PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Guineenses vendem rins a $ 10 mil
Conakry, Guiné (PANA) – O secretário de Estado guineense dos Serviços Especiais e Luta contra o Tráfico de Droga e Grande Banditismo, coronel Moussa Tiégboro Camara, revelou quarta-feira nas antenas da Rádio nacional que os Guineenses "vendem os seus rins a 10 mil dólares americanos".
Segundo ele, o fenómeno estaria mais espalhado no meio rural.
« Pessoas de má fé, influenciadas pelo ganho fácil levam os analfabetos a vender os seus rins. Estes órgãos são reexportados para os países do Norte onde eles são revendidos a preços de ouro. As intervenções fazem-se, às vezes a céu aberto, com pessoas que não têm nenhuma qualificação”, denunciou o coronel Camara.
Após ter visitado recentemente várias clínicas instaladas em Conakry, nomeadamente nos bairros populares onde médicos chineses oferecem os seus serviços a pacientes considerados como pobres, o coronel Camara indica ter obtido, com o apoio do Ministério da Saúde, o encerramento de todas as estruturas que não respondem às normas requeridas.
Ele garantiu que os seus serviços contribuíram, no termo das visitas às clínicas, na transferência para os centros especializados de vários pacientes em mau estado, operados em clínicas improvisadas.
« As clínicas improvisadas matam como as drogas que estão no centro do meu combate », sublinhou o coronel Camara, membro da Junta que tomou o poder em 2008 e que ocupava as mesmas funções que lhe permitiram deter dezenas de pessoas acusadas de tráfico de drogas.
-0- PANA AC/JSG/MAR/IZ 5maio2011
Segundo ele, o fenómeno estaria mais espalhado no meio rural.
« Pessoas de má fé, influenciadas pelo ganho fácil levam os analfabetos a vender os seus rins. Estes órgãos são reexportados para os países do Norte onde eles são revendidos a preços de ouro. As intervenções fazem-se, às vezes a céu aberto, com pessoas que não têm nenhuma qualificação”, denunciou o coronel Camara.
Após ter visitado recentemente várias clínicas instaladas em Conakry, nomeadamente nos bairros populares onde médicos chineses oferecem os seus serviços a pacientes considerados como pobres, o coronel Camara indica ter obtido, com o apoio do Ministério da Saúde, o encerramento de todas as estruturas que não respondem às normas requeridas.
Ele garantiu que os seus serviços contribuíram, no termo das visitas às clínicas, na transferência para os centros especializados de vários pacientes em mau estado, operados em clínicas improvisadas.
« As clínicas improvisadas matam como as drogas que estão no centro do meu combate », sublinhou o coronel Camara, membro da Junta que tomou o poder em 2008 e que ocupava as mesmas funções que lhe permitiram deter dezenas de pessoas acusadas de tráfico de drogas.
-0- PANA AC/JSG/MAR/IZ 5maio2011