PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Guiné-Conakry regista diminuição de atividades nos setores secundários e terciarios
Conakry, Guiné (PANA) – As atividades económicas nos setores secundário e terciário na Guiné reduziram-se no final de outubro passado devido ao clima de incerteza ligado ao processo eleitoral, anuncia a Célula Técnica de Seguimento da Conjuntura Macroeconómica (CTSCM).
Segundo a mesma fonte, esta situação conduziu a uma baixa de estimação da taxa de crescimento da economia fixada a um objetivo inicial de 3,7 porcento, mas definida finalmente em 1,9 porcento.
No seu último relatório, a CTSCM assegura que este "crescimento modesto" está a ser confortado pela evolução dos volumes cumulados de produções dos principais setores de atividade comparados aos do período correspondente em 2009.
A produção dos sub-setores registou uma alta da produção nos setores mineiro, ou seja 56,4 porcento para o ouro, 48,2 porcento para a alumínio e de 14 porcento para a bauxite.
Em matéria de fabricação, estas áreas registaram 33,6 porcento para a pintura, 12,6 porcento para os refrigerantes e 3,8 porcento para a cerveja, ao passo que na área da energia foram assinalado 9,8 porcento para a água potável.
Pelo contrário, estes resultados estão atenuados por uma baixa dos volumes da produção de 0,8 porcento para o gás, 4,3 porcento para a eletricidade, 9,7 porcento para o café, 13,3 porcento para o óleo de palma, 16,7 porcento para o cimento e 23,8 porcento para a farinha.
A mesma situação atingiu de 24,6 porcento para setor de diamante, 61,8 porcento para o do peixe da pesca industrial e 79,4 porcento para o de cacau.
A baixadeve-se em parte aos custos de produção elevados e à revisão de alguns contratos.
A execução do orçamento indica que as despesas evoluiram muito mais rápido do que as receitas devido à "morosidade" da atividade económica a que se junta a ausência de apoios externos.
Os dados, no final de outubro, comparados aos de 2009, indicam uma alta das receitas e doações em torno de 24,1 porcento com um acréscimo das receitas próprias de 26,1 porcento contra um recuo das doações afetadas de 47,6 porcento.
Quanto às despesas totais, progrediram em 75,1 porcento com uma expansão de 73,4 porcento das despesas correntes e de 78,4 porcento das despesas em capital incluindo 96,1 porcento para as despesas de investimentos financiados com recursos próprios.
Durante este período, o défice orçamental fora de doações e a deterioração do saldo primário foram multiplicados respetivamente por 3,3 e 6,2.
No plano monetário, os dados fornecidos em outubro de 2010, comparados aos de dezembro de 2009, indicam uma expansão de 60,9 porcento da massa monetária como da base monetária contra respetivamente 8,5 porcento e 72,9 porcento, há um ano.
Os depósitos em franco guineense (GNF), os em divisas e os aprazados em GNF aumentaram respetivamente de 70 porcento, 69 porcento, 28,3 porcento e 21,9 porcento.
No mesmo momento, os haveres internos líquidos registaram uma expansão de 80,3 porcento graças aos avanços de créditos dos bancos primários e do Banco Central no Tesouro de 123,7 porcento e 72 porcento.
Pelo contrário, os haveres externos líquidos baixaram em 25,2 porcento com um recuo de 13 porcento e 40,6 porcento para a conta dos bancos de depósitos e do Banco Central.
"As tensões inflacionistas começaram de novo" por causa do encarecimento dos preços dos produtos de primeira necessidade e à forte desvalorização do franco guineense face às principais divisas.
Assim, a taxa de inflação anual passou de 3,1 porcento em 2009 para 16,9 porcento em outubro de 2010 e o franco guineense depreciou-se face ao dólar e ao euro em 18,6 porcento e 14,3 porcento respetivamente no mercado oficial, contra 31,8 porcento e 26,3 porcento no mercado negro.
Os fluxos comerciais com o resto do mundo registaram uma alta de 91 porcento das exportações e de 14,6 porcento das importações, com um excedente comercial cumulado de 270,10 biliões de GNF graças à alta significativa dos preços do ouro e do diamante, conjugada à depreciação do franco guineense dace ao dólar americano.
