Guiné-Conakry condena morte de docente em França por adepto argelino
Conakry, Guiné-Conakry (PANA) – O Presidente conakry-guineense, Alpha Condé, condenou "com a última energia a agressão física” que provocou a morte, em Rouen (França), do professor universitário guineense Mamoudou Barry por um adepto argelino, pouco antes da final Senegal-Argélia da 32ª edição do Campeonato Africano das Nações (CAN) de futebol.
Segundo um comunicado da Presidência da República, distribuído domingo à noite, em Conakry, o chefe de Estado guineense exprimiu a sua tristeza e a sua compaixão à família do professor-pesquisador, doutor em direito pela Universidade de Rouen.
A mesma fonte precisa que o Governo está a acompanhar de perto com as autoridades francesas a evolução “deste caso sombrio e triste”.
O docente universitário de 31 anos de idade teria sido atacado à frente da sua esposa por um cidadão argelino que o teria tomado por um Senegalês, pouco antes da final que foi ganha pelos “Fennecs” da Argélia face aos “Leões” do Senegal por 1-0.
Segundo a mesma fonte, Barry foi espancado violentamente, sexta-feira última, pouco antes da final, o que provocou a sua transferência para o hospital onde ele faleceu 24 horas mais tarde.
O embaixador da Guiné-Conakry, em França, Amara Camara, afirmou esta segunda-feira numa emissão da rádio nacional que o principal suspeito foi detido pela Polícia francesa.
Casado e pai de um filho, o finado dividia a sua vida entre o seu país natal (Guiné-Conakry) e França, onde ele dava aulas.
-0- PANA AC/JSG/FK/IZ 22julho2019