Guineenses elegem novo Presidente
Conakry, Guiné (PANA) - Várias assembleias de voto abriram este domingo às 08:00 horas locais e TMG, em conformidade com o Código Eleitoral, em vários bairros de Conakry, onde não existem kits de lavagem das mãos em número suficiente, no quadro das eleições presidenciais, constatou a PANA no distrito de Kaporo.
Registaram-se atrasos em alguns locais onde a votação decorreu em tendas erguidas ao ar livre na capital, que registou fortes aguaceiros muito cedo de manhã.
As populações começaram a afluir em massa às assembleias de voto, no distrito de Kaporo, onde agentes da Unidade Especial de Segurança das Eleições (USSEL) marcaram presença, para supervisionar o livre exercício dos direitos dos eleitores.
Segundo o Alto Comando da Gendarmaria, os elementos da USSEL, dos quais não precisa o número, estiveram desdobrados em todo o território onde estão instaladas 14 mil assembleias de voto para cerca de 5,4 milhões de eleitores que decidirão entre os 12 candidatos em liça, incluindo o Presidente cessante, Alpha Condé, que busca um terceiro mandato depois de dois consecutivos de cinco anos iniciados em 2010 sob a transição militar.
O Código Eleitoral precisa que as assembleias de voto encerram às 18:horas locais e TMG, em todo o país, onde a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e a União Africana (UA) desdobraram cerca de mil observadores.
Cerca de 80 observadores da sociedade civil africana, que já observaram a dupla votação legislativa e do referendo, em março passado, estão presentes ao lado de mil dos seus homólogos do Conselho Nacional das Organizações da Sociedade Civil da Guiné (CNOSCG).
A campanha eleitoral de um mês, que terminou à meia-noite de sexta-feira, decorreu num clima tenso, marcado por vários atos de violência cometidos por ativistas dos dois principais partidos, a Coligação do Povo da Guiné-Conakry (RPG Arco-íris, no poder) e a União das Forças Democráticas da Guiné (UFDG, oposição).
Além do Governo, as Nações Unidas, a CEDEAO e a UA lembraram aos candidatos que ninguém está autorizado a proclamar resultados fora da Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI).
A Frente Nacional para a Defesa da Constituição (FNDC), que pediu o boicote à votação, afirmou num comunicado sexta-feira que não reconhecerá "nenhuma vitória" do candidato Alpha Condé.
-0- PANA AC/TBM/MAR/IZ 18out2020