-0- PANA AC/AAS/IBA/CJB/DD 03fev2011
Segundo a mesma fonte, esta situação conduziu a uma baixa de estimação da taxa de crescimento da economia fixada a um objetivo inicial de 3,7 porcento, mas definida finalmente em 1,9 porcento.
No seu último relatório, a CTSCM assegura que este "crescimento modesto" está a ser confortado pela evolução dos volumes cumulados de produções dos principais setores de atividade comparados aos do período correspondente em 2009.
A produção dos sub-setores registou uma alta da produção nos setores mineiro, ou seja 56,4 porcento para o ouro, 48,2 porcento para a alumínio e de 14 porcento para a bauxite.
Em matéria de fabricação, estas áreas registaram 33,6 porcento para a pintura, 12,6 porcento para os refrigerantes e 3,8 porcento para a cerveja, ao passo que na área da energia foram assinalado 9,8 porcento para a água potável.
Pelo contrário, estes resultados estão atenuados por uma baixa dos volumes da produção de 0,8 porcento para o gás, 4,3 porcento para a eletricidade, 9,7 porcento para o café, 13,3 porcento para o óleo de palma, 16,7 porcento para o cimento e 23,8 porcento para a farinha.
A mesma situação atingiu de 24,6 porcento para setor de diamante, 61,8 porcento para o do peixe da pesca industrial e 79,4 porcento para o de cacau.
A baixadeve-se em parte aos custos de produção elevados e à revisão de alguns contratos.
A execução do orçamento indica que as despesas evoluiram muito mais rápido do que as receitas devido à "morosidade" da atividade económica a que se junta a ausência de apoios externos.
Os dados, no final de outubro, comparados aos de 2009, indicam uma alta das receitas e doações em torno de 24,1 porcento com um acréscimo das receitas próprias de 26,1 porcento contra um recuo das doações afetadas de 47,6 porcento.
Quanto às despesas totais, progrediram em 75,1 porcento com uma expansão de 73,4 porcento das despesas correntes e de 78,4 porcento das despesas em capital incluindo 96,1 porcento para as despesas de investimentos financiados com recursos próprios.
Durante este período, o défice orçamental fora de doações e a deterioração do saldo primário foram multiplicados respetivamente por 3,3 e 6,2.
No plano monetário, os dados fornecidos em outubro de 2010, comparados aos de dezembro de 2009, indicam uma expansão de 60,9 porcento da massa monetária como da base monetária contra respetivamente 8,5 porcento e 72,9 porcento, há um ano.
Os depósitos em franco guineense (GNF), os em divisas e os aprazados em GNF aumentaram respetivamente de 70 porcento, 69 porcento, 28,3 porcento e 21,9 porcento.
No mesmo momento, os haveres internos líquidos registaram uma expansão de 80,3 porcento graças aos avanços de créditos dos bancos primários e do Banco Central no Tesouro de 123,7 porcento e 72 porcento.
Pelo contrário, os haveres externos líquidos baixaram em 25,2 porcento com um recuo de 13 porcento e 40,6 porcento para a conta dos bancos de depósitos e do Banco Central.
"As tensões inflacionistas começaram de novo" por causa do encarecimento dos preços dos produtos de primeira necessidade e à forte desvalorização do franco guineense face às principais divisas.
Assim, a taxa de inflação anual passou de 3,1 porcento em 2009 para 16,9 porcento em outubro de 2010 e o franco guineense depreciou-se face ao dólar e ao euro em 18,6 porcento e 14,3 porcento respetivamente no mercado oficial, contra 31,8 porcento e 26,3 porcento no mercado negro.
Os fluxos comerciais com o resto do mundo registaram uma alta de 91 porcento das exportações e de 14,6 porcento das importações, com um excedente comercial cumulado de 270,10 biliões de GNF graças à alta significativa dos preços do ouro e do diamante, conjugada à depreciação do franco guineense dace ao dólar americano.
-0- PANA AC/AAS/IBA/CJB/DD 03fev2011