PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Herói da luta anti-apartheid homenageado na África do Sul
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) - Uma missa será celebrada quinta-feira na Catedral St George da Cidade do Cabo em memória de Johnny Issel, herói da luta anti-apartheid e fundador da Frente Democrática Unida, falecido no fim-de-semana passado.
Issel, que integra as 24 pessoas condecoradas com a ordem de Luthuli em 2007 pelo antigo Presidente Thabo Mbeki, foi vítima dum ataque cardíaco aos 65 anos de idade e foi enterrado segunda-feira na Cidade do Cabo.
Ele foi o primeiro presidente do movimento estudantil "Black Consciousness" do Cabo Ocidental, a organização de estudante sul-africanos, e passou 12 anos na prisão pelo seu papel na luta contra o apartheid.
Nos anos 1980, ele contribuiu para a criação de "Grassroots", um jornal comunitário sediado em Athlone, e foi coordenador do Sindicato da Alimentação e de Indústria de Conservas.
Membro do Congresso Nacional Africano (ANC), Issel torna-se o primeiro coordenador do partido no Cabo Ocidental em 1990, após o levantamento da proibição do movimento.
Em seguida, ele integrou a Legislatura Provincial (MPL) no Cabo Ocidental de 1994 a 1999.
Após 1999, Issel investe em negócios e em projetos destinados a apoiar as comunidades rurais do cabo Ocidental.
Para o porta-voz do ANC, Jackson Mthembu, a sua imensa contribuição para a luta contra o apartheid durante o período mais repressivo para a maioria dos Sul-Africanos será sempre recordada.
"Lembraremos a grande ofensiva dirigida por Issel contra o regime do apartheid nos anos 1980. Além da prisão e da tortura, o camarada Issel e outros ativistas pagaram caro para o advento duma África do Sul livre e democrática", recordou Mthembu.
-0- PANA CU/SEG/NFB/TBM/IBA/CJB/TON 26jan2011
Issel, que integra as 24 pessoas condecoradas com a ordem de Luthuli em 2007 pelo antigo Presidente Thabo Mbeki, foi vítima dum ataque cardíaco aos 65 anos de idade e foi enterrado segunda-feira na Cidade do Cabo.
Ele foi o primeiro presidente do movimento estudantil "Black Consciousness" do Cabo Ocidental, a organização de estudante sul-africanos, e passou 12 anos na prisão pelo seu papel na luta contra o apartheid.
Nos anos 1980, ele contribuiu para a criação de "Grassroots", um jornal comunitário sediado em Athlone, e foi coordenador do Sindicato da Alimentação e de Indústria de Conservas.
Membro do Congresso Nacional Africano (ANC), Issel torna-se o primeiro coordenador do partido no Cabo Ocidental em 1990, após o levantamento da proibição do movimento.
Em seguida, ele integrou a Legislatura Provincial (MPL) no Cabo Ocidental de 1994 a 1999.
Após 1999, Issel investe em negócios e em projetos destinados a apoiar as comunidades rurais do cabo Ocidental.
Para o porta-voz do ANC, Jackson Mthembu, a sua imensa contribuição para a luta contra o apartheid durante o período mais repressivo para a maioria dos Sul-Africanos será sempre recordada.
"Lembraremos a grande ofensiva dirigida por Issel contra o regime do apartheid nos anos 1980. Além da prisão e da tortura, o camarada Issel e outros ativistas pagaram caro para o advento duma África do Sul livre e democrática", recordou Mthembu.
-0- PANA CU/SEG/NFB/TBM/IBA/CJB/TON 26jan2011