PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
HRW insta Rwanda a cessar apoio a rebeldes congoleses do M23
Goma, RD Congo (PANA) - A ONG Human Rights Watch (HRW) exigiu o Rwanda para "cessar imediatamente o apoio que presta ao M23" na República Democrática do Congo (RDC) e a "cooperar nos esforços" que visam julgar os comandantes deste grupo rebelde supostos responsáveis por crimes de guerra e crimes contra a humanidade.
A ONG internacional de defesa dos direitos humanos exortou igualmente as autoridades rwandesas a levar a cabo um inquérito e a processar como se deve os oficiais civis e militares que teriam cometido ou participado nos crimes cometidos pelos rebeldes do M23, entre outras forças na RD Congo.
A HRW exortou igualmente as Nações Unidas a denunciar o apoio contínuo do Rwanda ao M23 e a apoiar as sanções contra os altos oficiais rwandeses responsáveis do apoio a este grupo rebelde desde 2012.
Ele instou as Nações Unidas a assegurar que qualquer solução entre o Governo congolês e o M23 exclua a integração no seio do Exército congolês de líderes do M23, incluindo os que figuram na lista vermelha das Nações Unidas e dos Estados Unidos pela sua implicação em crimes de guerra, entre outras violações graves, e a pressionar para a detenção e a perseguição dos comandantes militares, entre os quais membros do M23, implicados em crimes de guerra e outros abusos graves.
Segundo a HRW, os rebeldes do M23 procederam à execução sumária de pelo menos 44 pessoas e violaram pelo menos 61 mulheres e raparigas desde março de 2013 no leste da RD Congo.
Os combates retomaram a 14 de julho depois dum cessar-fogo de pelo menos dois meses entre as forças armadas congolesas e os rebeldes do M23 perto da cidade oriental de Goma.
Segundo o organismo de defesa dos direitos humanos, os residentes e os rebeldes desertores revelaram o apoio a partir do Rwanda às forças do M23. Isto inclui os movimentos regulares para a RD Congo de homens que vestem uniforme do Exército rwandês e o fornecimento de munições, de alimentos, entre outros equipamentos do Rwanda ao M23.
"O M23 recruta no Rwanda. Os oficiais do Exército rwandês treinaram os novos recrutas do M23 e comunicaram e encontraram-se várias vezes com os líderes do grupo rebelde. O Rwanda não permite apenas ao M23 utilizar o seu território para proceder a recrumentos e receber material, mas oferece igualmente o apoio direto do seu Exército ao M23", indica um comunicado da HRW.
-0- PANA SEG/ASA/TBM/MAR/TON 23julho2013
A ONG internacional de defesa dos direitos humanos exortou igualmente as autoridades rwandesas a levar a cabo um inquérito e a processar como se deve os oficiais civis e militares que teriam cometido ou participado nos crimes cometidos pelos rebeldes do M23, entre outras forças na RD Congo.
A HRW exortou igualmente as Nações Unidas a denunciar o apoio contínuo do Rwanda ao M23 e a apoiar as sanções contra os altos oficiais rwandeses responsáveis do apoio a este grupo rebelde desde 2012.
Ele instou as Nações Unidas a assegurar que qualquer solução entre o Governo congolês e o M23 exclua a integração no seio do Exército congolês de líderes do M23, incluindo os que figuram na lista vermelha das Nações Unidas e dos Estados Unidos pela sua implicação em crimes de guerra, entre outras violações graves, e a pressionar para a detenção e a perseguição dos comandantes militares, entre os quais membros do M23, implicados em crimes de guerra e outros abusos graves.
Segundo a HRW, os rebeldes do M23 procederam à execução sumária de pelo menos 44 pessoas e violaram pelo menos 61 mulheres e raparigas desde março de 2013 no leste da RD Congo.
Os combates retomaram a 14 de julho depois dum cessar-fogo de pelo menos dois meses entre as forças armadas congolesas e os rebeldes do M23 perto da cidade oriental de Goma.
Segundo o organismo de defesa dos direitos humanos, os residentes e os rebeldes desertores revelaram o apoio a partir do Rwanda às forças do M23. Isto inclui os movimentos regulares para a RD Congo de homens que vestem uniforme do Exército rwandês e o fornecimento de munições, de alimentos, entre outros equipamentos do Rwanda ao M23.
"O M23 recruta no Rwanda. Os oficiais do Exército rwandês treinaram os novos recrutas do M23 e comunicaram e encontraram-se várias vezes com os líderes do grupo rebelde. O Rwanda não permite apenas ao M23 utilizar o seu território para proceder a recrumentos e receber material, mas oferece igualmente o apoio direto do seu Exército ao M23", indica um comunicado da HRW.
-0- PANA SEG/ASA/TBM/MAR/TON 23julho2013