PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
HRW exige inquérito sobre massacre no norte da Nigéria
Lagos- Nigéria (PANA) -- A organização de defesa dos direitos humanos "Human Rights Watch (HRW)" pediu ao Presidente interino da Nigéria, Goodluck Jonathan, a garantia de que os últimos massacres no Estado de Plateau, no norte do país, "sejam rapidamente objecto dum inquérito aprofundado e os seus autores julgados".
Num comunicado divulgado terça-feira, a HRW pediu igualmente a protecção dos civis de todas as comunidades expostas a outros ataques ou a represálias.
Segundo dados oficiais, pelo menos 500 pessoas, essencialmente mulheres e crianças, foram abatidas domingo último por supostos pastores muçulmanos Fulanis que invadiram três aldeias situadas a uma dezena de quilómetros da cidade de Jos.
Os pastores, armados de fuzis, catanas e facas, atacaram os habitantes de Dogo, Zot e Ratsat, aldeias cujas populações são maioritariamente cristãs.
Testemunhas interrogadas pela HRW declararam que estes ataques foram perpetrados por muçulmanos que falam Haoussa e Fulani contra cristãos, principalmente da etnia Berom.
"Estas violências terríveis fizeram vários milhares de mortos no Estado de Plateau nestes últimos 10 anos, mas ninguém foi processado", declarou a responsável da HRW para a África Ocidental, Corinne Dukfa.
"É tempo para agir.
As autoridades devem proteger estas comunidades, julgar os autores destes massacres e atacar as causas profundas da violência", acrescentou.
De acordo com a imprensa nigeriana, 416 mortais vítimas destas violências foram inumadas segunda-feira em valas comuns em Dogo Nahaw e Zot.
O Presidente interino da Nigéria demitiu o conselheiro para a Segurança Nacional, Sarki Mukhtar, e ordenou "um inquérito aprofundado" sobre esta matança.
Num comunicado divulgado terça-feira, a HRW pediu igualmente a protecção dos civis de todas as comunidades expostas a outros ataques ou a represálias.
Segundo dados oficiais, pelo menos 500 pessoas, essencialmente mulheres e crianças, foram abatidas domingo último por supostos pastores muçulmanos Fulanis que invadiram três aldeias situadas a uma dezena de quilómetros da cidade de Jos.
Os pastores, armados de fuzis, catanas e facas, atacaram os habitantes de Dogo, Zot e Ratsat, aldeias cujas populações são maioritariamente cristãs.
Testemunhas interrogadas pela HRW declararam que estes ataques foram perpetrados por muçulmanos que falam Haoussa e Fulani contra cristãos, principalmente da etnia Berom.
"Estas violências terríveis fizeram vários milhares de mortos no Estado de Plateau nestes últimos 10 anos, mas ninguém foi processado", declarou a responsável da HRW para a África Ocidental, Corinne Dukfa.
"É tempo para agir.
As autoridades devem proteger estas comunidades, julgar os autores destes massacres e atacar as causas profundas da violência", acrescentou.
De acordo com a imprensa nigeriana, 416 mortais vítimas destas violências foram inumadas segunda-feira em valas comuns em Dogo Nahaw e Zot.
O Presidente interino da Nigéria demitiu o conselheiro para a Segurança Nacional, Sarki Mukhtar, e ordenou "um inquérito aprofundado" sobre esta matança.