PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Guiné envia contingente ao Mali
Conakry, Guiné (PANA) - O Governo guineense anunciou segunda-feira à noite o envio "iminente" ao Mali vizinho dum "contingente modesto" de 125 soldados para participar com outras forças africanas na libertação do norte deste país, ocupado há nove meses por grupos islamitas e salafistas determinados a aplicar a charia ou lei islâmica radical.
O porta-voz do Governo guineense, Albert Damantang Camara, sublinhou que "este contingente modesto" foi bem formado no termo dum estágio de aperfeiçoamento, em junho passado, no Senegal sob a liderança dum comando militar americano.
Camara sublinhou os "laços profundos" entre o seu país e o Mali, que partilham uma fronteira comum de 920 quilómetros, explicando que o Governo faz face a obrigações orçamentais que o forçam a enviar apenass 125 soldados, cuja a data de partida e a especialidade da unidade à qual eles pertencem não precisou.
O Governo guineense entregou ao Mali recentemente, por ordem da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) cujo país é membro, blindados e outros armamentos pesados encomendados pelo ex-Presidente Amadou Toumani Touré e transitados pelo Porto de Conakry, mas bloqueados para evitar que estas armas sejam usadas pela junta que efetuou um golpe de Estado a 22 de março último.
O contingente guineense vai juntar-se aos da Nigéria (600), do Senegal, do Burkina Faso, do Níger, do Togo (500 cada), do Benin (300) e às tropas esperadas do Gana e do Tchad.
As tropas africanas são aguardadas pelos militares franceses, cerca de 750 homens que devem passar para dois mil e 500 no quadro da operação "Serval", nome dum felino do Sahel, código dado à intervenção militar francesa composta por vários aviões de combates e de caça e forças terrestres que continuam a bombardear e a desalojar os islamitas das suas bases.
O Presidente Alpha Condé declarou recentemente à imprensa, no termo duma audiência concedida ao primeiro-ministro maliano, Django Cissoko, portador duma mensagem do Presidente Dioncounda Traoré, estar afetado pela situação prevalecente no Mali desde o golpe de Estado de 22 de março último que precipitou a ocupação do norte deste país por grupos islamitas e por rebeldes malianos e estrangeiros.
Em dezembro passado, o Conselho de Segurança das Nações Unidas, por insistência de França, autorizou a CEDEAO a enviar três mil e 300 militares para apoiar as forças armadas malianas no combate aos jihadistas que sequestraram há vários meses seis franceses no norte do Mali e dois outros no Níger vizinho.
-0- PANA AC/JSG/MAR/TON 15jan2013
O porta-voz do Governo guineense, Albert Damantang Camara, sublinhou que "este contingente modesto" foi bem formado no termo dum estágio de aperfeiçoamento, em junho passado, no Senegal sob a liderança dum comando militar americano.
Camara sublinhou os "laços profundos" entre o seu país e o Mali, que partilham uma fronteira comum de 920 quilómetros, explicando que o Governo faz face a obrigações orçamentais que o forçam a enviar apenass 125 soldados, cuja a data de partida e a especialidade da unidade à qual eles pertencem não precisou.
O Governo guineense entregou ao Mali recentemente, por ordem da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) cujo país é membro, blindados e outros armamentos pesados encomendados pelo ex-Presidente Amadou Toumani Touré e transitados pelo Porto de Conakry, mas bloqueados para evitar que estas armas sejam usadas pela junta que efetuou um golpe de Estado a 22 de março último.
O contingente guineense vai juntar-se aos da Nigéria (600), do Senegal, do Burkina Faso, do Níger, do Togo (500 cada), do Benin (300) e às tropas esperadas do Gana e do Tchad.
As tropas africanas são aguardadas pelos militares franceses, cerca de 750 homens que devem passar para dois mil e 500 no quadro da operação "Serval", nome dum felino do Sahel, código dado à intervenção militar francesa composta por vários aviões de combates e de caça e forças terrestres que continuam a bombardear e a desalojar os islamitas das suas bases.
O Presidente Alpha Condé declarou recentemente à imprensa, no termo duma audiência concedida ao primeiro-ministro maliano, Django Cissoko, portador duma mensagem do Presidente Dioncounda Traoré, estar afetado pela situação prevalecente no Mali desde o golpe de Estado de 22 de março último que precipitou a ocupação do norte deste país por grupos islamitas e por rebeldes malianos e estrangeiros.
Em dezembro passado, o Conselho de Segurança das Nações Unidas, por insistência de França, autorizou a CEDEAO a enviar três mil e 300 militares para apoiar as forças armadas malianas no combate aos jihadistas que sequestraram há vários meses seis franceses no norte do Mali e dois outros no Níger vizinho.
-0- PANA AC/JSG/MAR/TON 15jan2013