PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
HAPA critica imprensa na Mauritânia
Nouakchott- Mauritânia (PANA) -- A Alta Autoridade da Imprensa e do Audiovisual (HAPA), órgão de regulação na Mauritânia, criticou vivamente a imprensa pela sua cobertura dos violentos confrontos que opuseram, de 17 a 19 de Setembro último, o Exército mauritano a presumíveis membros da Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI) no norte do Mali.
Numa declaração transmitida domingo à PANA, a autoridade de regulação acusa alguns órgãos de comunicação internacionais e privados nacionais de terem difundido informações "inexatas baseadas em rumores na abordagem dos confontos entre o Exército Nacional e a AQMI".
A HAPA privilegia "a imperiosa necessidade para toda a imprensa presente na Mauritânia de ser orientada por uma preocupação de responsabilidade e de profissionalismo e, particularmente, quando o motivo da cobertura envolve uma questão ligada ao Exército no quadro da defesa da segurança nacional".
No entanto, ao reconhecer a dificuldade de acesso às fontes de informação, a HAPA apela igualmente às autoridades para uma maior abertura para "que a imprensa seja informada e em tempo oportuno".
Os confrontos entre o Exército mauritano e a Al Qaeda, ocorridos na semana passada no norte do Mali, foram acompanhados duma "guerra mediática" entre o Governo mauritano e a AQMI.
A Mauritânia anunciou ter abatido 12 supostos terroristas e feito um número indeterminado de feridos, além da apreensão de importante material e reconheceu ter perdido seis soldados e registado nove feridos.
Fontes militares argelinas e um comunicado da Al Qaeda anunciaram a morte de 19 militares mauritanos, vários desaparecidos, deserções e a apreensão de veículos e de armas.
Numa declaração transmitida domingo à PANA, a autoridade de regulação acusa alguns órgãos de comunicação internacionais e privados nacionais de terem difundido informações "inexatas baseadas em rumores na abordagem dos confontos entre o Exército Nacional e a AQMI".
A HAPA privilegia "a imperiosa necessidade para toda a imprensa presente na Mauritânia de ser orientada por uma preocupação de responsabilidade e de profissionalismo e, particularmente, quando o motivo da cobertura envolve uma questão ligada ao Exército no quadro da defesa da segurança nacional".
No entanto, ao reconhecer a dificuldade de acesso às fontes de informação, a HAPA apela igualmente às autoridades para uma maior abertura para "que a imprensa seja informada e em tempo oportuno".
Os confrontos entre o Exército mauritano e a Al Qaeda, ocorridos na semana passada no norte do Mali, foram acompanhados duma "guerra mediática" entre o Governo mauritano e a AQMI.
A Mauritânia anunciou ter abatido 12 supostos terroristas e feito um número indeterminado de feridos, além da apreensão de importante material e reconheceu ter perdido seis soldados e registado nove feridos.
Fontes militares argelinas e um comunicado da Al Qaeda anunciaram a morte de 19 militares mauritanos, vários desaparecidos, deserções e a apreensão de veículos e de armas.