PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
HRW exige inquérito sobre uso de força contra manifestantes no Egito
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – A organização de defesa dos direitos humanos, Human Rights Watch (HRW) instou a Procuradoria-Geral da República no Egito a realizar um “inquérito transparente” sobre o uso da força contra os manifestantes no país e a implicação do Exército nestes abusos.
Este apelo foi lançado depois de o Ministério da Saúde egípcio ter anunciado que os confrontos entre os manifestantes anti-Exército e as forças de segurança fizeram terça-feira pelo menos 28 mortos e mais de mil 700 feridos entre os protestadores.
O grupo de defesa dos direitos humanos, sediado em Nova Iorque (Esados Unidos), indicou num comunicado que os responsáveis militares no Egito deverão imediatamente ordenar à Polícia Anti-Motim para cessar o uso excessivo da força contra os manifestantes e reduzir a sua presença nos bairros situados nos arredores do largo Tahrir, no Cairo (a capital egípcia), para onde os manifestantes convergiram a um nível que permitiu a manutenção da segurança autorizando-os a mobilizarem-se.
A HRW cita testemunhas que relataram que a Polícia interina e o Exército dispararam com balas reais e balas de borracha contra a multidão, espancou os manifestantes e fizeram um uso excessivo da força durante as manifestações iniciadas a 19 de novembro corrente no Cairo.
«A uma semana das eleições legislativas, o poder militar corre o risco de estar confrontado com uma grave crise de confiança devido à sua gestão da transição », declarou a diretora da HRW para o Médio Oriente, Sarah Leah Whitson, citada pelo comunicado.
«Ainda não tirou a principal lição da revolta de janeiro último, : quer dizer que os Egípcios têm e sabem que eles têm o direito de se manifestar pacificamente, de que nenhjuma repressão com uma força brutal não os pode privar », defendeu.
Os confrontos entre os manifestantes, as Forças de Segurança Centrais (CSF), a Polícia Anti-Motim e a Polícia Miliar prosseguiram terça-feira para o quarto dia no Largo Tahrir.
Estas manifestações, as maiores no país desde a revolução de janeiro de 2011, já provocaram a demissão forçada do Governo do primeiro-ministro, Essam Sharaf, que será substituído por um Governo de unidade nacional.
Terça-feira última à noite, o chefe do Conselho Supremo das Forças Armadas do Egito (CSFA), o marechal Mohamed Hussein Tantaoui, reafirmou que as eleições legislativas de 20 novembro corrente se realizarão como previsto e que a consulta presidencial será organizada o mais tardar a 30 de junho de 2012.
-0- PANA SEG/FJG/JSG/IBA/FK/DD 23nov2011
Este apelo foi lançado depois de o Ministério da Saúde egípcio ter anunciado que os confrontos entre os manifestantes anti-Exército e as forças de segurança fizeram terça-feira pelo menos 28 mortos e mais de mil 700 feridos entre os protestadores.
O grupo de defesa dos direitos humanos, sediado em Nova Iorque (Esados Unidos), indicou num comunicado que os responsáveis militares no Egito deverão imediatamente ordenar à Polícia Anti-Motim para cessar o uso excessivo da força contra os manifestantes e reduzir a sua presença nos bairros situados nos arredores do largo Tahrir, no Cairo (a capital egípcia), para onde os manifestantes convergiram a um nível que permitiu a manutenção da segurança autorizando-os a mobilizarem-se.
A HRW cita testemunhas que relataram que a Polícia interina e o Exército dispararam com balas reais e balas de borracha contra a multidão, espancou os manifestantes e fizeram um uso excessivo da força durante as manifestações iniciadas a 19 de novembro corrente no Cairo.
«A uma semana das eleições legislativas, o poder militar corre o risco de estar confrontado com uma grave crise de confiança devido à sua gestão da transição », declarou a diretora da HRW para o Médio Oriente, Sarah Leah Whitson, citada pelo comunicado.
«Ainda não tirou a principal lição da revolta de janeiro último, : quer dizer que os Egípcios têm e sabem que eles têm o direito de se manifestar pacificamente, de que nenhjuma repressão com uma força brutal não os pode privar », defendeu.
Os confrontos entre os manifestantes, as Forças de Segurança Centrais (CSF), a Polícia Anti-Motim e a Polícia Miliar prosseguiram terça-feira para o quarto dia no Largo Tahrir.
Estas manifestações, as maiores no país desde a revolução de janeiro de 2011, já provocaram a demissão forçada do Governo do primeiro-ministro, Essam Sharaf, que será substituído por um Governo de unidade nacional.
Terça-feira última à noite, o chefe do Conselho Supremo das Forças Armadas do Egito (CSFA), o marechal Mohamed Hussein Tantaoui, reafirmou que as eleições legislativas de 20 novembro corrente se realizarão como previsto e que a consulta presidencial será organizada o mais tardar a 30 de junho de 2012.
-0- PANA SEG/FJG/JSG/IBA/FK/DD 23nov2011