PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
HRW denuncia repressão de manifestações pró-Gaza em países árabes
Cidade do Cairo- Egipto (PANA) -- A organização de defesa dos direitos humanos sediada em Nova Iorque (Estados Unidos), Human Rights Watch (HRW), condenou o uso da força para reprimir as manifestações pró-Gaza durante a guerra lançada por Israel.
A este propósito, a HRW lembrou que o protesto é "um elemento essencial das sociedades democráticas".
A condenação, contida num comunicado divulgado pelas organizações de defesa dos direitos humanos, seguiu-se a manifestações maciças organizadas no Médio Oriente devido ao desencadeamento da ofensiva militar israelita contra a Faixa de Gaza, a 27 de Dezembro último.
A guerra de três semanas na Faixa de Gaza terminou domingo passado com uma declaração de cessar-fogo unilateral de Israel, seguida por uma outra do movimento radical palestino do Hamas.
Durante tais marchas, centenas de membros do grupo opositor egípcio "Irmãos Muçulmanos" foram detidos pela sua participação nas manifestações de rua.
Segundo os Irmãos Muçulmanos, cerca de 900 dos seus membros foram detidos.
"As manifestações pacíficas são um elemento essencial das sociedades democráticas e um direito fundamental para qualquer cidadão", declarou a directora de Human Rights Watch para o Médio Oriente e África do Norte, Sarah Leah Whiston.
Segundo ela, os regimes do Médio Oriente "atiram um sapato simbólico para Israel e utilizam, ao mesmo tempo, o outro sapato para reprimir os contestatários nos seus próprios países".
Uma manifestação organizada a 16 de Janeiro corrente em Tanta, no norte do Cairo, reuniu cerca de 15 mil pessoas no quadro duma das mais maiores marchas de apoio aos Palestinos invadidos na Faixa de Gaza.
A Polícia deteve oito jornalistas e agrediu alguns deles a 31 de Dezembro último, quando eles cobriam uma manifestação de apoio à Faixa de Gaza em Tahrir Square, no Cairo.
Os Irmãos Muçulmanos afirmam que cerca de 150 pessoas das quais as detidas foram oficialmente inculpadas de participar numa manifestação ilegal.
"É tão absurdo quanto ilegal opor-se oficialmente à morte e à destruição na Faixa Gaza, por um lado, e, por outro, bater, excluir e deter pessoas que tentam manifestar-se pacificamente contra isto", julgou a directora da HRW para o Médio Oriente e África do Norte.
A este propósito, a HRW lembrou que o protesto é "um elemento essencial das sociedades democráticas".
A condenação, contida num comunicado divulgado pelas organizações de defesa dos direitos humanos, seguiu-se a manifestações maciças organizadas no Médio Oriente devido ao desencadeamento da ofensiva militar israelita contra a Faixa de Gaza, a 27 de Dezembro último.
A guerra de três semanas na Faixa de Gaza terminou domingo passado com uma declaração de cessar-fogo unilateral de Israel, seguida por uma outra do movimento radical palestino do Hamas.
Durante tais marchas, centenas de membros do grupo opositor egípcio "Irmãos Muçulmanos" foram detidos pela sua participação nas manifestações de rua.
Segundo os Irmãos Muçulmanos, cerca de 900 dos seus membros foram detidos.
"As manifestações pacíficas são um elemento essencial das sociedades democráticas e um direito fundamental para qualquer cidadão", declarou a directora de Human Rights Watch para o Médio Oriente e África do Norte, Sarah Leah Whiston.
Segundo ela, os regimes do Médio Oriente "atiram um sapato simbólico para Israel e utilizam, ao mesmo tempo, o outro sapato para reprimir os contestatários nos seus próprios países".
Uma manifestação organizada a 16 de Janeiro corrente em Tanta, no norte do Cairo, reuniu cerca de 15 mil pessoas no quadro duma das mais maiores marchas de apoio aos Palestinos invadidos na Faixa de Gaza.
A Polícia deteve oito jornalistas e agrediu alguns deles a 31 de Dezembro último, quando eles cobriam uma manifestação de apoio à Faixa de Gaza em Tahrir Square, no Cairo.
Os Irmãos Muçulmanos afirmam que cerca de 150 pessoas das quais as detidas foram oficialmente inculpadas de participar numa manifestação ilegal.
"É tão absurdo quanto ilegal opor-se oficialmente à morte e à destruição na Faixa Gaza, por um lado, e, por outro, bater, excluir e deter pessoas que tentam manifestar-se pacificamente contra isto", julgou a directora da HRW para o Médio Oriente e África do Norte.