinte para Goma, no leste do país.
Ela vai reunir-se com o Presidente Joseph Kabila e com o ministro congolês dos Negócios Estrangeiros.
Durante esta escala, a Secretária de Estado quer atrair a atenção sobre a questão das violências sexuais e das violências ligadas ao sexo no leste do Congo", indicou Carson.
"O leste do Congo é assolado pela guerra civil desde 1994-1995, um conflito causado em grande parte pela instalação de ex-autores de genocídio no leste do Congo.
A Secretária de Estado, profundamente preocupada pelas violências ligadas ao sexo que tiveram lugar no leste do Congo, vai sublinhar o engajamento da América para tentar pôr termo às violências ligadas ao sexo e vai encontrar-se com algumas vítimas", disse Carson.
Segundo ele, "a Secretária de Estado quer igualmente encorajar e levar o Governo congolês, bem como a MONUC, a força de manutenção de paz da ONU no local, a lutar com mais afinco contra este género de violência".
Hillary Clinton vai encorajar igualmente o Governo congolês a tomar medidas contra a corrupção e a melhorar a sua gestão fiscal e económica para que os recursos do país sejam utilizados para o desenvolvimento nacional, indicou Carson.
Depois da RDC, a Secretária de Estado fará escala em Abuja, na Nigéria.
Segundo Carson, "a Nigéria é certamente o país mais importante da África Subsariana com 140 milhões de habitantes, incluindo 75 milhões de muçulmanos.
É igualmente uma grande fonte de importação petrolífera para os Estados Unidos.
Ele fornece cerca de oito por cento do petróleo americano.
A Nigéria é igualmente um grande factor de paz e de estabilidade na África Ocidental".
Durante a sua estada na Nigéria, a Secretária de Estado discutirá com o Governo nigeriano uma série de questões, como a segurança na África Ocidental, a necessidade de prosseguir os esforços para reforçar a sua democracia, a luta contra a corrupção e a promoção dum desenvolvimento económico mais vigoroso.
Da Nigéria, a Secretária de Estado vai rumar para a Libéria, um país africano que tem laços históricos muito importantes com a América.
"A Secretária de Estado quer reafirmar o apoio dos Estados Unidos à Presidente Ellen Johnson Sirleaf, a única mulher chefe de Estado em África.
A Libéria, antes da eleição de Johnson Sirleaf, foi atormentada por 20 anos de conflitos intermitentes muito violentos", disse.
"A Secretária de Estado quer mostrar durante esta visita o apoio dos Estados Unidos ao processo democrático em curso na Libéria, apoiar e reafirmar o compromisso de Washington a prestar-lhe a sua ajuda no sector do desenvolvimento e nas reformas do sector de segurança", indicou o Secretária de Estado adjunto americano.
A última etapa da digressão de Hillary Clinton será em Cabo Verde, que o embaixador Carson considerou como uma "história africana de sucesso".
"É um país gerido democraticamente, bem administrado e que utilizou extraordinariamente a assistência económica que recebeu dos Estados Unidos, nomeadamente uma subvenção do Millenium Challenge Account.
Esta viagem reafirmará a nossa amizade com Cabo Verde", concluiu o Secretário de Estado adjunto americano.