PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Guiné país mais corrupto da África Ocidental, segundo Transparência Internacional
Conakry, Guiné (PANA) - A Guiné está classificada como 18º país mais corrupto do mundo e primeiro na África Ocidental, declarou em Conakry a responsável de programa da ONG Transparência Internacional em Berlim (Alemanha), Ange Marie Kolenga.
"Infelizmente, a corrupção ainda assola a Guiné", declarou terça-feira Ange Marie Kolenga durante uma conferência de imprensa organizada pela ONG Open Society Initiative for West Africa (OSIWA), precisando que em 2011 o país estava classificado no 164º lugar entre 182 países.
Presente em mais de 100 países com vista a lutar contra a corrupção, a OSIWA vai lançar brevemente um inquérito sobre a corrupção nas empresas públicas na Guiné a pedido do Governo.
O seu trabalho consistirá em ajudar o Governo a elaborar instrumentos de tomada de decisão para informar os poderes públicos e documentar as ações de desevolvimento no terreno com base em informações concretas, reais, tendo em conta as aspirações das populações.
O inquérito que será levado a cabo inscreve-se num procedimento do Governo no quadro da mudança de mentailidades e de comportamentos em matéria de moralização da vida pública e da participação dos setores privados, da sociedade civil na dinâmica do desenvolvimento.
Por seu turno, o presidente local da iniciativa "Publiquem o que Pagam", Taran Diallo, frisou que a democracia e a boa governação serão difíceis instaurar na Guiné enquanto uma luta feroz não for desencadeada contra a corrupção.
Inspetor do Estado, o responsável da "Publiquem o que Pagam", igualmente presidente da antena da Transparência Internacional na Guiné, sublinhou que a corrupção é " um obstáculo ao desenvolvimento do país, bem como o enriquecimento ilícito e desvio de fundos públicos".
Ele lembrou que a divulgação do Índice de Perceção da Corrupção da Transparência Internacional, que classifica a Guiné entre os 15 países mais corruptos do mundo, serviu de pretexto para ele e os seus colaboradores lançar um alerta, convidando os poderes públicos a combater o fenómeno da corrupção.
-0- PANA AC/AAS/SOC/MAR/TON 26set2012
"Infelizmente, a corrupção ainda assola a Guiné", declarou terça-feira Ange Marie Kolenga durante uma conferência de imprensa organizada pela ONG Open Society Initiative for West Africa (OSIWA), precisando que em 2011 o país estava classificado no 164º lugar entre 182 países.
Presente em mais de 100 países com vista a lutar contra a corrupção, a OSIWA vai lançar brevemente um inquérito sobre a corrupção nas empresas públicas na Guiné a pedido do Governo.
O seu trabalho consistirá em ajudar o Governo a elaborar instrumentos de tomada de decisão para informar os poderes públicos e documentar as ações de desevolvimento no terreno com base em informações concretas, reais, tendo em conta as aspirações das populações.
O inquérito que será levado a cabo inscreve-se num procedimento do Governo no quadro da mudança de mentailidades e de comportamentos em matéria de moralização da vida pública e da participação dos setores privados, da sociedade civil na dinâmica do desenvolvimento.
Por seu turno, o presidente local da iniciativa "Publiquem o que Pagam", Taran Diallo, frisou que a democracia e a boa governação serão difíceis instaurar na Guiné enquanto uma luta feroz não for desencadeada contra a corrupção.
Inspetor do Estado, o responsável da "Publiquem o que Pagam", igualmente presidente da antena da Transparência Internacional na Guiné, sublinhou que a corrupção é " um obstáculo ao desenvolvimento do país, bem como o enriquecimento ilícito e desvio de fundos públicos".
Ele lembrou que a divulgação do Índice de Perceção da Corrupção da Transparência Internacional, que classifica a Guiné entre os 15 países mais corruptos do mundo, serviu de pretexto para ele e os seus colaboradores lançar um alerta, convidando os poderes públicos a combater o fenómeno da corrupção.
-0- PANA AC/AAS/SOC/MAR/TON 26set2012