PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Hilary Clinton expõe estratégia da administração Obama para África Subsariana
Dakar, Senegal (PANA) - A secretária de Estado norte-americana, Hillary Rodham Clinton, revelou quarta-feira em Dakar que a estratégia global da administração Obama para a África Subsariana se baseia em quatro pilares.
Promover as oportunidades e o desenvolvimento, incentivar o crescimento económico, o comércio e investimentos, promover a paz e a segurança, e reforçar instituições democráticas, enumerou a diplomata norte-americana no Senegal, primeira etapa de uma disgressão africana que a levará ao Uganda, ao Sudão Sul, ao Quénia, ao Malawi e à África do Sul.
Ao apresentar estes quatro pilares, num discurso largamente ovacionado na Universidade Cheikh Anta Diop de Dakar, Clinton indicou que, no tocante ao desenvolvimento, os Estados Unidos baseiam-se nos progressos de programas como a Lei sobre o Crescimento e as Oportunidades em África (AGOA), o Plano Presidencial de Emergência para a SIDA (PEPFAR), o Millenium Challenge Compact (MCC) e lições tiradas nestes últimos anos.
"Prosseguimos o que chamamos de aproveitamento pelos países do seu desenvolvimento. O que significa que os próprios esforços de uma nação para tirar a sua população da pobreza, melhorar a saúde e a educação, desenvolver a sua economia, são levados a cabo, planejados e finalmente envidados pelo seu próprio Governo, pelas suas próprias comunidades, pela sua própria sociedade civil, pelo seu próprio setor privado", explicou.
Relativamente ao segundo pilar, o crescimento económico, o comércio e o investimento, Clinton sublinhou que os Estados Unidos vão trabalhar com África para incentivar o comércio entre Africanos e garantir uma maior integração para favorecer um crescimento económico mais rápido.
"Incentivamos uma maior integração económica entre os vizinhos de uma mesma região. Se olharmos para a África Subsariana, a maioria dos obstáculos ao crescimento desta região encontram-se na vizinhança. Se os países e as regiões tivessem relações comerciais tão fortes como as das América Latina ou da Ásia, o seu crescimento seria mais rápido", considerou Hilary Clinton.
Por sua vez, o terceiro pilar que é um compromisso para uma resolução comum dos problemas de segurança regionais, a secretária de Estado americana sublinhou o papel da União Africana (UA) e da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), prometendo ao mesmo tempo que os Estados Unidos vão continuar a trabalhar com elas para combater o terrorismo, afastar ameaças regionais, tais como o tráfico de droga, e apoiar a paz e a segurança na região e no mundo.
Relativamente ao reforço das instituições democráticas, que constitui o quarto pilar, Clinton indicou que se baseia no apoio constante do seu país à democracia e aos direitos humanos e à ajuda a outras nações e povos paraa realizarem as suas próprias aspirações.
"Com cada medida, as democracias tornam-se melhores vizinhas e melhores parceiras, cada vez capazes para trabalhar conjuntamente na resolução dos desafios comuns. Elas inovam mais, oferecendo às populações um meio de consagrar a sua energia ao compromisso político, económico e cívico, que trava o avanço do extremismo. E sociedades abertas oferecem mais oportunidades de trocas económicas, universitárias, culturais e pessoais, que são o fundamento da paz", disse.
"Os Estados Unidos estão muito impresssionados e admiram a resiliência do povo senegalês, o seu compromisso a favor da democracia, e queremos ser um bom parceiro e um amigo enquanto continuam a construir esta importante nação para fazer dela um modelo não apenas para o povo senegalês mas também para o mundo inteiro", disse.
Clinton deixa o Senegal esta quinta-feira com destino ao Sudão-Sul, onde se vai encontrar com o Presidente Salva Kiir para reafirmar o apoio dos Estados Unidos e incentivar a progressão das negociações com o Sudão (Norte) a fim de que as duas partes em conflito consigam chegar a um acordo sobre as questões de segurança, do petróleo e da nacionalidade.
Antes do seu discurso, a secretária de Estado norte-americana manteve encontro com o Presidente senegalês, Macky Sall, com quem analisou diversos assuntos relativos à economia e à segurança regional bem como à cooperação dos Estados Unidos com o Senegal.
