PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Guineenses consideram seu Presidente da República homem de palavra
Conakri, Guiné (PANA) - Guineenses afirmaram quinta-feira descobrir na pessoa do seu Presidente, Alpha Condé, um homem honesto que respeita a sua palavra e determinado a combater o roubo e desvios de fundos públicos.
Esta consideração foi feita 24 horas depois de o chefe de Estado guineense ter declarado a sua fortuna no Tribunal Constitucional, como o prometeu.
Desde a sua saída, quarta-feira, dos locais do Tribunal Constitucional onde declarou "em sua honra" os seus haveres e entregou uma lista a Keléfa Sall, presidente desta instituição, em conformidade com o artigo 36 da Constituição, as discussões só giram à volta deste ato nos restaurantes e outros locais de agrupamento da capital, Conakry.
O gesto é muito forte para atrair a atenção dos Guineenses que nunca viram nenhum dos seus Presidentes declarar seus ativos logo na cerimónia de investidura.
Alpha Conde, que apenas inaugurou esta prática em 2010, depois da sua eleição, tinha o hábito de dizer ter herdado um país mas não um Estado onde "o roubo e os desvios de fundos públicos são o desporto favorito dos Guineenses".
Durante uma recente reunião política na sede do seu partido, a Coligação do Povo de Guiné (RPC, arco-íris), Condé disse que doravante todos os ministros e outros quadros vão declarar a sua fortuna antes e depois de assumirem funções públicas.
"Uma vez nomeados, todos vão depor a situação dos seus ativos e a das suas mulheres no Tribunal Constitucional. Já não quero que haja um ministro cuja esposa é empresária. Deveriamos ter avançado nos últimos cinco meses, se eu conhecesse benm os quadros", lamentou.
O Presidente Condé revelou que a Guiné Conakry é um país que vai avançar, repetindo que já não haverá impunidade, e que "seja qual for o teu militantismo, se desviares fundos, vais responder diante da Justiça".
-0- PANA AC/TBM/SOC/MAR/DD 08jan2016
Esta consideração foi feita 24 horas depois de o chefe de Estado guineense ter declarado a sua fortuna no Tribunal Constitucional, como o prometeu.
Desde a sua saída, quarta-feira, dos locais do Tribunal Constitucional onde declarou "em sua honra" os seus haveres e entregou uma lista a Keléfa Sall, presidente desta instituição, em conformidade com o artigo 36 da Constituição, as discussões só giram à volta deste ato nos restaurantes e outros locais de agrupamento da capital, Conakry.
O gesto é muito forte para atrair a atenção dos Guineenses que nunca viram nenhum dos seus Presidentes declarar seus ativos logo na cerimónia de investidura.
Alpha Conde, que apenas inaugurou esta prática em 2010, depois da sua eleição, tinha o hábito de dizer ter herdado um país mas não um Estado onde "o roubo e os desvios de fundos públicos são o desporto favorito dos Guineenses".
Durante uma recente reunião política na sede do seu partido, a Coligação do Povo de Guiné (RPC, arco-íris), Condé disse que doravante todos os ministros e outros quadros vão declarar a sua fortuna antes e depois de assumirem funções públicas.
"Uma vez nomeados, todos vão depor a situação dos seus ativos e a das suas mulheres no Tribunal Constitucional. Já não quero que haja um ministro cuja esposa é empresária. Deveriamos ter avançado nos últimos cinco meses, se eu conhecesse benm os quadros", lamentou.
O Presidente Condé revelou que a Guiné Conakry é um país que vai avançar, repetindo que já não haverá impunidade, e que "seja qual for o teu militantismo, se desviares fundos, vais responder diante da Justiça".
-0- PANA AC/TBM/SOC/MAR/DD 08jan2016