PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Guiné Conakry empenhada na boa governação económica
Conakry, Guiné Conakry (PANA) - O primeiro-ministro guineense, Mohamed Said Fofana, afirmou que o seu país está engajado no controlo das despesas públicas, no saneamento das finanças e no respeito da boa governação económica.
Fofana, que encerrou sábado os trabalhos do fórum económico que reuniu várias instituições internacionais, bem como doadores, disse desejar tranquilizar o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial de que a Guiné iria respeitar os seus engajamentos, nomeadamente a boa governação e os equilíbrios macroeconómicos, para provar que ela merece a redução da dívida eterna, estimada em cerca de dois biliões de dólares americanos.
Peritos das duas instituições financeiras de Bretton Woods e o Governo mantiveram desde 2010 várias sessões de trabalho sobre redução da divida de que a Guiné Conakry espera beneficar em breve.
O primeiro-ministro, que assegurou que a redução da divida do país iria beneficiar as populações, sublinhou igualmente que o Governo iria tudo fazer para propor um código de investimento atrativo aos investidores a quem ele prometeu a segurança dos seus bens, graças à modernização da justiça, em curso no país.
Na abertura das reuniões, a representante do FMI, Antoinette Sayed, afirmou que a Guiné Conakry é um "país de parodoxos", visto que possui enormes recursos naturais, mas permanece um dos países mais pobres do mundo.
Segundo ela, o regime de transição (2009-2010) deixou detrás dele grandes desequilíbrios macroeconómicos, um enorme defice orçamental, uma moeda que se desvalorizou rapidamente e uma inflação anual que se estimava em mais de 20 porcento em finais de 2010, enquanto as reservas do Banco Central estavam esgotadas e o país acumulou atrasos junto dos seus credores externos.
Sayed assegurou que desde o fim da transição "vários progressos foram realizados" para lutar contra o desequílibrio e melhorar as pespetivas de crescimento e do controlo fiscal.
Ela anunciou que no início desta semana o FMI e o Banco Mundial transmitiram aos seus Conselhos de Administração os relatórios que permitem apoiar o pedido da Guiné Conakry para beneficiar, nas próximas semanas, da iniciaitva dos Países Pobres Altamente Endividados (PPAE).
-0- PANA AC/SSB/MAR/TON 16set2012
Fofana, que encerrou sábado os trabalhos do fórum económico que reuniu várias instituições internacionais, bem como doadores, disse desejar tranquilizar o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial de que a Guiné iria respeitar os seus engajamentos, nomeadamente a boa governação e os equilíbrios macroeconómicos, para provar que ela merece a redução da dívida eterna, estimada em cerca de dois biliões de dólares americanos.
Peritos das duas instituições financeiras de Bretton Woods e o Governo mantiveram desde 2010 várias sessões de trabalho sobre redução da divida de que a Guiné Conakry espera beneficar em breve.
O primeiro-ministro, que assegurou que a redução da divida do país iria beneficiar as populações, sublinhou igualmente que o Governo iria tudo fazer para propor um código de investimento atrativo aos investidores a quem ele prometeu a segurança dos seus bens, graças à modernização da justiça, em curso no país.
Na abertura das reuniões, a representante do FMI, Antoinette Sayed, afirmou que a Guiné Conakry é um "país de parodoxos", visto que possui enormes recursos naturais, mas permanece um dos países mais pobres do mundo.
Segundo ela, o regime de transição (2009-2010) deixou detrás dele grandes desequilíbrios macroeconómicos, um enorme defice orçamental, uma moeda que se desvalorizou rapidamente e uma inflação anual que se estimava em mais de 20 porcento em finais de 2010, enquanto as reservas do Banco Central estavam esgotadas e o país acumulou atrasos junto dos seus credores externos.
Sayed assegurou que desde o fim da transição "vários progressos foram realizados" para lutar contra o desequílibrio e melhorar as pespetivas de crescimento e do controlo fiscal.
Ela anunciou que no início desta semana o FMI e o Banco Mundial transmitiram aos seus Conselhos de Administração os relatórios que permitem apoiar o pedido da Guiné Conakry para beneficiar, nas próximas semanas, da iniciaitva dos Países Pobres Altamente Endividados (PPAE).
-0- PANA AC/SSB/MAR/TON 16set2012