PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
HRW saúda detenção de esposa de ex-Presidente liberiano por crimes de guerra
Londres, Grâ-Bretanha (PANA) – A detenção pelas autoridades do Reino Unido da ex-Primeira-Dama liberiana, Agnes Reeves Taylor, em Londres por seu presumível papel numa "tortura" cometida durante a primeira guerra civil na Libéria "constitui um progresso significativo para a justiça", declarou domingo a Human Rights Watch (HRW).
Agnes Reeves Taylor, esposa do ex-Presidente liberiano Charles Taylor (1997 a 2003), aprisionado atualmente no Tribunal Penal Internacional (TPI) por crimes de guerra e crimes contra a humanidade, foi capturada a 1 de junho corrente pela Unidade de Crimes de Guerra da Polícia Metropolitana e, imediatamente, acusada de "tortura", indica um comunicado da HRW publicado sábado último em Londres.
Reeves Taylor, residente na Grâ-Bretanha, devia comparecer a 3 de junho corrente diante do Tribunal de Primeira Instância de Westerminster, por crimes de guerra cometidos quando militava no seio da Frente Nacional Patriótica da Libéria, dirigida na altura pelo seu ex-marido Charles taylor com o fito de derrubar o então chefe de Estado, Samuel Kanyon Doe (de 1980 a 1990), lê-se no documento.
"As medidas tomadas pelo Reino Unidos para julgar os crimes cometidos durante a violenta guerra civil na Libéria serão sem sombra de dúvidas satisfatórias para as vítimas na Libéria", declarou Elise Keppler, diretora adjunta do programa internacional de justiça no seio da HRW, Organização Não Governamental (ONG) internacional de defesa dos direitos humanos.
"A NPFL cometeu atrocidades contra civis, as ninguém prestou, até ao momento, contas por estes crimes. As autoridades liberianas deviam, elas também, tomar medidas a fim de que todos os autores de crimes de guerra durante este período sejam processados", acrescentou Keppler, citada na nota.
De facto, a Libéria não fez nada para processar os autores destes crimes, em violação flagrante do direito internacional, no decurso do conflito que abalou o país de 1989 a 1996 e cujo balanço se eleva a milhares de mortos, lamenta a ONG internacional de defesa dos direitos humanos.
A captura de Agnes Reeves Taylor é a terceira do género efetuada pelas autoridades europeias, após a do comandante da NPFL, Martina Johnson, na Bélgica setembro de 2014, e a de Alieu Kosiah, comandante do Movimento Unificado para a Libertação da Libéria para a Democracia, na Suíça em novembro de 2014.
-0- PANA MA/ASA/TBM/IBA/DD 05junho2017
Agnes Reeves Taylor, esposa do ex-Presidente liberiano Charles Taylor (1997 a 2003), aprisionado atualmente no Tribunal Penal Internacional (TPI) por crimes de guerra e crimes contra a humanidade, foi capturada a 1 de junho corrente pela Unidade de Crimes de Guerra da Polícia Metropolitana e, imediatamente, acusada de "tortura", indica um comunicado da HRW publicado sábado último em Londres.
Reeves Taylor, residente na Grâ-Bretanha, devia comparecer a 3 de junho corrente diante do Tribunal de Primeira Instância de Westerminster, por crimes de guerra cometidos quando militava no seio da Frente Nacional Patriótica da Libéria, dirigida na altura pelo seu ex-marido Charles taylor com o fito de derrubar o então chefe de Estado, Samuel Kanyon Doe (de 1980 a 1990), lê-se no documento.
"As medidas tomadas pelo Reino Unidos para julgar os crimes cometidos durante a violenta guerra civil na Libéria serão sem sombra de dúvidas satisfatórias para as vítimas na Libéria", declarou Elise Keppler, diretora adjunta do programa internacional de justiça no seio da HRW, Organização Não Governamental (ONG) internacional de defesa dos direitos humanos.
"A NPFL cometeu atrocidades contra civis, as ninguém prestou, até ao momento, contas por estes crimes. As autoridades liberianas deviam, elas também, tomar medidas a fim de que todos os autores de crimes de guerra durante este período sejam processados", acrescentou Keppler, citada na nota.
De facto, a Libéria não fez nada para processar os autores destes crimes, em violação flagrante do direito internacional, no decurso do conflito que abalou o país de 1989 a 1996 e cujo balanço se eleva a milhares de mortos, lamenta a ONG internacional de defesa dos direitos humanos.
A captura de Agnes Reeves Taylor é a terceira do género efetuada pelas autoridades europeias, após a do comandante da NPFL, Martina Johnson, na Bélgica setembro de 2014, e a de Alieu Kosiah, comandante do Movimento Unificado para a Libertação da Libéria para a Democracia, na Suíça em novembro de 2014.
-0- PANA MA/ASA/TBM/IBA/DD 05junho2017