PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Guiné ratifica tratado sobre eletricidade nos países do Rio Mano
Conakry, Guiné (PANA) – O Conselho Nacional da Transição (CNT-órgão consultativo) da Guiné adotou, sexta-feira, a lei relativa à ratificação do tratado para a construção, a exploração e o desenvolvimento da linha de interconexão elétrica no seio da União do Rio Mano.
Adotado em março de 2012 em Abidjan, a capital ivoiriense, o tratado agrupa a Guiné, a Côte d’Ivoire, a Libéria e a Serra Leoa.
Ele está em conformidade com o plano diretor revisto em 2012 da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para a produção da energia elétrica que, ressaltam os peritos, falta em quase todos os 15 países membros do espaço comunitário onde cortes de eletricidade são recorrentes.
Os estudos estimam que a procura diária na Guiné é de 240 megawatts, mas apenas 160 megawatts estão disponíveis, o que incita as autoridades atuais a confiar aos privados chineses a construção de uma barragem, a de Kaléta, na Baixa Guiné, que deverá fornecer 240 megawatts após a conclusão das obras em 2015.
Segundos as mesmas, a Guiné possui um potencial energético importante, nomeadamente os seus recursos hídricos estimados em cerca de 6 mil megawatts ainda não valorizados, o que explica que o setor regista níveis de desempenho mais baixos do mundo.
Devido às dificuldades de tesouraria, o país enfrenta uma péssima qualidade de serviço, provocando a insatifação de procura, estimada em apenas 50 porcento e os lares conetados dispõem de menos de 12 horas de eletricidade, nomeadamente em Conakry, a capital.
Este péssimo desempenho é consecutivo ao atraso na implementação dos investimentos de aumento do potencial de produção da energia elétrica, à vetustez dos equipamentos de produção e às insuficiências na gestão técnica e comercial, bem como ao quadro institucional do setor.
-0- PANA AC/TBM/SOC/CJB/TON 09nov2013
Adotado em março de 2012 em Abidjan, a capital ivoiriense, o tratado agrupa a Guiné, a Côte d’Ivoire, a Libéria e a Serra Leoa.
Ele está em conformidade com o plano diretor revisto em 2012 da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para a produção da energia elétrica que, ressaltam os peritos, falta em quase todos os 15 países membros do espaço comunitário onde cortes de eletricidade são recorrentes.
Os estudos estimam que a procura diária na Guiné é de 240 megawatts, mas apenas 160 megawatts estão disponíveis, o que incita as autoridades atuais a confiar aos privados chineses a construção de uma barragem, a de Kaléta, na Baixa Guiné, que deverá fornecer 240 megawatts após a conclusão das obras em 2015.
Segundos as mesmas, a Guiné possui um potencial energético importante, nomeadamente os seus recursos hídricos estimados em cerca de 6 mil megawatts ainda não valorizados, o que explica que o setor regista níveis de desempenho mais baixos do mundo.
Devido às dificuldades de tesouraria, o país enfrenta uma péssima qualidade de serviço, provocando a insatifação de procura, estimada em apenas 50 porcento e os lares conetados dispõem de menos de 12 horas de eletricidade, nomeadamente em Conakry, a capital.
Este péssimo desempenho é consecutivo ao atraso na implementação dos investimentos de aumento do potencial de produção da energia elétrica, à vetustez dos equipamentos de produção e às insuficiências na gestão técnica e comercial, bem como ao quadro institucional do setor.
-0- PANA AC/TBM/SOC/CJB/TON 09nov2013