PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
HRW pede demissão de ministro suspeito de implicação em massacre na Guiné
Nairobi, Quénia (PANA) - A organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW) instou, num comunicado, o Governo da Guiné a demitir das suas funções o ministro da Segurança Presidencial, Claude Pivi “Coplan”, que foi inculpado no massacre ocorrido num estádio de Conakry em 2009, para evitar interferência possível do Executivo no julgamento deste caso.
A HRW indicou que o painel de juízes de instrução sobre o massacre e as violações sexuais ultrapassou « uma etapa importante » ao inculpar o suspeito de alto nível, que deverá ser interrogado pelos juízes quinta-feira (4 de julho).
O tenente-coronel Pivi, que era ministro da Segurança Presidencial desde a época dos crimes em 2009, foi acusado de assassinato, de violação sexual, de incêndio, de saque, de destruição de instalações e de cumplicidade, em conformidade com o direito internacional.
O ministro guineense compareceu diante dos juízes brevemente a 28 de junho de 2013, audiência durante a qual eles lhe notificaram as acusações proferidas contra ele.
A HRW documentou largamente os crimes de 2009 e acompanhou de perto o inquérito.
A 28 de setembro de 2009, várias centenas de membros das forças de segurança guineenses invadiram um estádio da capital da Guiné, Conakry, e dispararam contra dezenas de milhares de adeptos da oposição que se mobilizaram pacificamente no local.
No final do mesmo dia, pelo menos 150 guineenses morreram e dezenas de mulheres sofreram violências sexuais brutais, incluindo violações individuais e coletivas.
Para a HRW, « o caráter sensível da acusação deste oficial de alta posição provoca um risco acrescido para os juízes, os testemunhas e as vítimas. As autoridades guineenses devem velar por que os juízes, os testemunhas e as vítimas sejam protegidas contra as ameaças ».
-0- PANA SEG/AKA/TBM/IBA/FK/TON 04julho20133
A HRW indicou que o painel de juízes de instrução sobre o massacre e as violações sexuais ultrapassou « uma etapa importante » ao inculpar o suspeito de alto nível, que deverá ser interrogado pelos juízes quinta-feira (4 de julho).
O tenente-coronel Pivi, que era ministro da Segurança Presidencial desde a época dos crimes em 2009, foi acusado de assassinato, de violação sexual, de incêndio, de saque, de destruição de instalações e de cumplicidade, em conformidade com o direito internacional.
O ministro guineense compareceu diante dos juízes brevemente a 28 de junho de 2013, audiência durante a qual eles lhe notificaram as acusações proferidas contra ele.
A HRW documentou largamente os crimes de 2009 e acompanhou de perto o inquérito.
A 28 de setembro de 2009, várias centenas de membros das forças de segurança guineenses invadiram um estádio da capital da Guiné, Conakry, e dispararam contra dezenas de milhares de adeptos da oposição que se mobilizaram pacificamente no local.
No final do mesmo dia, pelo menos 150 guineenses morreram e dezenas de mulheres sofreram violências sexuais brutais, incluindo violações individuais e coletivas.
Para a HRW, « o caráter sensível da acusação deste oficial de alta posição provoca um risco acrescido para os juízes, os testemunhas e as vítimas. As autoridades guineenses devem velar por que os juízes, os testemunhas e as vítimas sejam protegidas contra as ameaças ».
-0- PANA SEG/AKA/TBM/IBA/FK/TON 04julho20133