PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Guiné-Conakry inicia julgamento de supostos narcotraficantes
Conakry- Guiné-Conakry (PANA) -- Presumíveis narcotraficantes conakry- guineenses, detidos há vários meses em Conakry, devem comparecer segunda-feira próxima à abertura da sessão de julgamento de delitos graves envolvendo 115 "casos criminais" dos quais quatro por suspeitas de contrabando, soube a PANA sexta-feira de fonte judicial.
Mamady Kallo, Sathurnin Bangoura (cunhado do finado Presidente Lansana Conté), que reconheceram ambos ser traficantes de estupefacientes, durante um debate televisivo denominado "Dadis Show" e dirigido pelo então líder da Junta militar, capitão Moussa Dadis Camara, comparecerão durante o julgamento dos delitos graves.
Por seu turno, o capitão Ousmane Conté, filho mais velho do Presidente Conté, continua encarcerado no Centro de Detenção de Coronthie com dezenas de outros presumíveis narcotraficantes, dos quais vários oficiais do Exército.
"Nós reconhecemos ter cometido erros e pedimos desculpas ao povo da Guiné- Conakry", declararam na altura os dois supostos narcotraficantes, de 40 anos de idade, durante o seu encontro televisivo com o líder da Junta que ordenou o seu julgamento.
Segundo a mesma fonte, trata-se de um "julgamento de incidentes repetidos" numa altura em que, os advogados de defesa, apesar das garantias dadas pelos poderes públicos e dos meios disponibilizados, continuam a acreditar "numa politização do processo" como o defenderam recentemente antes de decretarem uma greve.
"O Conselho da Ordem dos Advogados conseguiu obter a liberdade provisória de dois oficiais da Polícia acusados de tráfico de droga, que tinha sido ordenada pelo procurador, mas impedida noutros lugares", explica a mesma fonte, acrescentando que o Governo colocou à disposição do ministro da Justiça, coronel Siba Lolhamou, uma soma de três biliões de francos guineenses (cerca de 620 mil dólares americanos).
Segundo ainda a mesma fonte, os advogados querem a todo o custo evitar "cair numa armadilha", o dos meios desembolsados para os incitar a participar "numa paródia de julgamento".
Moussa Conté, filho mais jovem do falecido Presidente, bem como os oficiais da Polícia Thermite Bakary Mara e Victor Traoré, que explicaram ao líder da Junta que eles praticavam o comércio e outras actividades lucrativas não proibidas, estão em liberdade provisória há alguns dias.
O Tribunal anulou os autos estabelecidos durante a interpelação dos supostos narcotraficantes pelos homens do tenente-coronel Moussa Tiégboro Camara, ministro da Luta Antidroga e Grande Banditismo, antes de confiar esta tarefa a juízes e outros oficiais da repressão de estupefacientes.
No entanto, vários outros presumíveis narcotraficantes, dos quais Moussa Traoré, considerado pelo coronel Tiégboro como o padrinho da droga; e Mamadou Mara, entre outros, estão em fuga desde o início, em 2009, das detenções dos supostos traficantes de droga.
O Estado confiscou recentemente em Conakry e colocou à disposição da Justiça vários bens imobiliários, apresentados à televisão, estimados cada um entre um e um milhão 500 mil dólares americanos, que pertenciam alegadamente a narcotraficantes.
Mamady Kallo, Sathurnin Bangoura (cunhado do finado Presidente Lansana Conté), que reconheceram ambos ser traficantes de estupefacientes, durante um debate televisivo denominado "Dadis Show" e dirigido pelo então líder da Junta militar, capitão Moussa Dadis Camara, comparecerão durante o julgamento dos delitos graves.
Por seu turno, o capitão Ousmane Conté, filho mais velho do Presidente Conté, continua encarcerado no Centro de Detenção de Coronthie com dezenas de outros presumíveis narcotraficantes, dos quais vários oficiais do Exército.
"Nós reconhecemos ter cometido erros e pedimos desculpas ao povo da Guiné- Conakry", declararam na altura os dois supostos narcotraficantes, de 40 anos de idade, durante o seu encontro televisivo com o líder da Junta que ordenou o seu julgamento.
Segundo a mesma fonte, trata-se de um "julgamento de incidentes repetidos" numa altura em que, os advogados de defesa, apesar das garantias dadas pelos poderes públicos e dos meios disponibilizados, continuam a acreditar "numa politização do processo" como o defenderam recentemente antes de decretarem uma greve.
"O Conselho da Ordem dos Advogados conseguiu obter a liberdade provisória de dois oficiais da Polícia acusados de tráfico de droga, que tinha sido ordenada pelo procurador, mas impedida noutros lugares", explica a mesma fonte, acrescentando que o Governo colocou à disposição do ministro da Justiça, coronel Siba Lolhamou, uma soma de três biliões de francos guineenses (cerca de 620 mil dólares americanos).
Segundo ainda a mesma fonte, os advogados querem a todo o custo evitar "cair numa armadilha", o dos meios desembolsados para os incitar a participar "numa paródia de julgamento".
Moussa Conté, filho mais jovem do falecido Presidente, bem como os oficiais da Polícia Thermite Bakary Mara e Victor Traoré, que explicaram ao líder da Junta que eles praticavam o comércio e outras actividades lucrativas não proibidas, estão em liberdade provisória há alguns dias.
O Tribunal anulou os autos estabelecidos durante a interpelação dos supostos narcotraficantes pelos homens do tenente-coronel Moussa Tiégboro Camara, ministro da Luta Antidroga e Grande Banditismo, antes de confiar esta tarefa a juízes e outros oficiais da repressão de estupefacientes.
No entanto, vários outros presumíveis narcotraficantes, dos quais Moussa Traoré, considerado pelo coronel Tiégboro como o padrinho da droga; e Mamadou Mara, entre outros, estão em fuga desde o início, em 2009, das detenções dos supostos traficantes de droga.
O Estado confiscou recentemente em Conakry e colocou à disposição da Justiça vários bens imobiliários, apresentados à televisão, estimados cada um entre um e um milhão 500 mil dólares americanos, que pertenciam alegadamente a narcotraficantes.