PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Guiné-Conakry suspensa das actividades da CEDEAO
Abuja- Nigéria (PANA) -- A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) suspendeu a Guiné-Conakry de todas as suas actividades "até ao restabelecimento da ordem constitucional neste país", indica um comunicado divulgado no termo duma cimeira extraordinária do agrupamento sub-regional oeste-africano, sábado em Abuja, a capital federal da Nigéria.
Pouco antes desta decisão, o primeiro-ministro conakry-guineense, Kabinet Komara, exprimira a esperança de que a cimeira dos chefes de Estado e de Governo da CEDEAO seria uma oportunidade para os líderes da região compreenderem a situação no seu país.
"A minha esperança é que esta reunião dará uma possibilidade à CEDEAO de melhor compreender o verdadeiro contexto na Guiné-Conakry, e de conceder-nos todo o seu apoio a fim de que a Guiné-Conakry possa final e seguramente progredir", disse o chefe de Governo conakry- guineense aos jornalistas, à margem da cimeira.
Segundo ele, a situação na Guiné-Conakry estava tão desastrosa que todos os meios que deviam ajudar o país a restabelecer-se e a relançar-se "eram os bem-vindos".
Antes disso, o Presidente da Comissão da CEDEAO, Ibn Chambas, afirmou à imprensa que "o consenso que emerge é que a sub-região deve aderir à sua posição claramente afirmada de não aceitação da ascensão ao poder por qualquer meio diverso do processo constitucional".
Chambas declarou que a CEDEAO estava pronta para mobilizar o apoio internacional com vista a garantir o financiamento das próximas eleições nesta nação oeste-africana.
"Estamos numa região onde nós tivemos muitas experiências com as intervenções militares.
E nós definimos a posição clara da CEDEAO, quer dizer que preferimos e insistimos que qualquer ascensão ao poder deve fazer-se por meios democráticos e constitucionais", disse.
O que a CEDEAO vai fazer, prosseguiu, é trabalhar muito estreitamente com a Guiné-Conakry para um regresso rápido ao regime constitucional, sendo imperioso compreender que "um Governo democraticamente eleito se sente inconfortável encontrar-se à mesma mesa com o líder dum país que não veio ao poder pela via democrática, pelo que esta posição da CEDEAO é muito clara".
A União Africana (UA) já suspendeu a Guiné-Conakry devido ao golpe de Estado perpetrado pelo capitão Moussa Dadis Camará.
Pouco antes desta decisão, o primeiro-ministro conakry-guineense, Kabinet Komara, exprimira a esperança de que a cimeira dos chefes de Estado e de Governo da CEDEAO seria uma oportunidade para os líderes da região compreenderem a situação no seu país.
"A minha esperança é que esta reunião dará uma possibilidade à CEDEAO de melhor compreender o verdadeiro contexto na Guiné-Conakry, e de conceder-nos todo o seu apoio a fim de que a Guiné-Conakry possa final e seguramente progredir", disse o chefe de Governo conakry- guineense aos jornalistas, à margem da cimeira.
Segundo ele, a situação na Guiné-Conakry estava tão desastrosa que todos os meios que deviam ajudar o país a restabelecer-se e a relançar-se "eram os bem-vindos".
Antes disso, o Presidente da Comissão da CEDEAO, Ibn Chambas, afirmou à imprensa que "o consenso que emerge é que a sub-região deve aderir à sua posição claramente afirmada de não aceitação da ascensão ao poder por qualquer meio diverso do processo constitucional".
Chambas declarou que a CEDEAO estava pronta para mobilizar o apoio internacional com vista a garantir o financiamento das próximas eleições nesta nação oeste-africana.
"Estamos numa região onde nós tivemos muitas experiências com as intervenções militares.
E nós definimos a posição clara da CEDEAO, quer dizer que preferimos e insistimos que qualquer ascensão ao poder deve fazer-se por meios democráticos e constitucionais", disse.
O que a CEDEAO vai fazer, prosseguiu, é trabalhar muito estreitamente com a Guiné-Conakry para um regresso rápido ao regime constitucional, sendo imperioso compreender que "um Governo democraticamente eleito se sente inconfortável encontrar-se à mesma mesa com o líder dum país que não veio ao poder pela via democrática, pelo que esta posição da CEDEAO é muito clara".
A União Africana (UA) já suspendeu a Guiné-Conakry devido ao golpe de Estado perpetrado pelo capitão Moussa Dadis Camará.