PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
HRW insta líderes da SADC a pressionar Presidente zimbabweano
Lusaka- Zâmbia (PANA) -- A Organização não Governamental de defesa dos direitos humanos, Human Rights Watch (HRW), exortou quarta-feira os chefes de Estado da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) a pressionar a ZANU-PF, o partido do Presidente Robert Mugabe, a pôr termo às violações dos direitos humanos no país.
O apelo da HRW foi expressamente dirigido aos três chefes de Estado da SADC que devem reunir-se quinta-feira, na capital moçambicana, Maputo, para discutir a degradação da situação política no Zimbabwe.
Trata-se dos Presidentes Armando Guebuza de Moçambique, Rupiah Banda da Zâmbia e do rei Mswati da Swazilândia que vão encontrar-se com o primeiro-ministro zimbabweano, Morgan Tsvangirai, e com o Presidente Mugabe, para discutir a crise política actual no seu país.
A 16 de Outubro último, o Movimento para a Mudança Democrática (MDC) de Tsvangirai, um dos três partidos do Governo de Coligação no Zimbabwe, anunciou o seu boicote das reuniões ministeriais para protestar contra o desrespeito constante do Acordo Político Global (APG) pela ZANU-PF de Mugabe.
A ZANU-PF exerce muito mais poder do que o MDC, e os seus apoiantes são acusados de continuar a violar os direitos dos seus adversários políticos.
"Informações recentes sobre o facto de que a ZANU-PF continua a deter e a perseguir os defensores dos direitos humanos e os militantes da sociedade civil devem levar os líderes da região à tomada de consciência de que o Zimbabwe poderá mergulhar de novo na violência e no caos se eles não tomarem medidas decisivas", declarou a directora da HRW para África, Georgette Gagnon.
Segundo ela, os líderes da região devem tomar medidas concretas e projectar sanções se uma das partes zimbabweanas não se conformar às disposições do acordo de partilha do poder.
Tsvangirai acusou Mugabe de ser "um parceiro desonesto e pouco fiável", pela sua recusa de aplicar totalmente o acordo de partilha do poder.
Mas o Presidente Mugabe afirma ter assumido a sua parte de compromissos no quadro deste acordo e insta o MDC a fazer campanha pelo levantamento das sanções ocidentais contra a ZANU-PF e o país, tais como restrições de deslocação dos seus responsáveis e a suspensão da ajuda financeira ao Zimbabwe.
O apelo da HRW foi expressamente dirigido aos três chefes de Estado da SADC que devem reunir-se quinta-feira, na capital moçambicana, Maputo, para discutir a degradação da situação política no Zimbabwe.
Trata-se dos Presidentes Armando Guebuza de Moçambique, Rupiah Banda da Zâmbia e do rei Mswati da Swazilândia que vão encontrar-se com o primeiro-ministro zimbabweano, Morgan Tsvangirai, e com o Presidente Mugabe, para discutir a crise política actual no seu país.
A 16 de Outubro último, o Movimento para a Mudança Democrática (MDC) de Tsvangirai, um dos três partidos do Governo de Coligação no Zimbabwe, anunciou o seu boicote das reuniões ministeriais para protestar contra o desrespeito constante do Acordo Político Global (APG) pela ZANU-PF de Mugabe.
A ZANU-PF exerce muito mais poder do que o MDC, e os seus apoiantes são acusados de continuar a violar os direitos dos seus adversários políticos.
"Informações recentes sobre o facto de que a ZANU-PF continua a deter e a perseguir os defensores dos direitos humanos e os militantes da sociedade civil devem levar os líderes da região à tomada de consciência de que o Zimbabwe poderá mergulhar de novo na violência e no caos se eles não tomarem medidas decisivas", declarou a directora da HRW para África, Georgette Gagnon.
Segundo ela, os líderes da região devem tomar medidas concretas e projectar sanções se uma das partes zimbabweanas não se conformar às disposições do acordo de partilha do poder.
Tsvangirai acusou Mugabe de ser "um parceiro desonesto e pouco fiável", pela sua recusa de aplicar totalmente o acordo de partilha do poder.
Mas o Presidente Mugabe afirma ter assumido a sua parte de compromissos no quadro deste acordo e insta o MDC a fazer campanha pelo levantamento das sanções ocidentais contra a ZANU-PF e o país, tais como restrições de deslocação dos seus responsáveis e a suspensão da ajuda financeira ao Zimbabwe.