-0- PANA SEG/FJG/JSG/CJB/DD 02ago2012
Promover as oportunidades e o desenvolvimento, incentivar o crescimento económico, o comércio e investimentos, promover a paz e a segurança, e reforçar instituições democráticas, enumerou a diplomata norte-americana no Senegal, primeira etapa de uma disgressão africana que a levará ao Uganda, ao Sudão Sul, ao Quénia, ao Malawi e à África do Sul.
Ao apresentar estes quatro pilares, num discurso largamente ovacionado na Universidade Cheikh Anta Diop de Dakar, Clinton indicou que, no tocante ao desenvolvimento, os Estados Unidos baseiam-se nos progressos de programas como a Lei sobre o Crescimento e as Oportunidades em África (AGOA), o Plano Presidencial de Emergência para a SIDA (PEPFAR), o Millenium Challenge Compact (MCC) e lições tiradas nestes últimos anos.
"Prosseguimos o que chamamos de aproveitamento pelos países do seu desenvolvimento. O que significa que os próprios esforços de uma nação para tirar a sua população da pobreza, melhorar a saúde e a educação, desenvolver a sua economia, são levados a cabo, planejados e finalmente envidados pelo seu próprio Governo, pelas suas próprias comunidades, pela sua própria sociedade civil, pelo seu próprio setor privado", explicou.
Relativamente ao segundo pilar, o crescimento económico, o comércio e o investimento, Clinton sublinhou que os Estados Unidos vão trabalhar com África para incentivar o comércio entre Africanos e garantir uma maior integração para favorecer um crescimento económico mais rápido.
"Incentivamos uma maior integração económica entre os vizinhos de uma mesma região. Se olharmos para a África Subsariana, a maioria dos obstáculos ao crescimento desta região encontram-se na vizinhança. Se os países e as regiões tivessem relações comerciais tão fortes como as das América Latina ou da Ásia, o seu crescimento seria mais rápido", considerou Hilary Clinton.
Por sua vez, o terceiro pilar que é um compromisso para uma resolução comum dos problemas de segurança regionais, a secretária de Estado americana sublinhou o papel da União Africana (UA) e da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), prometendo ao mesmo tempo que os Estados Unidos vão continuar a trabalhar com elas para combater o terrorismo, afastar ameaças regionais, tais como o tráfico de droga, e apoiar a paz e a segurança na região e no mundo.
Relativamente ao reforço das instituições democráticas, que constitui o quarto pilar, Clinton indicou que se baseia no apoio constante do seu país à democracia e aos direitos humanos e à ajuda a outras nações e povos paraa realizarem as suas próprias aspirações.
"Com cada medida, as democracias tornam-se melhores vizinhas e melhores parceiras, cada vez capazes para trabalhar conjuntamente na resolução dos desafios comuns. Elas inovam mais, oferecendo às populações um meio de consagrar a sua energia ao compromisso político, económico e cívico, que trava o avanço do extremismo. E sociedades abertas oferecem mais oportunidades de trocas económicas, universitárias, culturais e pessoais, que são o fundamento da paz", disse.
"Os Estados Unidos estão muito impresssionados e admiram a resiliência do povo senegalês, o seu compromisso a favor da democracia, e queremos ser um bom parceiro e um amigo enquanto continuam a construir esta importante nação para fazer dela um modelo não apenas para o povo senegalês mas também para o mundo inteiro", disse.
Clinton deixa o Senegal esta quinta-feira com destino ao Sudão-Sul, onde se vai encontrar com o Presidente Salva Kiir para reafirmar o apoio dos Estados Unidos e incentivar a progressão das negociações com o Sudão (Norte) a fim de que as duas partes em conflito consigam chegar a um acordo sobre as questões de segurança, do petróleo e da nacionalidade.
Antes do seu discurso, a secretária de Estado norte-americana manteve encontro com o Presidente senegalês, Macky Sall, com quem analisou diversos assuntos relativos à economia e à segurança regional bem como à cooperação dos Estados Unidos com o Senegal.
-0- PANA SEG/FJG/JSG/CJB/DD 02ago2012